São os guichés na linguagem do jornalista congolês Cédric Kalonji, são os caça-mola na linguagem do jornalista moçambicano Nicolau Malhope: "Um repórter do @Verdade infiltrou-se no dia-a-dia da polícia de trânsito e, com a conivência de um dos agentes, verificou como e em que circunstâncias, no Grande Maputo, os automobilistas são extorquidos. Grosso modo, todos os carros têm algum problema mas os motoristas não sabem que multas correspondem às infracções que cometem. (...) Estamos na EN1, perto de um posto de controlo, onde os agentes da Polícia de Trânsito (PT), os da Polícia da Protecção (PP, vulgos “cinzentinhos”) e os da Polícia Municipal (PM) exercem a sua actividade de ‘caça-mola’."
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
8 comentários:
com AKM!
a "extorquir" os pobres automobilistas!
em nome da lei e ordem!
PRM!
O pior é que toda a gente sabe o quanto este assunto têm barbas brancas. Quase todos os problemas que o país enfrenta as soluções já foram identificadas, o único problema que temos são as pessoas que deviam administrar o antídoto para que a máquina andasse, enfim, essas estão donte!!! E não é o problema de antídoto que não serve, pelo contrário, são algumas pessoas (dirigentes) que não se importam de ver o país.
Um abraço
enquanto continuarem assim, vai ficar dificil ajudar.
o governo tem que tomar medidas rapido.
tem que entender a situacao e facilitar.
se complicar, vai dar-se mal, nao ha muito tempo.
fazer filmes, vai complicar.
tem que resolver problemas.
Infelizmente uma prática a nível nacional.
Ainda recentemente, no controlo da ponte do Alto-Ligonha (fronteira entre Zambézia e Nampula), depois de vistoriarem tudo e não encontrarem nada ilegal, vieram com uma estória sobre a canopy (de origem) que não constava do livrete, logo a multa era de 40 mil meticais (novos)... tudo isto nas barbas do Inspector que, vindo de Nampula lá se encontrava, à paisana, em serviço e a "facturar".
Depois de muita conversa, como tivessemos urgência em seguir viagem acabámos por "gratificar" com mil meticais, seguindo o velho princípio: "em roma, como os romanos".
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A solução pratica é um catálogo do governo com as multas aplicáveis por cada tipo de Infracção à Lei de Trânsito
gratificar = corromper?
convido-vos a um pequeno exercicio.
o prolongamento da J,Nherere esta fechado mais concretamente na Zona da fonte ferroviaria isto é mais para o fim do mercado Xiquelene.A razao da interrupcao sao as obras da da via. mas na realidade qualquer carro pode passar mediante o pagamento de 20 MT aos cinzentinhos que por ai ficam.Minha curiosidade vez ver uns 5 carros (chapas ) entregando os 20 MT aos cinzentinhos duma foema tao normal como se estivessimo na portagem da TRAC .
deviam estar mesmo com mta pressa, pra 'dar' 1.000 mtn assim de bandeja.
ao menos podiam ter pgtando ke artigo é esse sobre o Canopy...
enfim... parece-me que voces facilitaram demasiado
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