30 junho 2017

Entregue 34.º livro+próximo livro+provas editoriais de seis livros

1. Entreguei hoje à editora os materiais do 34.º livro da coleção "Cadernos de Ciências Sociais" da "Escolar Editora" intitulado "O que é cidadania?", com autoria de Amélia Cazalma de Angola, Teresa Manjate de Moçambique e Mary Castro do Brasil, fotos abaixo.
2. O 35.º livro da coleção chamar-se-á "O que é mudança climática?", com data de entrega dos materiais aprazada para 30 de Julho e autoria de Ana Monteiro de Portugal, Mohsin Sidat de Moçambique, Thales de Andrade do Brasil e Carlos Manuel Serra de Moçambique, fotos abaixo.
3. Recebi ontem as provas editoriais de seis livros da coleção, cujas correções entrego à "Escolar Editora" na próxima segunda-feira, foto abaixo.

29 junho 2017

Ensino: qualidade e assiduidade [11]

-"[...] a falta de aplicação das medidas correctivas aos professores faltosos, nos distritos, e a falta de controlo da assiduidade estão entre os factores que ditam o fraco aproveitamento escolar. [...] Quando ao absentismo dos alunos nas escolas, a fonte atribui a culpa aos pais e encarregados de educação que não olham à escola como uma prioridade para os seus educandos." Aqui.
-"[...] o absentismo dos alunos, nas zonas rurais, está ligado a aspectos culturais, como é o caso dos ritos de iniciação, onde as crianças são obrigadas a interromper as aulas para atender as obrigações." Aqui.
Número anterior aqui, número inaugural aquiA propósito do citado triplo sentido político, defendo que três fenómenos devem ser considerados: (1) exaltação dos feitos nacionais e/ou partidários, (2) reprodução das diferenças sociais através da clivagem ensino privado/ensino público e (3) concepção instrumental e técnica dos cursos e dos níveis.  [foto reproduzida com a devida vénia daqui]

28 junho 2017

A síndrome do mylove [7]

Entre escárnio e resignação, passantes largam frases compensatórias: "Ali vão os bois! (em Xangaan: A ti homo!)". Há quem acrescente: "Para o matadouro! (A thomo tiya kudlayiwene)"
Número anterior aqui, número inaugural aqui. Escrevi no número anterior que  as pessoas são colocadas em carroçarias vazias, ensardinhadas não importa como nem quando. Como se gado fossem, tal como a imagem em epígrafe dualmente mostra. Aprofundemos. O acesso à carroçaria não é por regra feito com um escadote, é à força de braço; não há cadeiras, não há protecção contra o vento e o pó, não há alpendre, tudo isso se passa em ourloves circulando frequentemente em más condições mecânicas [foto reproduzida daqui]

27 junho 2017

Ensino: qualidade e assiduidade [10]

-"[...] a falta de aplicação das medidas correctivas aos professores faltosos, nos distritos, e a falta de controlo da assiduidade estão entre os factores que ditam o fraco aproveitamento escolar. [...] Quando ao absentismo dos alunos nas escolas, a fonte atribui a culpa aos pais e encarregados de educação que não olham à escola como uma prioridade para os seus educandos." Aqui.
-"[...] o absentismo dos alunos, nas zonas rurais, está ligado a aspectos culturais, como é o caso dos ritos de iniciação, onde as crianças são obrigadas a interromper as aulas para atender as obrigações." Aqui.
Número anterior aqui, número inaugural aquiEm que sentido? Num triplo sentido: (1) servir objectivos nacionais e constitucionais, (2) servir a hegemonia dos grupos dirigentes e (3) servir os interesses do Capital e do mercado.  [foto reproduzida com a devida vénia daqui]

26 junho 2017

Uma crónica semanal

Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato. Nota: "Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre com 148 palavras na página 19. Confira na edição 1224 de 23/06/2017, aqui.

Um prisma sobre Moçambique

Um prisma sobre Moçambique através do mais recente número de um boletim editado por Joseph Hanlon, aqui.
Nota às 17:58 de 26/06/2017: por lapso o documento colocado no link acima estava errado. A emenda foi efectuada há momentos. As minhas desculpas.

25 junho 2017

Moçambique faz 42 anos hoje

Hoje, 25 de Junho de 2017, o nosso país faz 42 anos, pois nasceu a 25 de Junho de 1975. O aniversário do nosso jovem país não deve conjugar-se no presente do indicativo, mas no futuro. Tenhamos orgulho nele, tenhamos orgulho na nossa pátria sejam quais forem os problemas e os desencontros. E ao tê-lo e ao praticá-lo, ao orgulho, façamos nossas também as outras pátrias. Com as raízes aqui, sejamos a todo o momento a copa do mundo, frondosa e hospitaleira. Oiçam o hino nacional aqui. Finalmente, para aqueles que eventualmente por aqui passarem e hoje também façam anos, parabéns habitados pela saúde.

A síndrome do mylove [6]

Entre escárnio e resignação, passantes largam frases compensatórias: "Ali vão os bois! (em Xangaan: A ti homo!)". Há quem acrescente: "Para o matadouro! (A thomo tiya kudlayiwene)"
Número anterior aqui, número inaugural aqui. Escrevi no número anterior que responder à necessidade de transporte público requer que certas condições estejam reunidas para o bem-estar e  a segurança dos passageiros. Ora, pelo que os ourloves que circulam na cidade de Maputo mostram, essas condições não existem. Efectivamente, as pessoas são colocadas em carroçarias vazias, ensardinhadas não importa como nem quando. Como se gado fossem, tal como a imagem em epígrafe dualmente mostra. [foto reproduzida daqui]

Um prisma sobre Moçambique

Um prisma sobre Moçambique através do mais recente número de um boletim editado por Joseph Hanlon, aqui.

24 junho 2017

Uma coluna de ironia

Na última página do semanário "Savana" existe uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1224, de 23/06/2017, disponível na íntegra aqui.

23 junho 2017

Ensino: qualidade e assiduidade [9]

-"[...] a falta de aplicação das medidas correctivas aos professores faltosos, nos distritos, e a falta de controlo da assiduidade estão entre os factores que ditam o fraco aproveitamento escolar. [...] Quando ao absentismo dos alunos nas escolas, a fonte atribui a culpa aos pais e encarregados de educação que não olham à escola como uma prioridade para os seus educandos." Aqui.
-"[...] o absentismo dos alunos, nas zonas rurais, está ligado a aspectos culturais, como é o caso dos ritos de iniciação, onde as crianças são obrigadas a interromper as aulas para atender as obrigações." Aqui.
Número anterior aqui, número inaugural aquiSeja qual for o nível de ensino que consideremos (primário, secundário, técnico-profissional ou universitário), a primeira preocupação de qualquer Estado (e, especialmente, dos Estados que se confundem com os partidos políticos hegemónicos) é de natureza eminentemente política. Em que sentido? [foto reproduzida com a devida vénia daqui]

22 junho 2017

A síndrome do mylove [5]

Entre escárnio e resignação, passantes largam frases compensatórias: "Ali vão os bois! (em Xangaan: A ti homo!)". Há quem acrescente: "Para o matadouro! (A thomo tiya kudlayiwene)"
Número anterior aqui, número inaugural aqui. Escrevi no número anterior haver dois tipos de pessoas que acreditam na função social dos loves: as que não os usam e as que deles fazem uso diário. Função social em que sentido? No sentido de responder a uma necessidade, a do transporte público. Amplio, agora, o tema. Responder à necessidade de transporte público requer que certas condições estejam reunidas para o bem-estar e  a segurança dos passageiros. [foto reproduzida daqui]

21 junho 2017

Ensino: qualidade e assiduidade [8]

-"[...] a falta de aplicação das medidas correctivas aos professores faltosos, nos distritos, e a falta de controlo da assiduidade estão entre os factores que ditam o fraco aproveitamento escolar. [...] Quando ao absentismo dos alunos nas escolas, a fonte atribui a culpa aos pais e encarregados de educação que não olham à escola como uma prioridade para os seus educandos." Aqui.
-"[...] o absentismo dos alunos, nas zonas rurais, está ligado a aspectos culturais, como é o caso dos ritos de iniciação, onde as crianças são obrigadas a interromper as aulas para atender as obrigações." Aqui.
Número anterior aqui, número inaugural aquiEntão, se o ensino não é neutro, não é nada fácil definir qualidade. Se me permitirem, vou partir do princípio de que essa qualidade é poligonal e tem de ser aferida pelo menos a quatro níveis: politicamente, tecnicamente, socialmente e ludicamente. O que pretendo dizer com isso? [foto reproduzida com a devida vénia daqui]

20 junho 2017

Comunicado do CPMO do BM

Leia o mais recente comunicado do Comité de Política Monetária do Banco de Moçambique, com data de ontem, aqui.

Uma página de ironia no Faísca

Existe no Faísca [jornal editado em Lichinga, capital provincial do Niassa] uma página de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "Kucela" [em Yaawokucela significa amanhecer]. Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Ei-la, logo abaixo, reproduzida da edição 705 de 19/06/2017 consultável na íntegra aqui [amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato].

19 junho 2017

A síndrome do mylove [4]

Entre escárnio e resignação, passantes largam frases compensatórias: "Ali vão os bois! (em Xangaan: A ti homo!)". Há quem acrescente: "Para o matadouro! (A thomo tiya kudlayiwene)"
Número anterior aqui, número inaugural aqui. Escrevi no número anterior haver dois tipos de pessoas que acreditam na função social dos loves: as que não os usam e as que deles fazem uso diário. Função social em que sentido? No sentido de responder a uma necessidade, a do transporte público. [foto reproduzida daqui]

Uma crónica semanal

Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato. Nota: "Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre com 148 palavras na página 19. Confira na edição 1223 de 16/06/2017, aqui.

18 junho 2017

Imagens de um lançamento

Foi na tarde de sexta-feira lançado no Instituto Superior de Ciências de Saúde, cidade de Maputo, o livro "Como se produz a cultura do medo'" da coleção Cadernos de Ciências Sociais da Escolar Editora, com uma intervenção de Bóia Júnior, co-autor. Seguem-se imagens do evento.
Na foto em epígrafe, o Doutor Bóia Júnior do lado esquerdo, acompanhado pelo Dr. Inácio Mondlane, director do Instituto Superior de Ciências de Saúde.