Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
6 comentários:
É o problema de mentalidade dos larápios, associado ao facto de negligência, quer da instituição, neste caso a RM, quer da polícia por permitirem que o tal equipamento fosse roubado sem, no entanto, garantirem protecção reforçada ao local. Infelizmente aloca-se mais efectivo policial ou para-militar, guardas, etc as casas dos nossos dirigentes quando deviam estar também a proteger os equipamentos de valores indescritíveis. Enfim, é a nossa polícia, não é a melhor mas é nossa!
Um abraço
Ás vezes trabalha bem, demais.
Mas também, quem não falha?
Aquela dos sabotadores de Cabora Bassa, foi um bom trabalho.
Bom mesmo.
Eficiente, e muito diligente.
Os tribunais é que estragaram tudo!
Ora, ora, o que importa tratar-se de estação Sismológica, Posto de Saúde, Antena de repetição de sinal celular, Electrobomba rural, etc.?
O Importante é haver mercado. É há!
Os PAINÉIS solares podem alimentar o rádio, carregar bateria do Celular, etc., logo, estando ali tão à mão porque não sacar.
O aparelho de medição, dá um pouco mais trabalho ... exige pesquisa de mercado.
Mas o nosso "amigo ladrão", espírito empreendedor, aceita arriscar o seu precioso tempo nessa pesquisa...
Mesmo que estivesse guardada 24x24 horas, haveria sempre a possibilidade de algum dos nossos irmãos, com capacidades para se tornarem invisíveis retirarem o material "numa boa".
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Sobre invisibilidade: Uma estória que recentemente ouvi na zona de Morrumbala.
Um camponês resolveu ir a Nampula vender 5 cabeças de gado bovino. Não conseguia transporte.
Solução: com sua "droga" tornou os bois invísiveis e imateriais e "meteu-os" na pasta como se fossem simples envelopes.
Entra no chapa com sua pasta (o dono não sente o peso dos "envelopes" mas o carro sente!).
Ao petender arrancar, o motorista sente dificulade, o carro não arranca (pudera, 5 bois).
Conhecedor deste tipo de "manobras" o motorista manda sair os passageiros um a um e observa o comportamento do carro. Quando sai o dono dos bois com sua pasta, a suspensão do carro sobe.
O motorista devolve o dinheiro da passagem ao dono dos bois e segue viajem.
Garantiram-me a "pés-juntos" que este tipo de situações são frequentes: isto e muito mais!
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Perante tamanhos poderes, quem conseguirá impedir o desvio de 3 panéis e um qualquer outro aparelho numa desprotegida Estação Sismológica.
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Mas que perverso nesta história dos bois!!! Em meio a esta tragédia, consegui rir.
Pois, Professor, a estória dos bois veio na sequência desta cena real:
Mandei comprar um cabrito. Passado algum tempo veio o trabalhador dizer-me: “não vale a pena, os cabritos que há estão todos muito magros; isto é gente de Morrumbala que trás os cabritos e para não pagar transporte nos chapas, mete os cabritos todos numa pasta, ficam invisíveis, fazem a viagem sem pagar, mas quando voltam a visíveis, estão magros. Neste tempo de muito capim os cabritos deviam estar gordos. Não vale a pena; são cabritos com droga".
Socorri-me das galinhas!
Há estórias lindas por este nosso país rural.
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Humor e boa disposição, porque para desgraças já basta.
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