15 junho 2009

Adeus Ricardo, jazzemos até ao fim


Foi hoje a enterrar Ricardo Rangel (1924/2009). O jazz acompanhou-o, o pedido foi seu ("quero jazz no meu funeral", como salienta o "Savana"). A foto consta do facebook do Ferreira Mendes, aqui.
Adenda: a primeira vez que vi Ricardo foi em 1960, creio. Houve uma invasão de mosquitos no antigo Liceu Salazar (actual Escola Secundária Josina Machel), cidade de Maputo, não havia meio de desinfestarem o edifício, os alunos (entre os quais eu) protestaram em massa e foram até ao então Rádio Clube de Moçambique (Rádio Moçambique hoje). O fotógrafo Rangel seguiu-nos todo o trajecto, fotografando sempre.

3 comentários:

Viriato Dias disse...

Espero que os municípios tenham a grande visão de lhe atribuir uma rua, ao invés de nos deparar com ruas cujos nomes, quando consultados à História, os seus feitos são simplesmente um golpe de Estado que fizeram contra x ou y, matando e pilhando seus povos para chegarem ao poder a todo o custo. Quantos como Rangel que já mereciam uma estátua, ou a toponímia de uma rua pelos seus tributos a causa nacional. Uma homenagem já era muito. País pequeno não faz a ninguém a gente grande, cito o professor J. H. Saraiva.

Um abraço

Anónimo disse...

Prof.
Que tal atribuir a Rua Araujo a este homem(ele tirou muitas fotos nesta rua vide filme dele exibido na Sexta feira na TIM), ele adorava as mulheres e os meninos de rua.
Descanse em paz teacher da fotografia.

Anónimo disse...

Rua de Araujo, já é Rua de Bagamoyo, porque tambem o Samora Machel adorava aquele lugar,

M