Na última página do semanário "Savana" existe uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1277, de 29/06/2018, disponível na íntegra com 26 páginas aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
30 junho 2018
29 junho 2018
28 junho 2018
27 junho 2018
Para a psicologia dos rumores em Moçambique [68]
-Lenda urbana, boato ou rumor é "um relato anónimo, breve, com múltiplas variantes, de conteúdo surpreendente, contado como verdadeiro e recente num meio social do qual exprime de maneira simbólica os medos e as aspirações" (in Renard, Jean-Bruno, Rumeurs et légendes urbaines. Paris: PUF, 2006, 3.e éd., p. 6).
-"Gente idosa e residente em Chitima acredita que nas mediações daquele povoado há rios povoados por Crocodilos e que apesar deste animal ser de difícil aquisição, um experiente premeditou este acto, tendo colhido e devidamente conservado partes de bílis deste animal, com o intuito de dizimar vidas. Esta asserção vem ao de cima por experiências amargas do passado e que virou lenda naquele povoado!" Aqui.
-No "Notícias" de 21 de Outubro de 2016: "Cinco indivíduos indiciados de extracção de bílis de 24 crocodilos na albufeira de Cahora-Bassa estão a responder em juízo na província de Tete. O caso é deveras preocupante pois o veneno deste líquido é letal. Até ao momento não são conhecidas as razões da sua extracção e o paradeiro desta substância." Aqui.
Número inaugural aqui, número anterior aqui.
-"Gente idosa e residente em Chitima acredita que nas mediações daquele povoado há rios povoados por Crocodilos e que apesar deste animal ser de difícil aquisição, um experiente premeditou este acto, tendo colhido e devidamente conservado partes de bílis deste animal, com o intuito de dizimar vidas. Esta asserção vem ao de cima por experiências amargas do passado e que virou lenda naquele povoado!" Aqui.
-No "Notícias" de 21 de Outubro de 2016: "Cinco indivíduos indiciados de extracção de bílis de 24 crocodilos na albufeira de Cahora-Bassa estão a responder em juízo na província de Tete. O caso é deveras preocupante pois o veneno deste líquido é letal. Até ao momento não são conhecidas as razões da sua extracção e o paradeiro desta substância." Aqui.
Número inaugural aqui, número anterior aqui.
Escrevi no número anterior que as pessoas de Chitima dispensaram a evidência empírica, bastou-lhes a crença, uma crença que opera como causa que faz sempre sentido. E acrescento agora: esta é uma mera hipótese. Hipótese que se aplica, também, a todos aqueles que, em jornais, redes sociais e blogues, adoptaram - por inteiro ou como possibilidade - a malévola bílis crocodilácia como causa da tragédia de Chitima.
26 junho 2018
25 junho 2018
Moçambique faz 43 anos hoje
Hoje, 25 de Junho de 2018, o nosso país faz 43 anos, datando a independência nacional de 25 de Junho de 1975. O aniversário do nosso jovem país não deve conjugar-se no presente do indicativo, mas no futuro. Tenhamos orgulho nele, tenhamos orgulho na nossa pátria sejam quais forem os problemas e os desencontros. E ao tê-lo e ao praticá-lo, ao orgulho, façamos nossas também as outras pátrias. Com as raízes aqui, sejamos a todo o momento a copa do mundo, frondosa e hospitaleira. Oiçam o hino nacional aqui. Finalmente, para aqueles que eventualmente por aqui passarem e hoje também façam anos, parabéns habitados pela saúde.
Uma coluna semanal
Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato. Nota: "Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre na página 19. Confira na edição 1276 de 22/06/2018, aqui. Sinopse do livro aqui.
Nota: duas gralhas no jornal: onde está 583 no topo direito devia estar 585; onde está [7] no título devia estar [8].
Nota: duas gralhas no jornal: onde está 583 no topo direito devia estar 585; onde está [7] no título devia estar [8].
24 junho 2018
Quanto mais planetários, mais aldeãos
Quanto mais forte é a universalização da vida e da história pela internet, pelo celular e pelos aviões, mais intensa é a procura, a reprocura ou o fabrico da identidade local, dos nichos pequenos, dos espaços familiares, dos pequenos grupos; quanto mais longe vamos, mais perto queremos estar; quanto mais planetários, mais aldeãos.
23 junho 2018
Uma coluna de ironia
Na última página do semanário "Savana" existe uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1276, de 22/06/2018, disponível na íntegra com 31 páginas aqui.
22 junho 2018
21 junho 2018
Para a psicologia dos rumores em Moçambique [67]
-Lenda urbana, boato ou rumor é "um relato anónimo, breve, com múltiplas variantes, de conteúdo surpreendente, contado como verdadeiro e recente num meio social do qual exprime de maneira simbólica os medos e as aspirações" (in Renard, Jean-Bruno, Rumeurs et légendes urbaines. Paris: PUF, 2006, 3.e éd., p. 6).
-"Gente idosa e residente em Chitima acredita que nas mediações daquele povoado há rios povoados por Crocodilos e que apesar deste animal ser de difícil aquisição, um experiente premeditou este acto, tendo colhido e devidamente conservado partes de bílis deste animal, com o intuito de dizimar vidas. Esta asserção vem ao de cima por experiências amargas do passado e que virou lenda naquele povoado!" Aqui.
-No "Notícias" de 21 de Outubro de 2016: "Cinco indivíduos indiciados de extracção de bílis de 24 crocodilos na albufeira de Cahora-Bassa estão a responder em juízo na província de Tete. O caso é deveras preocupante pois o veneno deste líquido é letal. Até ao momento não são conhecidas as razões da sua extracção e o paradeiro desta substância." Aqui.
Número inaugural aqui, número anterior aqui. Recordo a terceira e última pergunta sugerida aqui, a saber: Se a crença é subjectivamente sentida como verdadeira, qual a razão ou quais as razões?
-"Gente idosa e residente em Chitima acredita que nas mediações daquele povoado há rios povoados por Crocodilos e que apesar deste animal ser de difícil aquisição, um experiente premeditou este acto, tendo colhido e devidamente conservado partes de bílis deste animal, com o intuito de dizimar vidas. Esta asserção vem ao de cima por experiências amargas do passado e que virou lenda naquele povoado!" Aqui.
-No "Notícias" de 21 de Outubro de 2016: "Cinco indivíduos indiciados de extracção de bílis de 24 crocodilos na albufeira de Cahora-Bassa estão a responder em juízo na província de Tete. O caso é deveras preocupante pois o veneno deste líquido é letal. Até ao momento não são conhecidas as razões da sua extracção e o paradeiro desta substância." Aqui.
Número inaugural aqui, número anterior aqui. Recordo a terceira e última pergunta sugerida aqui, a saber: Se a crença é subjectivamente sentida como verdadeira, qual a razão ou quais as razões?
Nas condições sociais que são as suas (fraco domínio das relações sociais e naturais), as pessoas de Chitima (e não só daqui) fazem do crocodilo uma espécie de chave-mestra que abre todas as fechaduras sociais do Perigo, do Mal e das Trevas. Dispensam a evidência empírica, basta-lhes a crença, uma crença que opera como causa que faz sempre sentido.
20 junho 2018
19 junho 2018
18 junho 2018
Uma coluna semanal
Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato. Nota: "Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre na página 19. Confira na edição 1275 de 15/06/2018, aqui. Sinopse do livro aqui.
17 junho 2018
Para a psicologia dos rumores em Moçambique [66]
-Lenda urbana, boato ou rumor é "um relato anónimo, breve, com múltiplas variantes, de conteúdo surpreendente, contado como verdadeiro e recente num meio social do qual exprime de maneira simbólica os medos e as aspirações" (in Renard, Jean-Bruno, Rumeurs et légendes urbaines. Paris: PUF, 2006, 3.e éd., p. 6).
-"Gente idosa e residente em Chitima acredita que nas mediações daquele povoado há rios povoados por Crocodilos e que apesar deste animal ser de difícil aquisição, um experiente premeditou este acto, tendo colhido e devidamente conservado partes de bílis deste animal, com o intuito de dizimar vidas. Esta asserção vem ao de cima por experiências amargas do passado e que virou lenda naquele povoado!" Aqui.
-No "Notícias" de 21 de Outubro de 2016: "Cinco indivíduos indiciados de extracção de bílis de 24 crocodilos na albufeira de Cahora-Bassa estão a responder em juízo na província de Tete. O caso é deveras preocupante pois o veneno deste líquido é letal. Até ao momento não são conhecidas as razões da sua extracção e o paradeiro desta substância." Aqui.
Número inaugural aqui, número anterior aqui. Finalmente, passo à terceira e última pergunta sugerida aqui, a saber: Se a crença é subjectivamente sentida como verdadeira, qual a razão ou quais as razões?
-"Gente idosa e residente em Chitima acredita que nas mediações daquele povoado há rios povoados por Crocodilos e que apesar deste animal ser de difícil aquisição, um experiente premeditou este acto, tendo colhido e devidamente conservado partes de bílis deste animal, com o intuito de dizimar vidas. Esta asserção vem ao de cima por experiências amargas do passado e que virou lenda naquele povoado!" Aqui.
-No "Notícias" de 21 de Outubro de 2016: "Cinco indivíduos indiciados de extracção de bílis de 24 crocodilos na albufeira de Cahora-Bassa estão a responder em juízo na província de Tete. O caso é deveras preocupante pois o veneno deste líquido é letal. Até ao momento não são conhecidas as razões da sua extracção e o paradeiro desta substância." Aqui.
Número inaugural aqui, número anterior aqui. Finalmente, passo à terceira e última pergunta sugerida aqui, a saber: Se a crença é subjectivamente sentida como verdadeira, qual a razão ou quais as razões?
16 junho 2018
Uma coluna de ironia
Na última página do semanário "Savana" existe uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1275, de 15/06/2018, disponível na íntegra com 27 páginas aqui.
15 junho 2018
A História é um desporto de combate
Há quem pense que a História é um desporto de pesca: vai-se à procura da verdade, com esforço ela surge, a verdade pré-existe ao historiador.
Porém, na História os problemas da verdade são complexos e delicados. Nunca são naturais, mas sociais. E porque sociais, são sempre processo, interrogação, dúvida e luta. Para adaptar uma imagem de Pierre Bourdieu, a História é um desporto de combate.
E talvez não seja a verdade em si que importa, mas a verdade partilhada por muitos ou por todos em processo permanente e colectivo de ganho consciente. A verdade é, afinal, sempre um acordo, talvez essa seja afinal a verdade da verdade.
Porém, na História os problemas da verdade são complexos e delicados. Nunca são naturais, mas sociais. E porque sociais, são sempre processo, interrogação, dúvida e luta. Para adaptar uma imagem de Pierre Bourdieu, a História é um desporto de combate.
E talvez não seja a verdade em si que importa, mas a verdade partilhada por muitos ou por todos em processo permanente e colectivo de ganho consciente. A verdade é, afinal, sempre um acordo, talvez essa seja afinal a verdade da verdade.
14 junho 2018
Poucos
O comum de nós vive a vida, poucos são aqueles que, interrogando-a nos seus menos visíveis alicerces, a questionam e lutam para a tornar diferente e mais solidária. A vida diferente e mais solidária tem sido e será sempre obra desses poucos, como poucos serão os da maioria que disso saberão ou admitirão.
13 junho 2018
12 junho 2018
Para a psicologia dos rumores em Moçambique [65]
-Lenda urbana, boato ou rumor é "um relato anónimo, breve, com múltiplas variantes, de conteúdo surpreendente, contado como verdadeiro e recente num meio social do qual exprime de maneira simbólica os medos e as aspirações" (in Renard, Jean-Bruno, Rumeurs et légendes urbaines. Paris: PUF, 2006, 3.e éd., p. 6).
-"Gente idosa e residente em Chitima acredita que nas mediações daquele povoado há rios povoados por Crocodilos e que apesar deste animal ser de difícil aquisição, um experiente premeditou este acto, tendo colhido e devidamente conservado partes de bílis deste animal, com o intuito de dizimar vidas. Esta asserção vem ao de cima por experiências amargas do passado e que virou lenda naquele povoado!" Aqui.
-No "Notícias" de 21 de Outubro de 2016: "Cinco indivíduos indiciados de extracção de bílis de 24 crocodilos na albufeira de Cahora-Bassa estão a responder em juízo na província de Tete. O caso é deveras preocupante pois o veneno deste líquido é letal. Até ao momento não são conhecidas as razões da sua extracção e o paradeiro desta substância." Aqui.
Número inaugural aqui, número anterior aqui. No número anterior dei conta da segunda pergunta, a saber: É a crença objectivamente falsa, mas subjectivamente sentida como verdadeira? Sim, a resposta é positiva, respondi.
Na verdade, no imaginário popular não está em causa a pesquisa laboratorial da bílis do crocodilo, como preocupação isso não é possível nas condições sociais e tecnológicas locais. O que está em causa, o que constitui a coluna vertebral da crença é que ela é considerada verdadeira, faz sentido, tem sentido. A crença é falsa para muitos de nós, mas verdadeira para muitas pessoas em Chitima e em outros locais.
-"Gente idosa e residente em Chitima acredita que nas mediações daquele povoado há rios povoados por Crocodilos e que apesar deste animal ser de difícil aquisição, um experiente premeditou este acto, tendo colhido e devidamente conservado partes de bílis deste animal, com o intuito de dizimar vidas. Esta asserção vem ao de cima por experiências amargas do passado e que virou lenda naquele povoado!" Aqui.
-No "Notícias" de 21 de Outubro de 2016: "Cinco indivíduos indiciados de extracção de bílis de 24 crocodilos na albufeira de Cahora-Bassa estão a responder em juízo na província de Tete. O caso é deveras preocupante pois o veneno deste líquido é letal. Até ao momento não são conhecidas as razões da sua extracção e o paradeiro desta substância." Aqui.
Número inaugural aqui, número anterior aqui. No número anterior dei conta da segunda pergunta, a saber: É a crença objectivamente falsa, mas subjectivamente sentida como verdadeira? Sim, a resposta é positiva, respondi.
Na verdade, no imaginário popular não está em causa a pesquisa laboratorial da bílis do crocodilo, como preocupação isso não é possível nas condições sociais e tecnológicas locais. O que está em causa, o que constitui a coluna vertebral da crença é que ela é considerada verdadeira, faz sentido, tem sentido. A crença é falsa para muitos de nós, mas verdadeira para muitas pessoas em Chitima e em outros locais.
11 junho 2018
Uma coluna semanal
Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato. Nota: "Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre na página 19. Confira na edição 1274 de 08/06/2018, aqui. Sinopse do livro aqui.
10 junho 2018
Quando somos multidão
Quando somos multidão e pessoas cruzando-se nas mais variadas direcções como se tudo fosse arbitrário e aleatório, dificilmente aceitamos que estamos confrontados com um sistema de vida, com um determinado padrão de relações sociais, com uma estrutura precisa. E não poucas vezes, de tanto sermos sistema, exigimo-lo sem exigir, amamo-lo sem amar, somos sem sabermos, conformamo-nos sem necessidade de um bastão.
09 junho 2018
Uma coluna de ironia
Na última página do semanário "Savana" existe uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1274, de 08/06/2018, disponível na íntegra com 27 páginas aqui.
08 junho 2018
Um prisma sobre Moçambique
07 junho 2018
Saiba do Niassa através do "Faísca"
06 junho 2018
O grande desafio
Se admitimos que as pessoas são boas ou más em si, à partida, independentemente dos sistemas e das relações sociais, como que dependendo de um auto-gerado trajecto genético, então nenhum sistema social será mais do que a formulação redundante dessa crença. Mas se admitirmos que as pessoas são boas ou más em função dos sistemas sociais nos quais são socializadas desde que nascem, então temos possibilidades de introduzir a esperança em todos os mecanismos sociais, a começar pela educação. Nessa esperança, sempre em processo, não pode, porém, habitar a deriva autoritária que consiste em acreditar que é pela força que os seres humanos se tornam socialmente melhores. Então, o grande desafio da humanidade talvez consista em saber como ter a força de criar sistemas sociais melhorados sem recurso à força, mas, também, sem recurso à ingenuidade nefelibata.
05 junho 2018
Para a psicologia dos rumores em Moçambique [64]
-Lenda urbana, boato ou rumor é "um relato anónimo, breve, com múltiplas variantes, de conteúdo surpreendente, contado como verdadeiro e recente num meio social do qual exprime de maneira simbólica os medos e as aspirações" (in Renard, Jean-Bruno, Rumeurs et légendes urbaines. Paris: PUF, 2006, 3.e éd., p. 6).
-"Gente idosa e residente em Chitima acredita que nas mediações daquele povoado há rios povoados por Crocodilos e que apesar deste animal ser de difícil aquisição, um experiente premeditou este acto, tendo colhido e devidamente conservado partes de bílis deste animal, com o intuito de dizimar vidas. Esta asserção vem ao de cima por experiências amargas do passado e que virou lenda naquele povoado!" Aqui.
-No "Notícias" de 21 de Outubro de 2016: "Cinco indivíduos indiciados de extracção de bílis de 24 crocodilos na albufeira de Cahora-Bassa estão a responder em juízo na província de Tete. O caso é deveras preocupante pois o veneno deste líquido é letal. Até ao momento não são conhecidas as razões da sua extracção e o paradeiro desta substância." Aqui.
Número inaugural aqui, número anterior aqui. Passo agora à segunda pergunta feita anteriormente, aqui, a saber: É a crença objectivamente falsa, mas subjectivamente sentida como verdadeira? Sim, a resposta é positiva.
Prossigo mais tarde.
-"Gente idosa e residente em Chitima acredita que nas mediações daquele povoado há rios povoados por Crocodilos e que apesar deste animal ser de difícil aquisição, um experiente premeditou este acto, tendo colhido e devidamente conservado partes de bílis deste animal, com o intuito de dizimar vidas. Esta asserção vem ao de cima por experiências amargas do passado e que virou lenda naquele povoado!" Aqui.
-No "Notícias" de 21 de Outubro de 2016: "Cinco indivíduos indiciados de extracção de bílis de 24 crocodilos na albufeira de Cahora-Bassa estão a responder em juízo na província de Tete. O caso é deveras preocupante pois o veneno deste líquido é letal. Até ao momento não são conhecidas as razões da sua extracção e o paradeiro desta substância." Aqui.
Número inaugural aqui, número anterior aqui. Passo agora à segunda pergunta feita anteriormente, aqui, a saber: É a crença objectivamente falsa, mas subjectivamente sentida como verdadeira? Sim, a resposta é positiva.
Prossigo mais tarde.
04 junho 2018
Uma coluna semanal
Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato. Nota: "Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre na página 19. Confira na edição 1273 de 01/06/2018, aqui. Sinopse do livro aqui.
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