31 outubro 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: À busca do ouro (16); Uma viagem a Tete (77)
Séries pessoais: Por que regressa a Gorongosa a Dhlakama? (5); Produção de pobreza teórica (5); Futebol moçambicano: qual o caminho das vitórias? (12); Como remodelar analiticamente a remodelação governamental? (7); O discurso da identidade nacional (2); Como suster os linchamentos? (7); Legitimidade política: o problema de Graça Machel (13); O que é um intelectual? (8); Democracia formal e prescrição hipnótica (8); Semiologia das ameaças políticas em Moçambique (11); Análise da análise (13); Morte dos blogues moçambicanos? (30); A carne dos outros (19); A difícil fórmula da distribuição de consensos (20); O casamento das famílias (20); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (14); Modos de navegação social (19); Ditos (50); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (97)

Portal

Confira este portal aqui.

Prémios e premiados na Gala (17)

Décimo sétimo e último número da série, portal da Gala aqui, composição da comissão organizadora aqui. Os meus parabéns a todos os premiados. Que o futuro seja construído com base no seu exemplo. Amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(fim)

Produção de pobreza teórica (4)

Quarto número da série. Entro no segundo número do sumário apresentado aqui, a saber: 2. Era do Estado social. Naturalizado o social, século após século achou-se que pobreza e riqueza eram estados imutáveis. Porém, no século XIX, lutas (laborais e teóricas) mais consistentes em certos lugares do mundo, tornaram possível questionar o que parecia natural. A pobreza surgiu, então, como socialmente provocada.
(continua)

Uma viagem a Tete (76)

Septuagésimo sexto número desta série sobre Tete da autoria de Carlos Serra Jr, agora com registos fotográficos recolhidos há tempos em zona do futuro reassentamento, a cargo da Rio Tinto, do território da rainha Kapanga, situado no distrito de Moatize, província de Tete. Aqui vão continuar a desfilar os contrastes e a intensidade do microsocial. A última série do autor versou sobre Inhambane, aqui. As próximas séries terão Cabo Delgado (em particular, Pemba) e Zambézia como referência. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

30 outubro 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: À busca do ouro (16); Uma viagem a Tete (76)
Séries pessoais: Porque regressa a Gorongosa a Dhlakama? (5); Produção de pobreza teórica (4); Futebol moçambicano: qual o caminho das vitórias? (12); Prémios e premiados na Gala (17); Como remodelar analiticamente a remodelação governamental? (7); O discurso da identidade nacional (2); Como suster os linchamentos? (7); Legitimidade política: o problema de Graça Machel (13); O que é um intelectual? (8); Democracia formal e prescrição hipnótica (8); Semiologia das ameaças políticas em Moçambique (11); Análise da análise (13); Morte dos blogues moçambicanos? (30); A carne dos outros (19); A difícil fórmula da distribuição de consensos (20); O casamento das famílias (20); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (14); Modos de navegação social (19); Ditos (50); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (97)

703ª foto (Pássaro narcísico 5)

"Diário de um fotógrafo", aqui

Uma viagem a Tete (75)

Septuagésimo quinto número desta série sobre Tete da autoria de Carlos Serra Jr, agora com registos fotográficos recolhidos há tempos em zona do futuro reassentamento, a cargo da Rio Tinto, do território da rainha Kapanga, situado no distrito de Moatize, província de Tete. Aqui vão continuar a desfilar os contrastes e a intensidade do microsocial. A última série do autor versou sobre Inhambane, aqui. As próximas séries terão Cabo Delgado (em particular, Pemba) e Zambézia como referência. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

Prémios e premiados na Gala (16)

Décimo sexto e penúltimo número da série, portal da Gala aqui, composição da comissão organizadora aqui. Amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

Como suster os linchamentos? (6)

Sexto número da série. Prossigo no segundo ponto do sumário proposto aqui. 2. Que tipos de linchamentos existem no país? Passo ao terceiro tipo de linchamento: por acusação de poderes extra-humanos ou de assassinato deliberado, ocorrendo em meio rural. Pessoas ou grupos são acusados de: provocar secas e carestias prendendo a chuva no céu, como é suposto já ter acontecido na Zambézia; disfarçar-se de leão para comer pessoas, como é suposto ter acontecido em Muidumbe, província de Cabo Delgado; ou, ainda, introduzir deliberadamente a cólera, como é suposto ter acontecido em zonas de Cabo Delgado, Nampula e Zambézia. Este crime, a cargo de multidões enfurecidas, tem ocorrido indistintamente de noite ou de dia. A vítima tem sido quase sempre uma pessoa de estatuto social superior ao comum das pessoas locais. Prossigo mais tarde. Recorde o mais recente caso de linchamento oficialmente reportado, ocorrido na cidade da Beira, aqui.
(continua)
Adenda: este diário tem muitas postagens dedicadas aos lincchamentos. Leia, por exemplo, esta, de 2008, aqui. E, se possível, tente ler os livros com as capas mostradas a seguir (clique sobre as imagens com o lado esquerdo do rato para as ampliar):

Por que regressa a Gorongosa a Dhlakama? (5)

Quinto número da série. Entro no segundo número do sumário proposto aqui, a saber: 3. A construção de Dhlakama como eterno fala-barato. Se estivermos atentos ao que se escreve em certos jornais, blogues e redes sociais e ao que se diz em certas rádios e televisões, facilmente dar-nos-emos conta de um cliché regular, a saber: Dhlakama é um fala-barato, promete e não cumpre, fala muito e nada diz. Esta imagem de Arlequim é constitutiva de certos círculos de opinião oficial e oficiosa.
(continua)

Legitimidade política: o problema de Graça Machel (12)

Décimo segundo número da série. Escrevi um pouco sobre legitimidade. Então, qual é a relação entre o que escrevi e o que disseram Graça Machel e Lourenço do RosárioProssigo mais tarde. Crédito da imagem aqui.
(continua)
Adenda: permitam-me recordar-vos a minha série em 18 números intitulada Graça, Marcelino e Rebelo: a frente crítica, aqui.
Adenda 2: a 19 de Novembro de 2009 publiquei neste diário uma postagem intitulada O Sheik Mohamad e a brecha ricos/pobres, recorde aqui.

29 outubro 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: À busca do ouro (16); Uma viagem a Tete (75)
Séries pessoais: Por que regressa a Gorongosa a Dhlakama? (5); Produção de pobreza teórica (4); Futebol moçambicano: qual o caminho das vitórias? (12); Prémios e premiados na Gala (16); Como remodelar analiticamente a remodelação governamental? (7); O discurso da identidade nacional (2); Como suster os linchamentos? (6); Legitimidade política: o problema de Graça Machel (12); O que é um intelectual? (8); Democracia formal e prescrição hipnótica (8); Semiologia das ameaças políticas em Moçambique (11); Análise da análise (13); Morte dos blogues moçambicanos? (30); A carne dos outros (19); A difícil fórmula da distribuição de consensos (20); O casamento das famílias (20); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (14); Modos de navegação social (19); Ditos (50); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (97)

Uma viagem a Tete (74)

Septuagésimo quarto número desta série sobre Tete da autoria de Carlos Serra Jr, agora com registos fotográficos recolhidos há tempos em zona do futuro reassentamento, a cargo da Rio Tinto, do território da rainha Kapanga, situado no distrito de Moatize, província de Tete. Aqui vão continuar a desfilar os contrastes e a intensidade do microsocial. A última série do autor versou sobre Inhambane, aqui. As próximas séries terão Cabo Delgado (em particular, Pemba) e Zambézia como referência. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

Remodelar analiticamente a remodelação governamental (6)

Sexto número da série a propósito da recente remodelação governamental. Passo ao quarto dos seis números do sumário proposto aqui. 4. A concepção da remodelação como programa faz-de-conta. Em jornais e no bula-bula de rua, a nomeação de novos ministros e de novos governadores deu igualmente origem à descrença. Eis a imagem-tipo: mudaram lá no alto, mudaram um pouco a roupa, mas tudo vai permanecer na mesma e entre eles, o corpo é o mesmo, mais uns tachos e prontos. Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida daqui.
(continua)
Adenda: confira o prisma de Mário Machungo aqui.
Adenda 2: confira uma análise do semanário "Savana", edição de 12/10/2012, aqui.

Por que regressa a Gorongosa a Dhlakama? (4)

Quarto número da série. Entro no segundo número do sumário proposto aqui, a saber: 2. A construção de Dhlakama como eterno fautor de guerra. Escrevi no número anterior que a chamada guerra dos 16 anos teve consequências dramáticas em todo o país e talvez ainda hoje haja aguilhões da tragédia espalhados nas memórias e nos medos de muitos. É neste contexto que o presidente da Renamo tem sido construído e reconstruído em certas representações sociais e círculos políticos como eterno e exclusivo fautor de guerra e intranquilidade, como um insensato que perturba a ordem natural das coisas. A guerra (ou a sua promessa) é colocada como única e fatal mensagem de Dhlakama. Afinal, é pírrica a vitória que obteve sobre o esquecimento.
(continua)

Prémios e premiados na Gala (15)

Décimo quinto número da série, portal da Gala aqui, composição da comissão organizadora aqui. Amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

Futebol moçambicano: qual o caminho das vitórias? (11)

Décimo primeiro número da série. Agora a terceira questão, regressando ao segundo respondente, a saber:
Carlos Serra: O que mais poderia melhorar o rendimento dos nossos atletas, não importa em que modalidade?
Mussá Tembe (mestrado em Desporto para Crianças e Jovens, técnico do Departamento de Desporto Escolar do Ministério de Educação): O nosso desporto deve conjugar as experiências dos jogadores de referência e treinadores de sucesso com os métodos trabalho científicos de indivíduos formados na área; conjugar diferentes áreas do saber que possam apoiar os atletas e treinadores; definir graus de progressão pedagógica para todas as modalidades; conhecimento e estudo permanente das capacidades físicas nos diferentes escalões e por modalidade; estudar e conhecer os métodos de treino mais avançados e usados no país, na zona e no mundo. Os resultados desportivos são onerosos e os fundos ainda não satisfazem. Motivo desta série aqui, cartun reproduzido daqui.
(continua)

Edição de 26/10/2012

28 outubro 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: À busca do ouro (16); Uma viagem a Tete (74)
Séries pessoais: Porque regressa a Gorongosa a Dhlakama? (4); Produção de pobreza teórica (4); Futebol moçambicano: qual o caminho das vitórias? (11); Prémios e premiados na Gala (15); Como remodelar analiticamente a remodelação governamental? (6); O discurso da identidade nacional (2); Como suster os linchamentos? (6); Legitimidade política: o problema de Graça Machel (12); O que é um intelectual? (8); Democracia formal e prescrição hipnótica (8); Semiologia das ameaças políticas em Moçambique (11); Análise da análise (13); Morte dos blogues moçambicanos? (30); A carne dos outros (19); A difícil fórmula da distribuição de consensos (20); O casamento das famílias (20); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (14); Modos de navegação social (19); Ditos (50); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (97)

Faz à maneira

Em vários sinais luminosos da cidade de Maputo, entrevi-me hoje a estudar a facilidade e a velocidade com que os condutores de chapas passam com o vermelho. Tudo natural, tudo naturalizado. Mas esse fenómeno ultrapassa de longe o perímetro da mentalidade condutora dessas viaturas fumegantes, em mau estado técnico regra geral. Na verdade, o faz à maneira, com as regras desregradas, cobre um amplo espectro de fenómenos e atitudes.

Uma viagem a Tete (73)

Septuagésimo terceiro número desta série sobre Tete da autoria de Carlos Serra Jr, agora com registos fotográficos recolhidos há tempos em zona do futuro reassentamento, a cargo da Rio Tinto, do território da rainha Kapanga, situado no distrito de Moatize, província de Tete. Aqui vão continuar a desfilar os contrastes e a intensidade do microsocial. A última série do autor versou sobre Inhambane, aqui. As próximas séries terão Cabo Delgado (em particular, Pemba) e Zambézia como referência. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

Sugestão de consulta

O casamento das famílias (19)


Décimo nono número da série e, agora, terceiro ponto do sumário que vos propus aqui e sempre trabalhando com hipóteses: 3. Ritualização no jardim. Escrevi no número anterior que a ritualização que ocorre no Jardim dos Namorados é intensamento sagrada. Na verdade, o sagrado permeia três momentos interligados: 1. As juras de fidelidade e união perante vivos e mortos no nicho botânico; 2.  A coroação catárquica do futuro pela dança e pelo canto; 3. O registo fotográfico e fílmico do casamento das famílias. Permitam-me prosseguir mais tarde. A foto em epígrafe é minha e encontra-se aqui.
(continua)

Produção de pobreza teórica (3)

Terceiro número da série. Entro no primeiro número do sumário apresentado no número anterior, a saber: 1. Categorias naturalizadoras. Uma parte significativa da nossa vida social consiste em fixar, naturalizar e eternizar certas categorias de fenómenos. Essa categorização opera regra geral através da lógicas de pares binários considerados irreversíveis, do género alto/baixo, preto/branco, inteligente/burro, rico/pobre.
(continua)

Por que regressa a Gorongosa a Dhlakama? (3)

Terceiro número da série. Entro no primeiro número do sumário proposto no número anterior, a saber: 1. Memória da guerra e do sangue.  A chamada guerra dos 16 anos teve consequências dramáticas em todo o país e talvez ainda hoje haja aguilhões da tragédia espalhados nas memórias e nos medos de muitos.
(continua)

O que é um intelectual? (7)

Sétimo número da série. Passo ao terceiro número do sumário proposto aqui. 1. O PhD. Esta é uma figura emblemática e sagrada na galeria das ambições e das percepções populares. O doutorado (raramente diz que o é em português, prefere um dos prestigiados títulos em inglês, do género PhD) tudo fará para criar a auréola de um ser pertencente à aristocracia do saber profundo, eclesiástico e esotérico. Pêndulo oscilando entre gabinetes, seminários e conferências internacionais, o PhD é reverenciado (ou temido) como uma espécie de deus profano, distante e apetecível.  Depois de se tornar PhD, como que parte de um sistema, o intelectual académico procura geralmente atingir posições de chefia, ser director ou presidente de algum sector, criando um mundo de comando, efeito e distância. Prossigo mais tarde.
(continua)

27 outubro 2012

Gastos

Parece ser sensato aceitar que se gasta muito quando se tem muito e, portanto, que se gasta pouco quando se tem pouco. O problema é que os gastos podem ser inúmeros quando se tem pouco: dias de festa, casamentos, cerimónias fúnebres, por exemplo. É como se em situação de penúria houvesse a imperiosa e catárquica necessidade de superar o estigma do presente eterno através da degustação de um futuro sem restrições momentaneamente acessível.

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: À busca do ouro (16); Uma viagem a Tete (73)
Séries pessoais: Por que regressa a Gorongosa a Dhlakama? (3); Produção de pobreza teórica (3); Futebol moçambicano: qual o caminho das vitórias? (11); Prémios e premiados na Gala (15); Como remodelar analiticamente a remodelação governamental? (6); O discurso da identidade nacional (2); Como suster os linchamentos? (6); Legitimidade política: o problema de Graça Machel (12); O que é um intelectual? (7); Democracia formal e prescrição hipnótica (8); Semiologia das ameaças políticas em Moçambique (11); Análise da análise (13); Morte dos blogues moçambicanos? (30); A carne dos outros (19); A difícil fórmula da distribuição de consensos (20); O casamento das famílias (19); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (14); Modos de navegação social (19); Ditos (50); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (97)

África do Sul: “afinal onde é que nós vamos parar”?

Com o título em epígrafe, um texto do jornalista João de Sousa, a quem agradeço o envio: "Os recursos minerais da África do Sul são uma peça importante na engrenagem económica do País. A perfeita gestão do sector traz benefícios incalculáveis para o produto interno bruto e incentiva o investimento. O dia a dia mostra que nada disso se conseguiu, devido a problemas de relacionamento laboral, que deu origem ao massacre de Marikana, de Agosto passado, e colocou a África do Sul no centro das atenções do mundo económico. As autoridades locais esqueceram-se de que os mineiros têm uma tradição de luta que remonta aos tempos do apartheid. E, de forma violenta em alguns casos, eles demonstraram que sabiam o que queriam. E tanto sabiam que as concessões começaram a ser feitas.
A reboque surgiram outras reivindicações. Nos bairros (três manifestações por semana, no mínimo) nas fábricas, no sector dos transportes de mercadorias, nos correios, enfim... um pouco por todo o lado. Estas explosões sociais constituem recado para Mangaung, local do próximo Congresso do ANC. Um turbilhão de coisas ao mesmo tempo. Começa a ficar ameaçada a designação de “maior potência económica de África”.
Como se isso não bastasse, o Governo decide pôr em prática o sistema de cobranças das portagens electrónicas nas auto-estradas da província de Gauteng (30 cêntimos do rand por quilómetro percorrido). A seguir vem a proposta da Distribuidora Nacional de Energia para o aumento das tarifas de energia doméstica e industrial para o período comprendido entre 2013 e 2018 em 200%, o que é incomportável para a maioria da população cujo rendimento mensal não ultrapassa os 500 randes, o equivalente grosso modo a 1.500,00 meticais.
Daí o desabafo de muito boa gente: “afinal, onde é que nós vamos parar” ?

Prémio Ruth First

Saiba quem o ganhou, aqui.

Uma viagem a Tete (72)

Septuagésimo segundo número desta série sobre Tete da autoria de Carlos Serra Jr, agora com registos fotográficos recolhidos há tempos em zona do futuro reassentamento, a cargo da Rio Tinto, do território da rainha Kapanga, situado no distrito de Moatize, província de Tete. Aqui vão continuar a desfilar os contrastes e a intensidade do microsocial. A última série do autor versou sobre Inhambane, aqui. A próxima série deverá ter Cabo Delgado e, em particular, Pemba, como referência. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

Produção de pobreza teórica (2)

Segundo número da série. Eis o sumário: 1. Categorias naturalizadoras; 2. Era do Estado social; 3. Reconfiguração do capitalismo; 4. Significado do combate contra a pobreza: eternização do Capital; 5. Políticos do Capital; 6. Sedativos dos canais de comunicação.
(continua)