17 junho 2009

Recorde


O trabalho de Joseph Hanlon e Marcelo Mosse com o título "Está a elite moçambicana a mover-se da corrupção para o desenvolvimento? "- por mim disponibilizado aqui há dias -, tinha sido já baixado 109 vezes (um verdadeiro recorde neste diário) quando, há momentos, fui conferir o meu 4shared. Tenho reparado que há quem volte mais do que uma vez ao shared, como há quem também disponibilize o trabalho como se o tivesse encontrado fora deste diário.
Adenda: seria fascinante conhecer as razões de tanto interesse...Alguém tem hipóteses?

5 comentários:

umBhalane disse...

No meu caso especial foi para ver bem, claramente visto, ler e reler.

Eu sempre pense, tinha-o como um dado adquirido, que não havia corrupção em Moçambique, de forma alguma.

Pequenos delitos para sobrevivência dos pés rapados, dos pobres...agora das "elites", isso nunca, jamais.

Logo os mais ricos, letrados, bem de vida, donos, tudo bem, mal.

Agora, CORRUPTOS!!!!!

Fiquei deveras surpreendido, estupefacto.

Fazer o quê?

kanyoza disse...

Eu fiz download do texto para fins academicos. Quando a conferencia da UNU-WIDER foi anunciada verifiquei que entre as apresentacoes figuravam os nomes de Hanlon e Marcelo. Esperei. Depois da conferencia nenhum texto esta ainda disponivel no site da UNU-WIDER. Quando aqui apareceu, decidi apreciar o que foi investigado.

Para alem deste texto, anda por ai um outro (tese de doutoramento de Jason Sumich, submetido em 2005). Tambem aborda sobre as elites em Mocambique, num tom diferente, mas aspero. Sumich publicou outro trabalho em 2007, tambem sobre Mocambique com incursoes a elites e politica. Vale a pena dar uma olhadela.

umBhalane disse...

Spinning é uma arte de pesca bem divertida, que também é conhecida por pesca ao corrico, com amostra.

O pescador lança o isco artificial, bem bonito, muito atractivo, sempre na esperança de fisgar um peixão, um recorde.

Mas tem dias que eles não mordem, de modo algum.

Terreno escorregadio esse,

ou

gato escaldado, de água fria tem medo.

Elucidativo.

kanyoza disse...

Uhmmmm...nao esta elucidado para mim. Do spinning...ao terreno escorregadio..ate ao gato escaldado...nao percebi mesmo nada.

Ainda precisa-se testar ate que ponto o gato escaldado tem medo de agua fria. La pelas bandas do Vale do Zambeze, os paka-bongas nao tem medo nem de agua fria e muito menos de fogo. Sao bem paciences, atentos ao que acontecem em seu redor e depois "comparam" as circunstancias e disponibilidades de pontos de fuga.

umBhalane disse...

Pakabonga, lhes conheço também, mas estes gatos do mato, são mesmo assim, espertos, sabem bem espreitar os perigos...

Agora os Paka de casa são diferentes, têm mesmo medo de água, nem que seja fria.

Experiência.