21 junho 2009

Informe e cidadãos

Hoje, nos noticiários das 12:30 e das 19:30, a Rádio Moçambique informou que amanhã o presidente Guebuza fará na Assembleia da República o último informe ao país do actual mandato, assinalando que ele iria dar conta dos feitos em cinco anos de governação. O informe foi acompanhado de uma inquirição a cinco cidadãos sobre o que eles gostariam de ouvir do presidente. Corrupção, pobreza e criminalidade são os três males que os cidadãos ouvidos gostariam que fossem efectivamente combatidos.

9 comentários:

Anónimo disse...

eu gostaria que o presidente prestasse alguma atencao ao HIV.

que ele mostrasse tambem, em numeros, o desenvolvimento da taxa de prevalencia desde de que ele se tornou presidente.

Viriato Dias disse...

Houve de facto avanços na sua goverrnação. Não se pode esconder avanços em algumas áreas, citando escassos exemplos para às áreas da saúde e dos transportes e comunicações. Para o resto das pessoas, a lista pode ser maior mas, infelizmente, eu fico com estas duas áreas, cujos serviços os seus titulares ultrapassam as minhas expectativas. Mostram a diferença...O que vale nessas coisas é a vontade política, a humildade e a capacidade de reconhecer os erros cometidos acoplados com os trabalhos feitos. Espero do presidente Guebuza um informe com dados concretos, ou seja, números daquilo que foi feito, o que fico por fazer, e porquê é que não feito, a questão dos homens armados da Renamo, a corrupção, a inércia de algumas acções, etc...Estarei atento a sua aloucução, e espero que seja mais esclarecedor possível.

Um abraço

xicoxa disse...

Julgo que a governacao do PR Guebas de um modo global foi positiva, basta olharmos pra as melhorias substancias nas areas de saude,transportes,turismo,obras publicas e justica(neste ultimo, assistimos inclusivé a prisao de figuras de proa do estado, sinal de que os tempos sao outros.) é verdade que muito ha ainda por fazer nomeadamente nomeadamente nas areas da policia,accao social,agricultura e outros.Mas a verdade manda dizer que, o nosso belo mocambique esta caminhando rumo ao progresso.

Ficarei antento ao informe do PR,interressa-me submaneira ouvir o PR em materias como justica, seguranca publica accao Social,ambiente,obras publicas e educacao.


Forca Guebas Rumo ao 2 mandato

Xicoxa

Anónimo disse...

'e impressao minha, ou sempre que se fala de HIV,existe uma tentativa de se demonstrar conta-pontos positivos de governacao?

acredito que muita gente comeca a ver que HIV 'e problema serio.

nao consigo ver aspectos positivos de governacao, sem considerar a vida e saude do povo.

HIV nao esta na area de saude?

como pode ser positiva a governacao em saude, se em 2 anos, o numero de seropositivos dobrou? se nao temos producao de anti-retrovirais? seropositivos sao descriminados? esperanca de vida decresceu? sul do pais tem acima de 30% de prevalencia.

nao estamos a falar da mesma saude?

daqui a pouco vamos ficar como bulha, para ganhar eleicoes oferecemos caixoes de borla, e ainda deminuimos desemprego na economia por aumentar coveiros!!!!!!!!!

Reflectindo disse...

Para mim, a governacão num país supostamente multipartidário, nunca se pode considerar bem governado quando se há discriminacão com base na cor partidária. São dos pontos que muito discutímos neste diário sem terem tido alguma respostas. Guebuza talvez tenha governado bem aos frelimistas ou aos que recorreram as camisetes, mas não os que resistiram. Isso vimos mesmo nos sete bis, é isso na Funcão Pública. Guebuza e sua esposa gastaram muito em viagens de helicópteros.

Compatriotas, não vamos esquecer que Armando Guebuza comecou a governar com uma grande vantagem em termos de dinheiro, pois que ele teve logo o BOLO da perdão de dívida externa. Suponho que muitos esqueceram-se disso e pensam que ele teve alguma magia. Agora deviamos é procurarmos saber se esse bolo foi bem investido????? Foi justamente distribuido?

umBhalane disse...

A oposição, e a maioria do povo Moçambicano, são diabéticos!!!

Não podem comer bolo, doce, ...

ou melhor,

do BOLO,

do dito!

Anónimo disse...

Caro Anónimo (que se referiu ao HIV)

Será o HIV/SIDA um problema do Ministério da Saúde ?

Creio que não: é, fundamentalmente, um problema de ATITUDE e de responsabilização INDIVIDUAL.

Compreendemos a fase incial de contaminações resultantes de um certo desconhecimento e a necessidade de não discriminização, e até de apoio aos que TIVERAM a infelicidade de serem contagiados.

Porém, hoje, parece ser tempo de olhar friamente para o problema de NOVAS infecções: há infornação, contaminamo-nos, salvo raras excepções, na sequência de comportamentos INDIVIDUAIS irresponsáveis.

Importa começar a ponderar, com realismo, como é que esta irresponsabilidade, com efeitos tão negativos no presente e no futuro se PUNE!
______

Quanto ao desempenho de Guebuza, sem entrar em detalhes, só quem se recusa a abrir os olhos (por temer a realidade), não conclui que, globalmente, foi POSITIVA.

É saúdavel, bom, sermos críticos, não nos satisfazermos com a mediocridade, ambicionarmos SEMPRE que tudo ande mais depressa e bem,

ambicionármos ser menos seguidores dos exemplos de corrupção que nos chegam dos países mais desenvolvidos (Comparemos a dimensão dos escândalos (CORRUPÇÃO) nos EUA e Europa vindos à luz do dia com a crise financeira e económica mundial),

MAS, muito do que há a fazer, depende, essencialmente, de cada um de nós: dizem que o Criador nos deu o dom de sonhar e, também, a capacidade de REALIZAR ... TRABALHANDO... e não apenas maldizendo ou invejando quem tem sucessos.

Acabemos com o fútil e mesquinho espírito de "bota-abaixismo", que por vezes raia pela desonestidade, falta de isenção intelectual.

Guebuza tem muito a fazer, sem dúvida, MAS é, no meu netender, o Presidente que, no período que se segue, melhor nos poderá servir.
__

Fátima disse...

A governação em si criou esperança na medida em que a palavra de ordem era Corrupção e Deixa-Andar. Na realidade a segunda partida mostra algum efeito, muito pouco mesmo, no âmbito das reformas da função pública. Ainda não temos um direito básico: o bilhete de identidade.

A exclusão social de acordo com a cor política já tem careca. Critério usual, forte, bastante intimidador. A moçambicanidade foi bastante violada. A auto-estima que tanto se falou não se verificou.

Algo sobre transportes, talvez se referem a alguns machimbombos em Maputo. Não sei.
Saúde? Sim. O ministro imprimiu uma nova maneira de ver as coisas. Melhorou o atendimento apesar da grande falta de medicamentos nos hospitais. Claro, no âmbito das reformas da função pública.

A corrupção, por favor, não se mexeu nada.

Anónimo disse...

engracado, mas parece que ninguem se quer responsabilizar pelo HIV.

estranho, porque quando as doacoes vieram para HIV, tinhamos muitos responsaveis, incluindo GOVERNO.

NAO?????