O jornalista Pedro Nacuo volta a escrever sobre a madeira em Cabo Delgado: "As empresas madeireiras que são apanhadas a violar a lei, sobretudo a exportar a madeira em toros, são as mesmas que a compram depois de o Estado declará-la sua propriedade, sempre ao fim duma resistência deliberada ao pagamento da multa, acabando em hasta pública. Quer dizer, a madeira volta aos violadores, desta feita por via da venda pública. Quem diz que não?"
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Um leitor anónimo escreveu indignado com certas situações delicadas que ocorrem em Cabo Delgado no tocante à exploração florestal. Gostaria de lhe sugerir que me escrevesse mais circunstanciadamente para o meu email e, se possível, se identificasse perante mim. Muito obrigado.
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