19 janeiro 2009

5 de Fevereiro, duas leituras

Volta e meia o 5 de Fevereiro de 2008 volta à ribalta. Eis duas posições diametralmente opostas:
(...) o que aconteceu no dia 5 de Fevereiro foi apenas uma acção de alguns sectores que querem nos distrair da agenda nacional de luta contra a pobreza e que procuraram instrumentalizar certos indivíduos para praticar actos ilegais, violentos e que até tiveram uma preparação atempada e paradoxalmente pretenderam qualificá-los de espontâneas, quando de espontaneidade nada representaram." - Edson Macuácua, secretário para a Mobilização e Propaganda da Frelimo.
"Ninguém convocou aquelas manifestações. Elas surgiram da vontade popular. O povo estava cansado e explodiu. Nunca na história de Moçambique tinha visto coisa igual. Somos um povo pacífico, mas naquele dia as coisas ganharam contornos complicados. Ninguém podia sair à rua de qualquer maneira." - Domingos Honwana (Xidiminguane), músico.

2 comentários:

Joaqum Macanguisse disse...

No dia 24 de Março de 2008, o "Notícias" apresentou o ponto de vista do presidente da Assembleia da República, Eduardo Mulémbwè, sobre as manifestações populares de 5 de Fevereiro. Eis alguns extractos: "O presidente da Assembleia da República, Eduardo Mulémbwè, considerou como prováveis motivos para as manifestações ocorridas a 5 de Fevereiro último nas cidades de Maputo e Matola e com réplicas em Chókwè e Chibuto, na província de Gaza, o pronunciado desajustamento do crescimento entre as necessidades das pessoas e a efectiva capacidade de satisfação das mesmas, o elevado custo de vida, o desemprego, a excessiva aglomeração de pessoas nos centros urbanos, a corrupção e o burocratismo. (...) É sabido que a violência, seja física ou psicológica, gera, normalmente, outra violência que cresce em espiral e desemboca na anarquia, propiciadora de excessos, oportunismo e destruições."

fonte-http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/131960.

e daqui o que mais posso comentar?

Joaqum Macanguisse disse...

A empresa pública Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) anunciou ontem, na capital moçambicana, Maputo, a redução de tarifas em todos os seus voos domésticos entre cinco a 77 por cento ( http://www.imensis.co.mz/news/anmviewer.asp?a=15182 ),atitude isolado em relacao ao comportamento do Governo reagindo as baixas de Preço de Combustivel .na minha opiniao o Governo Moçambicano ja devia reduzir muito mais o preco da gasolina uma vez dos anteriores 149 USD/ Barril Hje esta em 41.50 USD/barril (aqui esta a fonte online dos precos de combustivel com actualizacao online -http://www.oil-price.net/?gclid=CNe07Ne5wpcCFcse3godbT5FSQ ).é preciso lembrar que o Governo pode ganhar um pouco mais baixando o combustivel estimulando neste caso a producao ,e o trasporte de materias primas do que fazendo a conteção dos preços de combustivel de forma a ganhar mais na venda .