29 janeiro 2009

Renamo, MDD, votos, curandeiros e Deus

No "Canal de Moçambique", os jornalistas Fernando Veloso e Luis Nhachote escreveram sobre o que consideram ser o descalabro da Renamo e sobre um novo movimento chamado Movimento para a defesa da Democracia, cujo dirigente poderá ser Deviz Simango. Confira aqui. Enquanto isso, o jornalista Aunicio da Silva escreveu sobre as peripécias da votação autárquica de 19 de Novembro, com referência a "votos caseiros" (sic) e a curandeiros. Leia aqui. Finalmente, o "O País" cita Dhlakama declarando que a segunda volta das autárquicas em Nacala-Velha só foi possível graças à intervenção de Deus, que impediu a fraude da Frelimo. Consulte aqui.

3 comentários:

Anónimo disse...

Ainda sobre o novo Partido a ser liderado por Deviz Simango.
Partindo do principio que a família Simango já tinha fundado o Partido de Convenção Nacional (PCN), será que há necessidade de fundar mais um Partido? Não seria o caso de revitalizar o PCN?
Doutra maneira estaríamos a empolar o país de partidos políticos, muitos deles com os mesmos ideais?
Orgulhosamente Moçambicano
Nuno Amorim

Reflectindo disse...

Tenho tentado chamar atencão a maneira de se verem os partidos. Defendo "tenazmente" que não se pode dizer que Daviz Simango funda um novo partido ou que a ele se pressiona a fundar um partido, pois a acontecer isso teriamos um partido com o estilo dos já existentes. O que deve estar a acontecer agora é que um grupo de cidadãos e provavelmente muitos dissidentes da Renamo outros apartidários esteja a estudar se há condicões para a criacão de um novo partido. O grupo deve estar a propôr Daviz Simango para liderar esse partido.

Anónimo disse...

Seria conveniente revitalizar o PCN? Será que os impulsionadores desta nova organização identificam-se com o PCN? Não nos esqueçamos que muitos vêm da Renamo, partido adversario do PCN. E quem fala da Renamo tambem fala da Frelimo... portanto, o ideal é uma nova formação politica, um partido que reflecta essa vontade unânime de diferentes "desistentes", com um objectivo comum: O de mudar o nosso Moçambique!
Isso lembra-me a historia de um banco, que após adquirir vários outros bancos, lá dentro era um autentico e invejável arco iris. Dicidiu-se então que o tal banco mãe mudaria de nome, de modo a quem todos se sentissem parte dele. E não só, também todas as suas associadas nacionais e multimacionais tomaram o mesmo nome. Resultado, completa empatia não só entre os empregados, assim como os clientes desse grande grupo: Em qualquer parte do mundo vêm o simbolo desteo e sabem que estão no seu banco. Penso que deve ser esta a imagem do MDM, que reflicta a vontade de mudança de todos, não importando de qual partido vêm.