Tal como prometido, eis, na íntegra, a entrevista que o Eng.° Deviz Simango, presidente do Município da Beira, me concedeu:
Carlos Serra: alguma imprensa tem escrito que existem pressões no sentido de o Eng.° Simango formar um partido. É isso verdade?
Deviz Simango: sim, tem havida muita pressão neste sentido.
Carlos Serra: o que vai decidir?
Deviz Simango: há coisas que não dependem da minha pessoa, somos Moçambicanos e temos que usar as nossas energias para servir este país, de que forma isso pode ser feito o futuro dirá.
Carlos Serra: caso aceite formar um partido, é sua intenção concorrer para as eleições presidenciais e legislativas deste ano?
Deviz Simango: bom, para além dessas também temos as provinciais, penso que isto ao acontecer, o próprio partido terá regras normativas para escolha dos seus candidatos e estratégias para concorrer às eleições todas ou a parte delas.
Carlos Serra: até que ponto é que o Eng.° acredita que a sua imagem e a de um eventual novo partido podem transpôr as fronteiras eleitorais da Beira?
Deviz Simango: bom, ainda não fui lá, mas a Beira e os seus acontecimentos são bem conhecidos.
Carlos Serra: finalmente: acha que vai poder gerir o município da Beira com a pressão da Frelimo? E, já agora: espera contar com o apoio da Renamo?
Deviz Simango: passámos cinco anos sob pressão, passámos a partir da revolução de 28 de Agosto sob mais pressão até ao anúncio de resultados pela CNE, penso que estamos familiarizados. Contamos com o apoio dos munícipes e dos amigos da Beira, se os partidos entenderem apoiar-nos estaremos de mãos abertas para juntos prepararmos o futuro das futuras gerações.
Deviz Simango: sim, tem havida muita pressão neste sentido.
Carlos Serra: o que vai decidir?
Deviz Simango: há coisas que não dependem da minha pessoa, somos Moçambicanos e temos que usar as nossas energias para servir este país, de que forma isso pode ser feito o futuro dirá.
Carlos Serra: caso aceite formar um partido, é sua intenção concorrer para as eleições presidenciais e legislativas deste ano?
Deviz Simango: bom, para além dessas também temos as provinciais, penso que isto ao acontecer, o próprio partido terá regras normativas para escolha dos seus candidatos e estratégias para concorrer às eleições todas ou a parte delas.
Carlos Serra: até que ponto é que o Eng.° acredita que a sua imagem e a de um eventual novo partido podem transpôr as fronteiras eleitorais da Beira?
Deviz Simango: bom, ainda não fui lá, mas a Beira e os seus acontecimentos são bem conhecidos.
Carlos Serra: finalmente: acha que vai poder gerir o município da Beira com a pressão da Frelimo? E, já agora: espera contar com o apoio da Renamo?
Deviz Simango: passámos cinco anos sob pressão, passámos a partir da revolução de 28 de Agosto sob mais pressão até ao anúncio de resultados pela CNE, penso que estamos familiarizados. Contamos com o apoio dos munícipes e dos amigos da Beira, se os partidos entenderem apoiar-nos estaremos de mãos abertas para juntos prepararmos o futuro das futuras gerações.
22 comentários:
Daviz disse: há coisas que não dependem da minha pessoa, somos Moçambicanos e temos que usar as nossas energias para servir este país...
Num texto que postei no meu blog esta manhã e em jeito reflexão sobre a conferência de imprensa concedida por Fernando Mbararano a propósito da pressão popular, sublinhe-se não apenas da Beira, mas a nível nacional, para a formacão de um partido ou movimento político, chamei de chamamento da pátria. Quando a pátria chama por nós e desta maneira, isto é, para sermos o guia no processo democrático e desenvolvimento, não acho existir formas de recusar.
Nota: Eu nunca falei com o Daviz sobre este assunto.
FINALMENTE, tudo aponta para que possamos vir a ter um PARTIDO criado DA BASE PARA O TOPO, e não, como na maioria dos casos, um Partido do Sr. A, B ou C.
Sem deixar de reconhecer o importante papel da FRENTE (Frelimo) e a capacidade destruidora da RESISTÊNCIA (Renamo), é tempo de nos aglutinarmos em torno de movimentos com ideias menos EMPEDRENIDAS e ideais mais nobres.
Daviz surge como uma lufada de ar fresco, capaz de DESPOLUIR o cheiro nauseabundo da corrupção e magalomanismo que exala da FRENTE e da ambição e oportunismo evidentes na RESISTÊNCIA.
Força Daviz!
AM
Eis a soberania do povo em acção.
Entretanto, eu gostaria de apelar a muitos e não menos os nossos académicos para que cada um procure dar o máximo para salvar a democracia multipartidária. Tudo o que estamos a ver foi projectado e anunciado publicamente pelos membros seniores do partidão que se sente dono de Mocambique. Precisamos de nos nos recusar disso.
O pior actor no quadro politico, socio-economico em Mocambique, nao e a Frente nem a Resistencia e a Comunidade de Doadores (G19) que estao em Mocambique. Os G19 nos seus paises nunca financiam Partidos ou Democracia, mas ai e financiada atravez de OGE. A Resistencia tem o seu bolo garantido dos AGP de Roma.
Ainda Mocambique esta na bolada. Ha quem apaixonadamente vai dizer que os G19 sao "muito importantes" porque dao dinheiro a Mocambique. Concordo e sem eles nao se conseguiria a desmobilizacao, sucesso unico em Africa. Isto quer dizer, plano concreto e recursos. Precisamos ser coerentes e realistas para nao eclipsarmos uma das melhores chances que temos para mudar o cenario politico no pais.
Nada de "salve o filho de David, rei dos reis" para amanha dizermos "crucificai-o" ou o abandonarmos nas urnas.
Vamos apoiar Deviz, mas precisamos tambem de ver se ele conforta aos G19. Factores endogenos sim, mas o factor exogeno (papel e conforto dos G19) em relacao ao mano Deviz. Nao percamos de vista essa realidade na nossa analise.
Kanyoza (pseudonimo)
Kanyona, provavelmente eu compreenda o que está a dizer, mas como podemos todos nós saber se o mano Daviz conforta aos G19? Confortar de que maneira? Penso ser algo um pouco difícil, entretanto, podemos tentar especular procurando saber se os G19 estão satisfeitos com a situacão do nosso processo democrático. Aí podemos nos lembrar das alertas que os mesmos G19 nos deram em 2007. Os doadores conjecturavam a situacão actual...
"Nada de "salve o filho de David, rei dos reis" para amanha dizermos "crucificai-o" ou o abandonarmos nas urnas." escreveu kanyoza.
Isto que vc escreveu, é a coisa muitíssimo importante. Os Beirenses fizeram tudo o que estava no seu alcance para tornar tudo concreto. O desafio agora é nacional e o projecto não é do Daviz, mas sim nosso. A Daviz apenas pedimos para estar a frente do comboio. Precisamos de acabar com o conformismo.
Se entrei na floresta corrija-me
Nós estamos no terreno! vamos apoiar o Eng Davis.
Nao vamos voltar a renamo! a outra renamo é que se vai juntar a nos.
Temos que salvar o país do monopartidarismo.
temos que trabalhar a serio e deixarmos os dois belicistas de lado, para a historia meus senhores....
Klick
Change We need!
Precisamos de mudanças!
O caminho é em frente!
é tempo de deixarmos para tras a Frelimo, Renamo, Frenamo.
The SKAY
Kanyoza concordo com muito do que pronunciaste, mas gostaria de discordar com a seguinte passagem ... "mas precisamos tambem de ver se ele conforta aos G19" ...
Kanyoza, obrigado por nos fazer lembrar que uma governacao sem impedimentos em Africa tem sido caracterizada pelo escovanco dos sapatos do ocidente ... mas eh chegada a hora de re-escrever a historia de Africa
Obrigado por nos recordar lembrar que os Lumumbas perderam a vida por nao mostrar uma visao "lucida" para o desenvolvimento de uma "potencial" potencia (Congo) e portanto teve que ser afastado ... e que Mobutu mostrou ter adotado uma visao muito mais "coerente" ... mas sera que nos preferimos um Daviz Lumuba ou um Daviz Se Se Seko ...
Tens razao em dizer que os Eduardos dos Santos, os Marcelinos dos Santos, os Chissanos, os Guebuzas abandonaram aquela visao que embora mal estruturada (digo ajustada a realidade africana) era pura e bem intencionada a favor daquilo que chamas de "factor exogeno (papel e conforto dos G19)" atraves da tao afamada FMI ... e deu no caos que agora vemos.
Eh preciso mudar Africa e ajusta-la aos nossos principios indiginas positivos ... os principios de Ubuntu (humanidade para com os outros) e outros que desconheco ... Nao sejamos ingenuos, no nosso passado (africano) tinhamos caracteristicas negativas e positivas ... nao vamos buscar o negativo mas sim o positivo ... ha uma necessidade de lavagem cerebral da sociedade ... ajustar-lhes aos novos objectivos ... sejamos nao-materialistas (a medida do possivel) e facamos o bom para com o outro.
Se o tal factor exogeno (papel e conforto dos G19) significa Deviz comecar a tirar do cofre do Estado, criar uma nova elite negra (Deivista em substituicao da Frelimista), prioritizar o enriquecimento proprio em relacao a aquele da nacao e dos nacionais entao coloquemos de lado o factor exogeneo.
O FMI diz adopte as politicas macro-economicas capitalistas e nos fecharemos o olho esquerdo a certos desmandos que forem por si perpetrados ... sera isso que queremos?
Sera crime em Mocambique ser corrupto? Num sitio onde sabemos que a maioria da elite negra expropriou fundos do estado ... onde a nossa lideranca politica foi pioneira nesse saque aos cofres publicos ... Uma nacao de policia-ladrao ou ladrao-policia ... A mim me parece que eh crime em Mocambique expropiar-se de fundos do estado para esbanjar ao inves de investir em galinhais (capoeira), em cervejarias, peixais (empresas pesqueiras)e ser proximo ao chefe de estado.
A Renamo e Dhlakama o auto-proclamado pai da democracia, vendeu a nossa democracia em Roma ... digo, ele recebeu um bolo grande para deixar-nos ter paz.
A Frelimo e demais dirigentes venderam a nossa independencia ... digo eles recebem um bolo enorme (doacoes) para deixar entrar o FMI e deixar nos dependentes financeiramente.
Em suma, precisamos desenhar novos modelos economicos, politicos e sociais em Africa se almejarmos uma independencia completa e irreversivel do ocidente.
Quando o senegal venceu a Franca no mundial de 2006, nao jogou aos estilo dos Franceses mas sim dos Senegaleses ... facamos o mesmo
Laude Guiry
Donos de Moçambique! Reflectindo, ouvi um sénior da FRENTE a personalisar o País quando se suspeitou que anibal estava escondido numa das residências de seus familiares. "é o sincrano que está afalar"!
Um partido que surge num contexto de paz é importante porque ele inspira-se nos problemas actuais, o Engº Simango tende a ser uma figura de consenso a nivel nacional, acho que devia responder positivamente ao pedido das bases para criar um partido.
Maxango
Mais um PDD ou JPC em formação. Uma coisas estou certo, no principio não lhe faltarão directores de campanha com ideias brilhantes, depois fugirão um a um e será o descalabro semelhante ao do PDD ou JPC.
Espero que os nossos académicos bloguistas abandonem os computadores e desloquem-se ao terreno para mostrar um projecto alternativo. Espero que percebam a diferença entre teoria e pratica, que compreendam como se faz a gestão dum partido político verdadeiramente nacional.
Espero que os proponentes do Deviz mostrem uma alternativa e não se limitem a criticar a FRELIMO.
Espero que mostrem que o desempenho do Guebuza não se afere, só, em função do aumento da criminalidade.
Espero que consigam mostrar que em Moçambique não há intenção de combate a corrupção, que não há melhoria no atendimento publico e que a reforma do sector publico não esteja a acontecer.
Espero que não compactuem com a ideia do Deviz ter tios, primos e cunhado a chefiarem diversas áreas do município da Beira.
Fernando Machado
Senhor Professor a mensagem indecorosa deste senhor Machado é claramente do mesmo padrão que aquelas que antes escrevia um tal Amorim. Indigna termos de aturar este insulto contínuo a quem quer respirar de maneira diferente. E é um insulto ao Senhor Simango.
(In)felizmente sim Maxango, Moçambique já tem olho pra ver o bem e o mau e Deviz pertence a essa geração porque é que não movimentaria massas!
O comentário do Fernando Machado mostra alguma preocupação em relação a revolução Politica que se avizinha e procura inviabilizar ou desanimar os esforços vindos de todo lado com vista a criação de um partido novo,quanto aos academicos qualquer organização precisa de pessoas que se ocupem de pensar e outros que estejam executando, seguindo a logica de Machado teriamos os gabintes dos ministros em Gurue, Namialo, Monapo, Montepuez, Bilibiza etc. o que não acontece mesmo no actual governo, os ministros e directores estão todos nos gabinetes com ar condicionado e 4X4 aqui na cidade, por isso não da para perceber a que diferença se refere entre a pratica e a teoria, se recordar a campanha de Deviz foi feita a pé e quase sem recursos e 4X4 mas porque as pessoas sabem o querem e quem lhes inspira segurança votaram, e para o seu conhecimento a Beira não é uma ilha tudo o que lá aconteceu o País inteiro acompanhou.
Varito
Senhor Boaventura,
Li e reli o meu texto, não consegui encontrar nenhum insulto a ti e muito menos ao Eng. Deviz.
Reconheço que fiz um apelo para que os bloguistas apoiantes das novas correntes políticas mostrem um projecto alternativo e não tenham como estratégia de mobilização a crítica a partidão. Mostrem através de ideias que podem ser melhores que a FRELIMO.
Quando vamos atrás duma namorada não podemos nos limitar a criticar o nosso rival, mas sim mostrar que podemos faze-la feliz.
Em relação aos tios, primos e cunhados, eu acho que o caju quando maduro cai sozinho.
Mais do que qualquer julgamento precipitado, o tempo vai ditar se estou errado.
Aceitemos o diferente com fairplay.
Fernando Machado
Reflexao sobre criacao de um novo partido ou nao e uma coisa; discutir as capacidades de Eng. Deviz Simango e outra coisa. E mais, tentar equacionar campanha a pe de Daviz Simango com a saida de intelectuais da teoria para a pratica, sugerindo a dinamica porta-a-porta da campanha de Deviz e desvirtualizar a discussao e o processo politico em Mocambique, pois cidade da Beira nao e provincia de Sofala; campanha a Presidencia do Municipio da Beira nao e mesma coisa campanha a Presidencia da Republica. Porta-a-porta, talvez nao fosse suficiente para todos nos apertarmos a mao ao Deviz. Precisamos de alargar a nossa visao sobre o processo para evitarmos o risco de atolarmos na lama a chance que temos para virar a historia politica de Mocambique
Sim, Deviz vai precisar de dinheiro e muito dinheiro para ir ate Cabo Delgado ou ate Matutuine, ou ir a Zumbo ou ate Chinde (nao sei se o barco Lurdes Mutola ainda funciona de Chimuara a Chinde). Lembremo-nos tambem que os que bloggam aqui sao a minoria no universo dos eleitores. Alias, ha muitas pessoas com laptops em Mocambique, mas nao tem acesso a internet, ou se tem nao se dedicam ao trabalho de analise da nossa vida politica. Portanto, menos paixao e sejamos coerentes.
Resumindo, apoiemos e lutemos para mudancas firmes e sem recuo.
Varito disse,
"(...)quanto aos academicos qualquer organização precisa de pessoas que se ocupem de pensar e outros que estejam executando, seguindo a logica de Machado teriamos os gabintes dos ministros em Gurue, Namialo, Monapo, Montepuez, Bilibiza etc. o que não acontece mesmo no actual governo, os ministros e directores estão todos nos gabinetes com ar condicionado e 4X4 aqui na cidade(...)"
Então tencionas ser um dos Ministros ou Directores do governo do Deviz?
Acho que com este tipo de discursos e militantes, nenhum partido ganha eleições? Se vocês ficarem na Cidade, quem irá para Gurue, Namialo, Monapo, Montepuez e Bilibiza? Agora percebo que nem todos concordam com a ideia do Guebuza de mandar jovens técnicos superiores para os distritos.
Fernando Machado
Concordo perfeitamente com a observação que o Boaventura fez e ainda bem o aludido não a negou. De facto, ao invés da nossa energia, a energia dos amantes da democracia, sobretudo do sistema multipartidário, incidir no trabalho propriamente dum partido que vai operar mudanças, gastaremos muita energia para repelirmos a pressão dos apologistas do monopartidarismo dos que se sentem donos de Moçambique. Daí que atitude frenamista não tardou. Trata-se de se fazer golpes baixos a Daviz Simango.
Mas eu gostaria de mais uma vez recordar aos companheiros que não se trata de um projecto de Daviz, mas de tantos moçambicanos decepcionados com os partidos existentes. Isso foi o que aconteceu na Beira para a sua reeleição. É um projecto de moçambicanos que querem participar no processo político, gozando o seu direito constitucional. A Daviz Simango, se pede para ser um dos dirigentes desse projecto. A procura de Daviz para dirigir um novo projecto político deve-se ao que ele fez e mostrou durante os cinco anos em frente da segunda maior cidade de Moçambique.
Formar-se um partido do tipo do Yá-Qub Sibindy? Que tipo de sugestão é esse? Sr. Fernando Machado, a resposta é não, isso desiludiria-nos mais uma vez. A sua sugestão é parte da estratégia do plano de tornar os partidos da oposição insignificantes. O que Sibindy ganhou ou ganha pelo jogo que fez ou faz? Ganhos políticos que beneficie o PIMO é que ninguém vê.
Quanto à questão do distrito o Viriato deu uma boa resposta, segundo a minha opinião. A questão aqui não é de sairmos todos para a base, porque afinal Maputo ou Beira é tão importante como Namialo e por vezes é indispensável. Eu gostaria de recordar que essa coisa de os jovens irem para o distrito, não é nada iniciativa de Guebuza. A geração 8 de Março não trabalhou maioritariamente nas cidades, mas sim, nas zonas rurais. Há muitos aqui que podem falar sobre isso, e, eu tenho orgulho de dizer que trabalhei lá. Mas também, eu gostaria de alertar que isso nem é iniciativa do nosso governo da Primeira República. Já no tempo colonial, em muitos concelhos ou circunscrições, os actuais muitos distritos e mesmo postos administrativos já havia técnicos superiores. Já alguns hospitais dos actuais distritos tinham médicos.
Não acho que alguém está contra a ida de técnicos e isso nada tem a ver com os jovens para os distritos. Pessoalmente, não vejo da razão de se estar a cantar porque no fim, torna-se apenas uma propaganda que nos custa muito caro. Passeata de jovens à custa do erário público...? Se o trabalho está lá, com certeza que quem o precisa vai para lá. Há dúvidas para isso? O que é necessário é que haja condições para o técnico estar lá e o dinheiro que se esbanja actualmente podia servir para isso. Só para ilustrar, no Posto Administrativo de Alua ou Netia, em Nampula, havia casa convencional para o chefe do posto, o encarregado de algodão, o professor (geralmente formado no magistério primário) da escola primária oficial, o enfermeiro. Afinal como foi com a família Guebuza em Murrupula? Antes que me acusem, não sou apologista do colonialismo, apenas que não devemos escamotear a verdade.
A outra réplica excelente foi dada pelo Kanyoza quanto ao número dos que bloggam. Não é difícil entender que nós somos muito poucos e estamos em parte a fazer a nossa parte. Se nos limitassemos a falar nos blogs, nunca aconteceria nada de especial porque somos mesmo poucos.
Dizer que quem apoia um novo projecto político é porque quer ser ministro ou director, é uma outra forma de procurar-se desencorajar.
Corajosamente vamos trabalhar!
Senhor Fernando Machado!
deixe de ser pessimista!
Se nascer a tal organizaçao!
nao ira copiar os erros da frelimo e da renamo-
Vai nascer dentro de uma paz...
estamos cansados de atitudes militaristas-
Hade haver dinheiro
Vamos andar a pé nao precismos de helicoptros, avioes jactos etc
a vontade e seda é grande.
queremos mudanças.
O mundo mudou e nos temos que mudar com ele
Leo
"Yes We Can"
E mais não digo.
VIVA ENGº DAVIZ SIMANGO
Para mim, o cenário da Beira me levou e me leva a acreditar nesta ideia vinda da base. Seria uma boa razao para se fechar as lacunas existentes na nossa oposição. A Renamo, é o que é, ja sabido por todos, centrado no seu líder, Líder Absoluto. Pensamos no PDD que seria uma alternativa á Renamo, este não foi longe.
A se concretizar o Partido de Deviz, iria no meu entender, tirar da Frel, os descontentes que nao tem onde ir, da Renamo os desgastado com a liderança, que são aos milhares e os frustrados que sairam da Renamo pra PDD e de outros partidos que nao viram e não esperampara já ver o sucesso deste.
MAS DEVO RECORDAR QUE SERIA UMA MISSAO ESPINHOSA, POIS NÃO SERIA FACILMENTE ENCARRADO PELA FREL E RENAMO.
VIVA, O POVO DA BEIRA QUE SABE FALAR, É CORAJOSO E SERIO. NÃ SOU DA BEIRA MAS ACREDITO NESSE JOVEM ENGº.
VIVA; VIVA; VIVA ENGº D. SIMANGO!
Félix Machava - Maputo
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