07 junho 2009

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Três quartos (74%, 55% da população adulta) dos internautas americanos entraram na internet para participar das eleições de 2008 ou para nela obterem notícias sobre a campanha. Confira aqui. Obrigado ao Ricardo, meu correspondente em Paris, pelo envio da referência.
Adenda 1: Elísio Leonardo, quer comentar?
Adenda 2 às 20: "Três quartos (74%, 55% da população adulta) dos internautas americanos entraram na internet para participar das eleições de 2008 ou para nela obterem notícias sobre a campanha. (Hoje no diário da oficina). A penetração da internet em MOZ é fraca. O que é que se sabe sobre a penetração do telefone celular no país ? Suponho que seja maior que a da internet. O que provavelmente vai acontecer é que internet e telefone celular vão viajar em tandem... uma puxa pela outra. E quem ganha é Moçambique.Abs." (leitor RC por email há momentos)

6 comentários:

BackstageEL disse...

Nossos políticos deviam estar mais atentos á estes factos relacionados á Internet. Ter uma presença Online é fundamental. A presença Online de Moçambique está a crescer(está em atrás do camaleão na corrida, mas está a crescer!!!), e uma boa forma de chegar ao eleitorado é através da Internet.

O interesse pela política em Moçambique começou a aumentar nos últimos dias, talvez devido as eleições. Vou publicar hoje um artigo sobre Motores de Busca em Moçambique, e veja que um dos portais mais procurados no mês passado foi o www.politica.mz, que aliás nem existe! Talvez escreva outro artigo especialmente relacionado ao interesse dos internautas Moçambicanos pela política

Não basta investir num portal(noutro artigo disseram que roda nos US$4000!) para ter um portal e abandonar. Estar em redes sociais e blogs é importante, pois de lá saem os visitantes para o seu portal. Minha sugestão pessoal para o caso de Moçambique são redes como Hi5 e blogs como este. Jovens de Moçambique estão praticamente viciados pelo Hi5, e pode ser forma de partidos mostrarem seus manifestos eleitorais de uma forma não oficial.

É claro que é impossível, pelo menos até agora, 3/4 da população moçambicana ter acesso a Internet, mas existe a comunicação oral. Eu ao ver um comentário sobre um partido político aqui, informo ao amigo sem Internet e assim vai se fazendo campanha!!!

BackstageEL disse...

Ops o link para o artigo sobre Motores de Busca:

http://infomoz.net/modules/news/article.php?storyid=329

Carlos Serra disse...

Obrigado pelo informe! Creio ter razão no que concerne ao efeito bola de neve da informação.

Reflectindo disse...

O Elísio escreveu o seguinte:

"É claro que é impossível, pelo menos até agora, 3/4 da população moçambicana ter acesso a Internet, mas existe a comunicação oral. Eu ao ver um comentário sobre um partido político aqui, informo ao amigo sem Internet e assim vai se fazendo campanha!!!"

Concordo definitivamente com ele. A Internet ou seja a TIC não é coisa nenhuma para desprezar em Mocambique com alegacão de que a maioria não acede à net. O que lemos aqui se for interessante comentamos nos nossos círculos de amigos e familiares.

Viriato Dias disse...

Tema bastante interessante este,sobre as novas tecnologias de informação e comunicação no desenvolvimento do pais em toda a sua plenitude. O Governo, por forma a que o povo tome decisões usando as TIcs, instou a Comissão para a Politica de Informática, UTICT, cujas actividades podem ser consultadas no site: www.infopol.gov.mz, tem estado a criar em todo o país CPRDs, cujo objectivo principal é formar funcionários públicos e sociedade civil em geral em matria ligada as TICs. Tarefa dificil, como dicifil também é a criação e ou a manuntenção de um site. Porém, a empresa, organização, partido, etc que não aderir as TICs corre sérios riscos de ficar fora de jogo, de ser ultrapassado no tempo. Obama teve que apostar seriamente nas TICs para chegar à presidência dos EUA, em Portugal a guerra dos partidos para conquistarem o eleitorado é maior, os sites são divulgados amplamente. É caso para dizer, quem têm boca vai à Roma.

Um abraço

Anónimo disse...

1. Espero que os partidos tanto usem a internet neste tempo de campanha como tambem o facam durante os seus mandatos (Governo+Parlamento), e se possível investimentos a dobrar, para que nao possamos ouvir frases destas: "infelizmente um máximo de 1/3 da populacao é que tem acesso as TIC".

2. A reforma do sector público tanto fala de necessidade de aumentar a transparência e responsabilizacao, de eliminacao da burocracia e corupcao, etc, as TIC podem aqui fazer uma grande diferenca. Se os partidos usarem muito as TIC durante a campanha pode servir de "efeito de bola de neve" para aumentar bastante os níveis de adocao das TIC tanto pelas organizacoes como pelos cidadaos no futuro.

3. Nao basta que os partidos usem durante as campanhas, devem usar tambem durante os seus mandatos, devem criar espacos de debate onde os cidadadaos possam expor as suas ideias e críticas construtivas. É preciso aumentao os níveis de particao dos mocambicanos an vida política.

4. Nesta área, o slogan "os benefícios são enormes comparando com os custos" pode fazer de facto sentido. Por isso que no próximo mandato vejamos mais investimo nas TIC.

Uma abraco, JL