05 fevereiro 2008

Revolta popular em Maputo


Parece haver uma revolta popular em certos bairros periféricos da cidade de Maputo devido ao aumento dos preços do pão e das viagens em chapas. Cidadãos por mim ouvidos disseram-me que em certas zonas os chapistas não circulam com receio dos habitantes, havendo mesmo zonas com barreiras erguidas. Esta manhã um carro com polícias armados foi visto a dirigir-se para a zona de Malhazine. Tudo leva a crer que há uma relação do fenómeno com o aumento das novas tarifas, em vigor desde hoje.
Recorde postagens aqui e aqui.
1.ª adenda às 10:00: acabaram de me informar que a STV está a noticiar o fenómeno. Por outro lado, uma colega disse-me há momentos que não conseguiu passar na zona do Jardim por haver populares nas ruas muito exaltados e a destruir carros. Uma outra fonte deu-me conta de que a estrada nacional n.º 1 está encerrada por populares.
2.ª adenda às 10:20: um jornalista acaba de me informar via celular que crianças estão agitadas na Praça da OMM e que guardas da segurança privada Alfa evitaram que as bombas de gazolina ali existentes fossem incendiadas. Uma outra fonte disse-me que há tumultos na Avenida Eduardo Mondlane.
3.ª adenda às 10:25: segundo um jornalista falando-me via celular, populares estão agora, na Praça da OMM, a transformar bancas e vendedores de pão em alvos. E estão a dirigir-se para a Av.ª Kenneth Kaunda.
4.ª adenda às 11:00: um jornalista acaba de me informar via celular que está interrompida a circulação na estrada internacional n.º 1 junto ao Cemitério de Lhanguene, com muitos pneus barricando a via. Viaturas do transporte interprovincial estão estacionadas por precaução junto à 18.ª esquadra da área.
5.ª adenda às 11. 22: estrada barricada na zona do Bairro do Jardim, a polícia disparou para dispersar manifestantes, uma ambulância passou a caminho de Maputo.
6.ª adenda: a versão online de "O País" reporta o fenómeno da seguinte maneira: "Actos de vandalismo estão a acontecer em vários pontos da cidade de Maputo em protesto contra o agravamento da tarifa dos transportes semi-colectivos, vulgo “chapa cem”, a vigorar a partir de hoje, 5 de Fevereiro. Um número ainda não especificado de viaturas, incluindo particulares e da Polícia da República de Moçambique, encontram-se danificadas e várias vias de acesso, como a que liga a capital às restantes províncias do país, foram bloqueadas (a foto do pneu a arder numa estrada é desse jornal)."
7.ª adenda às 11:30: uma psicóloga acaba de me informar que há fogueiras e tiros em frente ao Hospital Central de Maputo, pessoal médico e paramédico intranquilo. Ambulâncias, pancadaria, gente a correr.
8.ª adenda às 11: 43: situação tensa em frente ao antigo Instituto de Educação Física, na Av.ª Eduardo Mondlane. Professores e estudantes inquietos. Uma professora acaba de me informar que já não se pode sair do edifício e que teme pelo seu carro.
9.ª adenda às 11:45: linhas telefónicas da empresa de telefonia móvel Mcel começam a ficar congestionadas.
10.ª adenda às 11:55: o sociólogo Carlos Bavo acabou de escrever o seguinte em comentário a esta postagem: "Caro prof., presenciei cenas de vandalismo na zona de Xiquelene. Neste momento, esporadicamente, ouvem-se tiros nos bairros Ferroviário, Hulene e Mavalane, provavelmente disparados pela polícia a partir da estrada que liga Xiquelene a Hulene. Impressionante é o envolvimento de jovens ainda menores em tais estragos na via pública. A agitação por estes lados do DU 4, particularmente nas terminais de chapas, é enorme. Carlos Bavo".
11.ª adenda às 12:00: um jornalista informou-me que manifestantes tentaram assaltar a agência do Banco Austral no Bairro do Jardim, mas que foram dispersos pela polícia, que disparou para o ar e usou gás lacrimogéneo.
12.ª adenda às 12:07: a Rádio Moçambique está a transmitir notícias da Taça das Nações de futebol que se realiza no Gana.
13.ª adenda às 12:10: um dos meus assistentes ligou-me por celular do Bairro de Inhagóia e disse-me que um polícia escapou ao linchamento por populares devido ao socorro prestado por colegas. Situação muito tensa lá.
14.ª adenda às 12: 20: oiço tiros, não faço a mínima ideia de onde partem, dificuldades no envio de mensagens via Mcel.
15.ª adenda às 12:25: comentário de um leitor nesta postagem, há momentos colocado: "Av. 25 de Setembro assaltado, zona de 33 andares, colocaram contentores de lixo na estrada e foram marchando em direcção ao Banco de Moçambique, não temos notícias sobre o que estarás se passando mais a frente."
16.ª adenda, às 12:32: A Rádio Moçambique começou o seu noticiário das 12:30 dizendo que em alguns bairros da cidade de Maputo houve agitação devido ao "aludido" (sic) aumento das tarifas de chapas. Igualmente disse haver problemas na Matola, onde há confusão, com a polícia tentando evitar o caos.
17.ª adenda às 12. 39: Rádio Moçambique informa que uma viatura da polícia foi queimada; carros de assalto presentes; retiradas as barricadas pela polícia, manifestantes voltam a colocá-las; tentativa de assalto às bombas de combustível da Total; ministro dos Transportes e Comunicações pede serenidade à população e disse que os preços dos chapas hoje entrados em vigor foram tudo o que o Governo conseguiu obter; confrontação directa entre populares e polícia em Malhazine; montras partidas.
18.ª adenda às 12: 40: mulheres e crianças estão em massa nos protestos.
19.ª adenda às 12: 43: vice-ministro do Interior, José Mandra, deverá fazer uma declaração dentro de minutos.
20.ª adenda às 12:46: vice-ministro do Interior, José Mandra, fala na Rádio Moçambique e pede calma às pessoas. Diz que preços de combustíveis subiram e por isso os preços do chapas subiram também; fala em estragos diversos, mas a situação está sob controlo; cinco feridos.
21.ª adenda às 12:47: um morto por baleamento segundo a Rádio Moçambique, que informou também que os chapas não circulam hoje na cidade do Xai-Xai, a cerca de 200 quilómetros de Maputo.
22.ª adenda às 12: 51: um dos meus assistentes acaba de me informar que populares queimaram a casa de um polícia que, no Bairro de Inhagóia, baleou três moradores do bairro. Esse polícia escapou ao linchamento, tal como referi em adenda anterior.
23.ª adenda às 13:00: um jornalista emocionado, ouvindo tiros (também os ouvi), acaba de me informar via celular que dois jovens (ela de 19 anos, ele de 22) foram baleados em sua casa por um polícia à paisana no Bairro de Inhagóia: moradores foram a casa do polícia para lhe queimar a casa, mas surgiu a polícia a disparar para o ar. Ligeira correcção da adenda anterior, portanto.
24.ª adenda às 13: 05: tiros na Av.ª 25 de Setembro.
25.ª adenda às 13:07: um dos meus assistentes comunicou-me via celular que jovens atacaram um chapa na Praça do Museu, partindo-lhe os vidros, atacando depois os vendedores de pequenas bancas locais.
26.ª adenda às 13:15: um amigo ligou-me via celular para me dizer que na Av.ª Eduardo Mondlane, quase a chegar ao "Ponto Final", populares atiravam pedras para os carros que passavam, partindo vidros, com a polícia a disparar para o ar. A cidade parece deserta.
27.ª adenda às 13: 25: polícia lança gás lacrimongéneo no Bairro de Inhagóia; o polícia que baleou dois jovens parece que, afinal, baleou cinco, chama-se Balate; barricadas removidas pela polícia na estrada, barricadas recolocadas pelos populares (informação via celular de um dos meus assistentes no terreno).
28.ª adenda às 13:40: lojas fechadas, cidade sem chapas agora.
29.ª adenda às 13:52: circulam viaturas na Av.ª Eduardo Mondlane, mas poucas e muito devagar. Parece estarmos num fim-de-semana ainda mais fim-de-semana do que é habitual.
30.ª adenda às 14:15: informa-me um jornalista via celular que um carro da Electricidade de Moçambique foi queimado no Bairro do Benfica.
31.ª adenda às 14:20: BBC em linha, falo para a emissora, canal em português, mais logo, 19 horas locais.
32.ª adenda às 14:25: chegará a altura em que procurarei analisar o que se está a passar. Assim respondo aos que me têem telefonado e enviado emails a perguntar quando analiso a situação.
33.ª adenda às 14;35: estão encerrados: bombas de combustível, escolas, comércio formal e informal. Situação inédita na cidade de Maputo, faz lembrar um pouco, em termos de agitação popular, a transição para a independência.
34.ª adenda às 14:37: STV em linha, falo para essa estação televisiva logo a partir das 19:44.
35.ª adenda às 14:45: acabam de me informar que a portagem da Matola foi encerrada.
36.ª entrada às 15:08: BBC reporta "revoltas nas ruas de Maputo", veja aqui, com link para este diário.
37.ª adenda às 15:20: um assistente meu em Inhagóia e alguém que quis falar comigo do Bairro do Choupal disseram-me que a situação está tensa, com as pessoas muito coléricas. Que se aguarda um informe governamental às 16 horas, que no Bairro do Choupal se cortaram árvores e se abriram valas nos passeios para barricar a estrada, que apenas passou um carro, de uma funerária, levando um morto. Moradores de Inhagóia continuam agastados com o polícia que baleou pessoas (vide adendas anteriores).
38.ª adenda às 15:36: um jornalista informa-me que as SAA, linhas aéreas sul-africanas, cancelaram os seus voos para Maputo.
39.ª adenda às 16:05: em comunicado conjunto, o Conselho de Ministros e o Conselho Municipal da cidade de Maputo apelaram à calma na cidade e falaram de "interesses que não são benéficos para as populações". Por sua vez, o vice-ministro do Interior, José Mandra, afirmou que nada se resolve com tumultos e que não é procedendo com tumultos que a situação dos preços se vai resolver (Rádio Moçambique, noticiário das 16 horas).
40.ª adenda às 16:10: um jornalista no terreno neste momento deu-me conta de existirem enormes filas de gente na Avenida 24 de Julho e de haver uma situação tensa defronte do edifício da Assembleia da República.
41.ª adenda às 16:15: um portal português afirma que "os protestos em Maputo foram convocados por sms". Confira aqui.
42.ª adenda às 17:00: jornalista informou-me que a polícia escolta viaturas na Av.ª 24 de Julho, depois de ter removido contentores de lixo que barricavam a avenida entre o edifício da Assembleia da República e a praça 16 de Junho.
43.ª adenda às 17:45: há indícios de aparente normalização em algumas áreas de Maputo. Mas há ainda bairros com problemas: Inhagóia, por exemplo. Um jornalista viu há momentos um chapa circular em Maputo, paragens têm gente à espera de chapas. Mas muita gente, a maioria, circula a pé. Para quem vai para a Matola pode notar isso, uma fila caminhando para lá, outra para cá.
44.ª adenda às 18:07: ao longo da Av.ª de Moçambique, nos bairros Luís Cabral e do Jardim, forte aparato policial, disparos sucessivos e tentativas de barricar estradas por parte de populares. Por outro lado, num outro ponto, a caminho do aeroporto, vários populares queixaram-se de terem sofrido atentados quando procuravam lá chegar, especialmente apedrejamento das viaturas. A Avenida do Trabalho está barricada com troncos de árvore, a polícia chegou, ouvem-se disparos (fontes de crédito por celular).
45.ª adenda às 18:45: prometo-vos que há-de chegar a altura em que procurarei analisar o fenómeno.
46.ª adenda às 20:50: regressado da STV, acabo de ser informado de que na Beira, para se evitarem tumultos, foi adiada a entrada em vigor da nova tarifa dos chapas após acordo alcançado entre o Governo e a Associação de Tranportes Semi-Colectivos (notícia da Rádio Moçambique que me foi enviada via celular por um jornalista).
47.ª adenda às 21:oo: fiquei muito impressionado por ver os vídeos da revolta em Maputo enquanto permanecia no estúdio da STV onde fui entrevistado. Mesmo muito impressionado.
48.ª adenda às 21:15: continuo a receber via email e via celular o pedido para iniciar a análise da revolta popular. Por agora não, estou algo extenuado. Mas posso desde já adiantar que a farei e que, fazendo-o, usarei alguns termos de que fiz uso em entrevista hoje para a BBC e para STV, a saber: sismo social, terramoto social, escala social de Ritcher, zona vulcânica social. Etc.
49.ª adenda às 21:20: um jornalista acaba de me mandar a seguinte mensagem: "Acabo de chegar. Situação drmática no troço J. Macamo-Matola. Portagem escancarada. Rede vandalizada. Pessoas a dormir no pátio da portagem. Pneus a arder. Polícia impotente. Não tenho palavras para descrever. É guerrilha urbana ou seja terramoto social".
50.ª adenda às 21:25: acho que vou parar um pouco, sinto-me extenuado. Perdoem-me.
51.ª adenda às 22:21: não deu para descansar, um jornalista acaba de me informar que continuam a ouvir-se tiros entre o Hospital José Macamo e a portagem de Maputo.

70 comentários:

Anónimo disse...

Caro prof,
Presenciei cenas de vandalismo na zona de Xiquelene. Neste momento, esporadicamente, ouvem-se tiros nos bairros Ferroviario, Hulene e Mavalane provavelmente disparados pela policia apartir da estrada que liga Xiquelene a Hulene.
Impressionante 'e o envolvimento de jovens ainda menores em tais estragos na via publica.A agitacao por estes lados do DU 4, particularmente nas terminais de chapas 'e enorme.
Carlos Bavo

Ali Ambrosio disse...

Obrigada pelas informações!

Anónimo disse...

Professor é muito lamentável o que esta acontecendo aqui em Maputo.

Estou muito decepcionado com os Policy makers acho que não era necessário muita inteligência para prever o que esta acontecendo hoje.

Maxango

micas disse...

Revoltante! A Rádio não deveria estar ao serviço da informação, ao serviço do povo? Não é um serviço público? Que me desculpem mas o futebol poderá ficar para depois.

Sr Presidente, com todo o respeito: mexa-se! Faça alguma coisa!

Anónimo disse...

Av. 25 de setembro assaltado, zona de 33 andares. colocaram contentores de lixo na estrada e foram marchando em direcção o Banco de Moçambique, não temos notícias sobre o que estarás se passando mais a frente.

As pessoas com essa corragem estão de parabens.

Anónimo disse...

TVM - Basket da NBA
RM - Futebol do CAN
STV - Novela

Parecem os politicos...alheios ao que se passa. Se bem que a STV se percebe , a sua dimensao ainda nao permite directos do local. E ja deram imagens cruas e outras informacoes.

Parabens ao povo pela reaccao tardia e lamentar desde já as vitimas que sejam feitas. Toda a revolucao tem suas vitimas.

O governo nao deu educacao ao povo, nao lhe ensinou a manifestar-se...agora aguentem a violencia...

Se a manifestacao pacifica de 25 pessoas deu em prisoes, para que fazer outra???

FORCA MOCAMBIQUE

Anónimo disse...

Como se comportam as etnias nesta revolta? Não seria esta uma bela oportunidade para provar algumas teses. Principalmente aquela que diz que as pessoas do sul são beneficiadas pelo poder. Não se encontrarão, entre os revoltosos, pessoas de toas as regiões do nosso país.

Gostaria de ver os promotores da visão étnica a se pronunciarem sobre o perfil dos revoltosos.

Anónimo disse...

Parece que só podemos contar com a fidelidade de um único jornalista:
- Carlos Serra.
Já se previa mesmo onde iria terminar a PASSIVIDADE do povo moçambicano!

Anónimo disse...

Professor:este cenário é possivel prever e o governo tem experiencia de tres decadas.Se as unidades de contra inteligencia funcionassem como nos tempos era possivel circuncrever estas acções de revolta.Mais: as autoridades têm anos de governação que permite em politica fazer um jogo de cintura no lema "morder devagar, devagarinho para não doer".Cenários destes há as dezenas em outros países....é preciso saber "mastigar" para que os inocentes nâo paguem.Não se pode refugiar como uma acção da oposição,que entretanto pode tirar proveito.É um problema social e que engrossa o exercito dos sem esperança.Já agora porque razão as mulheres são as que lideram este levantamento?

Anónimo disse...

Cancelaram voos JHB-MPT...

Era bom k o presidente da républica nao conseguisse vir!! ou tivesse k mobilizar o exercito para conseguir chegar a casa!!

Meu caro, nao desdenhes as dezenas de jornalistas que neste momento se encontram nos locais de "combate" para te trazer as imagens do acontecido. Obvio que o papel do Prof. Serra é valioso, mas nao se pode esquecer quem está neste momento de camera em punho ao entre Intervencao Rapida com AKM e populacao com pedras.

Forca ao povo...forca aos jornalistas...forcao à policia (que nao passam de povo) e que morram toda essa escória de governantes que maltratam o nosso povo.

Perdao pelas palavras

Por um Mocambique Melhor...
PENSEM NISSO

AGRY disse...

Não estou em condições de dar "palpites".Irei acompanhando, a par e passo, as informações disponiveis no Diário. Antes de mim alguém questionou a passividade da Rádio. Espero informar-me, ouvindo as opiniões de quem está no terreno.

Nelson disse...

"Como se comportam as etnias nesta revolta? Não seria esta uma bela oportunidade para provar algumas teses. Principalmente aquela que diz que as pessoas do sul são beneficiadas pelo poder. Não se encontrarão, entre os revoltosos, pessoas de toas as regiões do nosso país.

Gostaria de ver os promotores da visão étnica a se pronunciarem sobre o perfil dos revoltosos."

Caro anónimo, ânimos exaltado da população superam qualquer tese. Vá lá na multidão chamar os revoltosos à razão. Prove para eles com argumentos "economicamente" elaborados, que somos todos vítimas da subida do petróleo no mercado internacional.
"Faxavor"!!!!
A existência(provada ou não) de "pessoas de todas as regiões do nosso país" entre os revoltosos não significada nada doque me parece querer induzir.

Anónimo disse...

"Se as unidades de contra inteligencia funcionassem como nos tempos era possivel circuncrever estas acções de revolta" ...

+ um a pensar que isto foi algo organizado! como o jornalista da RM que só procurava saber quem é o lider!ahhahahahha
Todos À procura do culpado para poderem CULPAR!!!

Nao cabe nas vossas cabecas que o POVO FARTOU-SE !!! E que muita gente junta, com pouco a perder...em condicoes de vida que pioram ha anos, que essas pessoas tem limite ?

Continuam a achar que vivem em ilhas e que podem "gingar" com os seus mercedez e mansoes enquanto o povo à sua volta vai apertando o cinto...

Parabéns ao povo...e muita forca nesta hora!!

Para quando uma organizacao da sociedade civil ? Uma organizacao que pudesse nos juntar numa manifestacao pacificia e organizada... E que unisse um pouco de todos os extractos sociais...Enfim, daki a 20, 30 anos ?

Por enquanto, para o governo que temos, as manifestacoes ao seu nivel...

PENSEM NISSO

Anónimo disse...

nao se justifica a forma de protesto, MAS 50% de aumento, de 5 para 7.5, não reflecte o aumento dos combustiveis nem a infação de menos de 10%, muito menos os aumentos salariais do estado.sabemos tb, que, do lado do estado, quem discute os preços dos chapas são donos de chapas. tb, ja ouvi falar que o banco mundil não deixa que se mexa no preço dos cumbustiveis

Anónimo disse...

Alguém me explique a correlação entre a greve do aumento de preço do chapa e problemas étnicos????
Parece que o povo está bem esclarecido sobre o que quer - redução dos preços do chapa.
Não vamos inventar causalidade onde esta não existe.

Anónimo disse...

"banco mundial não deixa que se mexa no preço dos cumbustiveis"
Pois é:
- O patrão tá muito longe para apreciar a vida desenrascada do povo.
Será que o Zoellick sentiria no bolso o custo do chapa caso tivesse apanhado um aqui em Maputo.
O governo também está distante, por isso nem conseguiu prever a greve.

Nelson disse...

Anónimo eu te explico.
O anónimo que aborda a questão étnica deve ser fazer parte do grupo que anda negando que temos em Moçambique(mesmo no estado latente) problemas étnicos. Que houveram problemas étnico na Frelimo durante a luta de libertação. Negam por exemplo que de forma real ou aparente o sul é previlegiado em detrimento das outras regiões, afirma que a questão de assemetrias que se fala tanto, não passa duma falácia. Acusam os que promovem debates sobre questões étnicas de promoveres "sentimentos de revolta" e ameaçam serem julgado como acontece com os responsáveis do genocídio do Ruanda. Negam que os conflitos do Quénia e Chad tenham algo a ver com questões étnicas.`
É dai que diante duma revolta popular que claramente não tenada a ver com mais nada senão a subida do preço do chapa, procuram nos lançar areia nos olhos inventando como dizes, "causalidade onde esta não existe"

Ali Ambrosio disse...

Acabei de ouvir uma série de tiros, 5 ou 6, próximo ao Shoprite da Matola na EN4...

Anónimo disse...

O aumento do preço de combustiveis e consequentemente dos chapas reflete o esforço do Governo no sentido de combater a pobreza absoluta que afecta a maior parte dos moçambicanos. Neste sentido o Governo vai continuar a trabalhar para melhorar as condiçoes de vida dos moçambicanos.

Anónimo disse...

Se tivessemos auto carros publicos na mesma porporçao que mercedes e four by fours na posse de ministros e outros quadros seniores, talvez o cenario seria diferente. teriamos pessoas a desistirem de utilizar chapas e prefirirem auto carros publicos.
O custo dos autocarros publicos e´ 5 meticais contra os 7.500 dois chapas (nas distancias mais curtas), mas a frota dos TPM incluindo os autocarros de luxo (para o mundial de 2010 e turismo) nao cobre em 20% das necessidades de transporte na grande Maputo. Uma autentica vergonha nacional. Precisamos urgentemente de um governo capaz de providenciar um serviço publico a altura ou superior das reais necessidades dos moçambicanos. Nao se pode colocar culpas nem nos chapas e muito menos no preço do petroleo. Governos capazes devem estar em condições de assumir seu papel de transportador publico e prever efeitos inevitáveis de choques externos, tais como o agravamento do preço de petróleo no mercado internacional. não sou economista, mas entendo a economia como parte da família das ciências sociais e portanto ao serviço do social. Deve sim existir outras alternativas ao aumento do preço do petróleo que não seja necessariamente aumentar o preços dos combustível e restantes derivados. Senhores economistas, têm aqui mais uma oportunidade para mostrarem ao Governo o que pode ser feito para inverter esta tendência galopante de aumento de custo de vida com efeitos negativos na estabilidade social de Moçambique. Digam alguma coisa e em português fácil, talvez isto acalme o povo.

Anónimo disse...

Senhor Nelson, num outro post, Obed L. Khan coloca algumas questões sobre os contornos da exclusão étnica em Moçambique (ou no Quénia). Como é que ela se manifesta? Quais são os mecanismos de exclusão dos nortenhos em Moçambique? São impedidos de abrir lojas ou barracas? Está vedado o seu acesso às universidades? Não ganham concursos só por serem do norte? São impedidos de ascender a algumas posições na função pública (quais?), São impedidos de progredirem na política? Não estão no Comité Central da Frelimo? Estão em menor número? Não estão na Comissão Política da Frelimo? Estão em menor número? Não estão no governo?

Eu concordo com ele em que se não dissecarmos os mecanismos de exclusão poderemos estar a criar fantasmas? Ou, como ele diz, nâo vamos poder combater o fenómeno.

O Senhor Nelson quer ajudar a descrever os mecanismos de esclusão étnica em Moçambique? Acredite, seria uma tentativa bastante útil. Abraços de um nortenho.

Fernando Castiano

Anónimo disse...

Fiquei chocada que BBC em Portugues demorou tanto em responder. Mandei um comentario ha uma hora a dizer que so este blogue do Professor Serra estava a relatar os acontecimentos de Maputo como deve ser. Vi agora que colocaram algo. Ainda bem que responderam, melhor tarde do que nunca. (E puseram um link para o blogue!)

Ha uma hora, o embaixador portugues foi citado na Lusa

«Aqui no centro da cidade há menos trânsito, mas as pessoas circulam como normalmente», disse o embaixador contactado por telefone a partir de Lisboa pela agência Lusa.

Segundo os relatos deste blogue, isto parece impressao de alguem na sua torre de marfim?!

(Desculpem o meu portugues...)

J, de Londres

Anónimo disse...

Obrigado e já estamos também a acompanhar os acontecimentos dramáticos e relacionados com os aumentos dos produtos básicos.
http://www.ponte-moc-swe.blogspot.com/

Anónimo disse...

atencao!tem que haver uma forma de se resolver a situacao, caso contrario outras bombas relogio vao rebentar nesta vaga de manifestacoes...vejamos o exemplo do kenia de questao politica passou para etnica e agora e a questao da terra e da educacao...quantas bombinhas nao tera o povo Moçambicano?!!
nao entendo como preços de produtos básicos como pao e transporte sobem mais de uma ou duas vezes por ano..com tantos mercedes, quintas...e infindaveis regalias(roubos).
aposto que os policy maker estao a comer a sobremesa bem tranquilos agora...e o povo a morrer por um direito...que país queremos? o que devemos fazer para melhorar afinal?
temos que pensar e agir acima de tdo...

Anónimo disse...

Os economistas não são mágicos. Perante o aumento galopante do preço de combustível no mercado mundial, eles não possuem nenhuma solução mágica que não seja fazer com que o consumidor assuma a factura. O Estado que pretendesse ficar com o ónus desses aumentos seria um Estado dirigido por malucos. O Economista que vier defender que os actuais aumentos dos preços do petróleo podem ser assumidos pelo governo na forma de subsídio ao serviço público de transportes é um tagarela. Um fala-barato. Os aumentos que enfrentamos agora constituem, talvez, um recorde histórico. O Preço do barril está, pela primeira vez, próximo dos US$ 100.

Um economista

Anónimo disse...

Obrigado senhor economista,

Lembro me que Severino Ngwenha, filosofo moçambicano disse num palestra que o que Moçambique precisava era de arquitectos para melhorarem as nossas palhotas, engenheiros para melhorarem nossos sistemas de produçao, agronomos para melhorarem a agricultura economistas para melhorarem a condição economica e social dos moçambicanos e nao caixas de ressonancia que dizem o que ta escrito como se o livro de Adam Smith fosse uma biblia sagrada. Perante o comentario do amigo economista, nao me resta outra alternativa senao esperar por um economista mais ousado(tagarela) que nos faça acreditar que ainda ha hipoteses nao descutidas e que podem ter minimizar o efeito dos aumentos do petroleo na renda das familais ja pobres,. Imagine amigo, que o preço do petrole atinja 200 dolares no final deste ano; o maximo que vais dizer e o consumidor tem de pagar a factura?

Anónimo disse...

Um grupo de centenas de crianças acabaram de vandalizar a coop na zona da praça da omm, impedindo a circulação dos carros, permanecendo cerca de 10 minutos e depois seguiram pela av. joaquim chissano...(15.05h...

Anónimo disse...

Caro Sly, vai ter que pagar. A alternativa será viajar menos, consumir menos. Mas se o preço chegar aos US$ 200 não haverá como poupar o consumidor.

Foi assim em 1973. Iniciou-se uma recessão económica, apesar de que não se tinha iniciado a filosofia neo-liberalista de menos Estado. Portanto, nessa altura, o Estado possuia muitos mais instrumentos do que agora, fiscais e monetários para influenciar o impacto dos aumentos. Apesar de todos esses instrumentos, o consumidor não foi (de todo) poupado. Viu a sua vida a encarecer até níveis desconhecidos na altura. Imagine hoje, caro Sly, com a filosofia neo-liberal de menos Estado. Imagine ainda isso comungado com uma economia que depende em 50% dos filósofos de menos Estado. A auto-indulgência, que neste caso consistiria em aventar hipóteses falaciosas, não ajuda em nada.

Um economista não audacioso

yasmin disse...

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=79066

yasmin disse...

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=79066

Anónimo disse...

Perante o interesse nacional e ou mesmo segurança nacional e ainda sobrevivencia de um regime, nada impede o Estado de recuperar parte dos instrumentos que mencionas atras. Mesmo em economias desenvolvidas de matriz neo liberal, o Estado 'e sempre chamado para corrigir os efeitos noçivos dos custos decorrentes de choques externos na economia e no poder de compra das familias. Nao sei porque e que em Moçambique seria diferente. Alguns paises da região que estao a implementar progrmnas de ajustamento estrutural tal como Moçambique possuem mecanismos desta natureza ao serviço da estabilidade economica e social. Sabes os tais filosofos de menos estados do qual dependemos em 50%, estao tambem de maos atadas: Depois do descalabro do Kenya, eles não estao interessados em perder o seu ultimo caso de sucesso no terceiro mundo. Os custos de uma revolta social podem ser maior que as premissas macro economicas estaticas, mas nao divinas. Portanto, continuo acreditar numa saida menos violenta para o aumento dos custos de petroleo. Alias o petroleo esta mais caro em todo mundo. Concordaria consigo se na busca de soluçoes tivesses proposto o "acionamento" (por parte das isntituiçoes publicas) de mecanismos monetarios, fiscais ou outras politicas capazes de conter o efeito destes aumentos. O teu pesnamento deixa nos numa situaçao dificil, em que a unica soluçao e aumentar os custos, e o que fazemos com as frustações e anseios das pesssoas? Manda sea policia de intervenção rapida, o SISE, a TVM, RM, o Paul Fauvet assustarem e manipularem as pessoas?

Anónimo disse...

Vivi uma temporada na Cidade de Cabo. Lá verifiquei que os docentes universitários, à semelhança de outros profissionais do que poderíamos chamar de classe média, usavam os Chapas100 daquela cidade, nas suas deslocações do dia-a-dia. Claro que os Chapas de lá são mais organizados. Qual é a razão daquela atitude. É apenas para poupar combustível. É mais barato usar Chapa do que usar carro pessoal. Muitos daqueles docentes tinham carro pessoal. Só que usam-no apenas em ocasiões especiais, principalmente em saídas de família. Mais do que cobrar do Governo, não haveria aqui espaço para repensar as atitudes e o comportamento do que poderíamos designar por classe média moçambicana. Um carro próprio, um carro para a esposa e outro para o(s) filho(s). Todos na rua. Se usassem, em parte, transporte público, poderiam poupar muito mais. Creio que é este tipo de conselhos que um consultor económico, poderia TAMBÉM dar.

Mesmo para os pobres há espaço para poupança. Tenho visto POBRES que apanham Chapa da Ronil para o Ponto Final (cerca de 350 metros). Ou do Ponto Final para Belitas (cerca de 350 metros). Se para estas distâncias as pessoas preferissem caminhar haveria uma dupla poupança. Financeira e na saúde (todos sabemos, hoje, que caminhar faz bem à saúde). Portanto, quando o economista não audacioso diz que a solução será viajar menos e consumir menos, talvez tenha razão.

Gabriel Matsinhe

Anónimo disse...

A apesar da disntancia, tenho estado a acompanhar o "drama" que se vive em Maputo. Sei de amigos que a Imprensa, sobretudo,os orgaos de informacao publico foram proibidos de relatar os factos. Lamentavel. Os camaradas da Frelimo ainda nao tem consciencia dos outros canais de circulacao de informacao ligados as redes sociais, mais eficazes talvez que a imprensa. A melhor forma de controlar a imprensa camaradas da Frelimo nao e proibir, mas sim monitorar. Com Guebuza, o pais perdeu todos os anos de Independencia. Reprimem o povo, mas dentro de alguns dias cara sem vergonha vao sair a rua para pedir voto usando a tecnica do rato.

Anónimo disse...

"...O Economista que vier defender que os actuais aumentos dos preços do petróleo podem ser assumidos pelo governo na forma de subsídio ao serviço público de transportes é um tagarela. Um fala-barato..."

Caro anonimo, eu sou um tagarela e um fala barato.

Saiba que a tarefa de um economista é buscar soluções viaveis e sustentaveis atendendo a escassez ou limitação dos recursos disponiveis. Quem disse que não é possivel subsidiar o sector de transporte? Quais são os gastos minimizaveis no Orçamento do Estado? Porque é que a SISE tem um orçamento muito elevado? Quem suporta os gastos das eleições (distritais e etc) em Moçambique? Para que servem essas eleiçÕes? Porque é que esta-se a recensear o Moçambicano para eleições de 2009 hoje? Quantos cidadãos terão cartão de eleitor até lá? Nao será necessário voltar a recensia-los na vespera das eleições? O senhor tem ideia do gasto anual em combustiveis no Estado? Ja parou para pensar na razoabilidade dos gastos do Estado em combustiveis? Conhece a conta de telefone do Estado? Você tem ideia das regalias dos nossos dirigentes?

Agora senhor economista experimente minimizar 10% destes custos e subsidia hipoteticamente o aumento do preço de combustiveis depois pergunte-se se seria necessario aumentar o preço de chapa.

Este é um dos varios caminhos que um verdadeiro economista pode usar para encontrar uma solução objectiva de um problema que afecta as pessoas no cotidiano.

Não nos venha dizer que basta nos mandarem a factura é so pagar.

Alias conheces o salario minimo?

Maxango (So escrevi umas 20 paginas ainda da minha tese sou estudante de Economia talvez quando for economista também pensarei como o senhor perdoe-me mais estou a procura de uma solução para tirar os Moçambicanos da miseria)

yasmin disse...

http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/234217

Anónimo disse...

alguem sabe da situacao actual em maputo?

alguem tem site de fotos dos problemas de hoje?

Anónimo disse...

A questao do transporte e, quanto a mim, apenas a gota que fez transbordar o copo. Na verdade os mocambicanos vivem tensos por causas da carestia da vida. Os governantes devia encarar as manifestacoes nao como afronta a autoridade do Estado, mas sim com sintoma de uma doenca social porque passa o pais. Pena e na o existir no seio do governo um mecanismo de captacao dos sinais que vao sendo emitidos pela sociedade.

Anónimo disse...

Caro Sly. Talvez estejamos a dizer a mesma coisa. Talvez seja possível convencer os doadores a financiarem (em forma de subsídio) parte do aumento do combustível. Só que não o farão na totalidade. E hoje por hoje, qualquer aumento em produtos como o pão e transporte (que são negociados e publicitados) é susceptível de provocar errupção social. Não importaria nada que se dissesse que o Governo subsidiou 75% dos custos. Qualquer aumento, nem que seja de 1 metical tem um potencial de conflito muito grande. Creio que o que este país deve fazer é aprender a gerir estas errupções. Com uma imprensa mais serena e objectiva, estruturas de lei e ordem mais eficazes no uso de instrumentos dussuasores, etc. A minha intuição diz-me que estas revoltas serão cada vez mais frequentes. E iremos aprender a olha-las como um caso de lei e ordem e não, necessariamente, revoltas políticas. Elas ocorrem em Londres, em Paris, em Berlim, na África do Sul e em muitos outros lados. Só que lá aprenderam a encara-los, em parte, como um caso de ordem pública. Para nós que nos estamos a iniciar nestas coisas, tudo é politizado. A própria descrição do fenómeno é alarmista, sensacionalista. Esta minha percepção não é só em relação aos jornais. Mesmo a Academia envereda pelo alarmismo, pela sensação.

A minha posição aparentemente dura era para fazer entender às pessoas que a economia tem as suas regras. Que podem ser compensadas, como o meu caro interlocutor diz. Mas essas regras existem.

Mas, sobretudo, queria indicar que nós, como um país democrático, vamos ter que aprender a lidar serenamente com estes fenómenos.

Um economista a ser convencido

Anónimo disse...

EPAH ESTE GOVERNO E´INCOMPETENTE!!!! CONFESSO TER VOTADO neles e agora estou realmente desiludido com o ARMANDINHO!!!! PRINCIPALMENTE DEPOIS DO PAIOL, por não ter demitido o tobias e ter revelado uma grande cobardia!!!!mas este governo PENSAVA O KE´???? O GRANDE PROBLEMA AKI nem é o aumento dos chapas....isto veem detras e o PEOPLE ficou saturado hoje!!!mas que raio de pais é este que não aumentam salarios??? nao tem politicas para proteger o povo que lhes elegeu??? mas que brincadeiras são essas FOGUINHO?????? PARECE QUE O AZAGAIA TINHA RAZÃO!!!!


1- isto foi a ponte do iceberg, não acreditei kuando voltava do chopal kuando um irmão disse que hoje algo de anormal iria se passar e eu dizia que o povo mozambicano e´passivo....hahahahahahaha quando ligo a tv e radio fiquei mesmo..????!!!!

2- sinceramente já a muito que o governo com as suas politicas de incompetencia veem metendo o borboquim no cú do povo, isto começou depois da cena do PAIOL depois aumentaram as coisas no final de ano...agora tah tudo carro mais os salarios continuam na mesma...

3- este governo mete-se na integração regional mais não tem politicas de transporte, industria,enfim, estamos entregues ao DEUS dará porque não temos ALTENATIVAS a RENAMO se continuar com o ANALFABETO do dlakhama não vai ter o meu voto....

4- mas prefiro tirar os que estao no poder para poderem sentir como é a vida deles fora do poder, e um dado muito importante meus amigos o dia que a FRELIMO sair do poder, os tribunais e outras instituições do estado passaram a ser independentes... isto é um facto1!!!

5- A FRELIMO TERA´QUE PERDER O PODER A NIVEL DAS AUTARQUIAS ATÉ A PRESIDENCIA....mas como dissse se a RENAMO continuar com aquele presidente despita e analfabeto teremos muitas dificuldades em concluir com a REVOLUÇÃO QUE HOJE COMEÇOU....


.

VAMOS VER COMO VAI SE NA BEIRA AMANHÃ......HAAHHAHAHAHAHAHAHAHA FOGUINHO FAZ KUALKER COISA...

Anónimo disse...

Ao anónimo que está à procura de uma solução para tirar os Moçambicanos da miseria, o que posso dizer é FORÇA!! Talvez você, quando terminar o curso, seja bem sucedido onde todos os outros economistas de hoje falharam. Pode ser que com a sua sugestão de se eliminar o orçamento do SISE, cancelar as eleiçoes distritais(?), ou eliminar todas as regalias dos dirigentes tenha, de facto, encontrado a solução para os problemas do país. Como vê, é tão fácil!

Aguardemos que termine a sua tese que, de certeza, confirmará suas sugestões.

Um economista não audacioso (de novo)

Anónimo disse...

E que fazer para que o que hoje se está a passar não se repita amanhã, e depois e depois?
Independentemente das questões políticas em jogo, vejo o que está a acontecer como uma grande chamada de atenção para a necessidade de se estimularem transportes alternativos, como a bicicleta, por exemplo (já tão arreigada na província da Zambézia). Nas actuais condições do país e internacionais, não haverá, num curto horizonte temporal, nem diálogos, nem preços, nem simples mudanças governamentais que consigam resolver os problemas da população mais carente que tem de percorrer diariamente longas distâncias para trabalhar.
Não seria de se pensar, por exemplo, na construção, de uma ciclovia Maputo-Matola, entre outras?
Obrigada, Professor, pela regularidade com que tem actualizado a informação.
Fátima Ribeiro

Anónimo disse...

Excelente cobertura dos eventos. Muito obrigado!

Anónimo disse...

Parabéns pela cobertura do que está a acontecer. Sem dúvidas é a melhor fonte de informação. Muito obrigado.

Anónimo disse...

Filas enormes de pessoas caminhando em direccao a Matola, aos bairros de Maputo periferico, verdadeiro cenarios tipico de muitos filmes de guerra.
Vi muitos carros sendo apedrejados, varias pessoas que se safaram por um fio, para onde vamos, para onde caminhamos?

Anónimo disse...

Obrigado Professor por nos manter actualizados,
Cofiando na informação online, as 17:30h tentei sair da baixa da cidade ao bairro do aeroporto.

Na avenida acordos de Luzaca as manifestações continua com populares na maioria jovens e crianças arremessando pedras para as viaturas que por ali tentam passar,com auxilio de uma escolta policial tentamos passar pelo local mas, logo que passaram as primeiras 4 viaturas voltaram a chover pedras por todos os cantos em consequência disso fiquei sem o vidro traseiro da viatura, felizmente e minha integridade física continua intacta isso graças a DEUS.
A greve é contra Quem?

Carlos Serra disse...

Prometo-vos que há-de chegar a altura em que procurarei analisar o fenómeno.

Anónimo disse...

Ao contrário do que foi anunciado no blog, aconteceram os dois voos da SAA entre Johanesburgo e Maputo, segundo fonte credenciada. O problema está no acesso ao aeroporto. Há passageiros a cancelarem as suas viagens e há uma grande concentração de pessoas no aeroporto de pessoas que chegaram nos voos e têem receio de vir para a cidade.

Anónimo disse...

LAM cancelou o seu voo para Joanesburgo e reteve em Nampula voo que deveria vir para Maputo. Nao há ainda uma decisão definitiva sobre os voos programados para as primeiras horas de amanha, mas, a manter-se a situação actual, não haverá voos, pois nao há condicoes para que passageiros, tripulacoes e pessoal que opera no aeroporto possa fazer em segurança o trajecto para o aeroporto.

Anónimo disse...

A RM abriu o seu noticiario das 19.30h com uma noticia sobre as cheias ...

Anónimo disse...

TVM so falou dos tumultos 20m depois de abrir o jornal da tarde...
RM tambem abriu com as cheias...

Claramente a tentarem abafar e ocultar a verdade, tentando dessa forma nao aumentar o numero de descontentes...

Quanto ao economista que acha que a solucao é pedir financiamento aos doadores...por favor ganhe vergonha na cara, devolva o diploma e volte a estudar, mas estudar para saber!!

Pensem Nisso

João Feijó disse...

Estive a consultar a SIC online que dá conta da disposição do Governo para negociar:

http://sic.sapo.pt/online/noticias/mundo/20080205-Governo+de+Maputo+disposto+a+dialogar.htm

Anónimo disse...

É uma vergonha os nossos orgãos de difusão pública, concretamente a TVM e a RM não terem cumprido com sua função que é de manter os cidadãos devidamente informados. Acho que deveriam estar no terreno e assim ajudarem com informação em primeira mão sobre as vias de circulação seguras, aconselharem os estudantes sobre o que fazer( ficar na escola, ficar em casa)aos comerciantes para se precaverem , etc, etc.Acho que se tivessem agido como qualquer orgão de informação livre e independenete faria, teriamos evitado muitos danos físicos e materiais. O cidadão ficou privado, os que não participaram na manifestação ficaram sem saber o que fazer nem por onde ir. CAROS JORNALISTAS.MUITO NOS CUSTOU A LIBERDADE DE DIZERMOS O QUE PENSAMOS. NÃO SE INTIMIDEM, NÃO SEJAM COBARDES, HONREM A MEMÓRIA DE CARLOS CARDOSO, NÃO SE SUBMETAM. NÃO PENSEM QUE O CIDADÃO NÃO SABE DO VOSSO MOLEQUISMO FORÇADO. TODOS JÁ SE APERCEBERAM
COMO NOS ULTIMOS TEMPOS UMA CENSURA
MORDAZ VAI-SE APODERANDO DA TVM E RM. QUALQUER DIA VOS PEDIREMOS CONTAS PORQUE VIVEM A CUSTA DOS NOSSOS IMPOSTOS.SEJAM PROFISSIONAIS!

micas disse...

É...enquanto uns fogem com o rabo à seringa.....outros como o Professor, agora, sempre e mais uma vez jornalista, esteve desde a 1ª hora a informar o que se ia passando.
Obrigada a si Professor e aos seus assistentes sem os quais a sua desgastante tarefa teria sido em vão.

Anónimo disse...

Ou seja, o aumento do preço dos combustíveis reflecte-se nas condições de vida da população, que só pioram. Como não somos um país desenvolvido com combustíveis alternativos (como os brasileiros que usam etanol extraído da cana de açucar) as condições de vida vão continuar a piorar, e consequentemente a população vai se revoltar. Certamente que a criminalidade vai crescer, assim como a prostituição e os mendigos nas ruas...

E agora ? Quem nos vai salvar ? Qual será o nosso futuro ? O que nos reserva o amanhã ?

chapa100 disse...

boa noite professor, primeiro agradecer pela informacao cronologica que nos tem oferecido do que tem passado em maputo, para os que estao em mocambique e no estrangeiro. com o seu blog e alguns email, e sms vamos ficando actualizados. aguardo com muita expectativa a continuacao das tuas postagens e das analises. quando voltar ao blog chapa100 tambem irei dar as minhas reflexoes sobre este fenomeno.

Anónimo disse...

Os tumultos continuam no jardim, com pneus a arder, tiros, gaz lacrimogenio... Como sera o dia de amanha?
O que este Governo vai fazer? Como e possivel manter-se tao apatico e repleto de expressoes laconicas?

Anónimo disse...

Pelo que escutei a pouco na TV Miramar pela voz do director do banco de socorros do HCM, o número de feridos ascende a 44, havendo ferimentos provocados por arma de fogo, intoxicação por gás lacrimogeneo, etc.O Vice Ministro do interior está algo desactualizado porque repete a horas que só se registaram 9 feridos.

Anónimo disse...

é mesmo lamentavel o que está a contecer.
Eu vivo na Matola Hanhane
á caminho de casa pelas 20h tive varios e enormes problemas.

No último semáforo em direccao a retunda da toyota uma certa quantidade de carros parados com o sinal emergencia. Eramos 2 carros o meu e o da minha mae a seguir-me... nesse momento perguntei o pessoal que tava por la se podia seguir... e eles disseram q sim... e eu em seguida vi um grupo de carros a descer e normalmente segui-os e deparamo-nos com enormes pedregulhos no meio da estrada... derrepende um contentor de lixo tambem no meio da estrada... la fui eu fintando e em seguida deparei-me com os vulgos polícias cinzentinhos armados na retunda e nesse msm momento lancaram um pdregulho para o carro que me seguia que era o da minha mae.... um pouco mais pra frente pergunto ao policias se posso seguir em frente e ele garantiram-me que sim... la fui andando e deparei-me com uma bicha de carros ... segui-os passamos o Hospital José Macamo qdo to a fzr a curva ... ví um mundo estranho...guerra ao vivo. a auto estrada sem redes, fogo nas estradas pneus a queimarem
o povo a caminhar apé.... xego ao semáforo apanho outra barricada
ninguem consegue se movimentar.... la conseguimos depois de uns instantesssss.... ai mais assustado ainda deparei cm policias da tropa a atirar contra o ar pra nós podermos passar...
xego a portagem apanho um onte de carros estacionados... pessoas sentadas no chao.... tudo muito extranho ninguem se movimentava. só nós e mais alguns carrinhos q me seguiam por ai..... depois da portagem tudo completamente estragado.... as bombas da total completamente cheiasssss... muito pessoal tb refugiou-se ali... xegams ao semáforo da cmc mais assustado fiquei... um monte de fogo a frente da estrada tudo mais complicado ainda n conseguia saber se realmente xegaria a casa hj..... enfim tive q desviar em direccao ao fomento, fiz os desvios e nesse momento tao a ligar-me pra dizer que eles estao no hanhane e acabavam de lancar pedras contra o autocarro da PANTERA que eu tinha q arranjar um desviu por ali senao tb sofreria o msm..... entei por bécos que nao acabam.... n podia ir pela N4 pq eles la tavam... e felizmente xeguei a casa depois de um stresss doutro mundo....mas com sorte e um pouco de cabeça acabei xegando

é isso pessoal nao sei como irá acabar isso

nunca deparei-me na vida com um protesto igual

só vendo com os próprios olhos pra sentirrrrrrrr o que eu senti e vi

Só desejo boa sorte ao pessoal que vive na matola

e aconselho a vir amanha
pq eu nem penso em xegar amanha a cidade

Ivandro Remane

Anónimo disse...

Uma palavra: demitam-se!

Anónimo disse...

É com muita pena que assisto a partir de Luanda ao que se passa em Maputo. Esse país que ficou cá dentro depois de aí ter vivido e trabalhado de 1995 a 2001, do Rovuma ao Maputo. Quanto à situação em si, não me surpreende. Apenas pela dimensão da reacção. Algum dia teria que estoirar. É impossível, inaceitável que, ao fim de tantos anos, o Estado não tenha criado condições para a criação de uma empresa estatal de transportes públicos que funcionasse para acabar de vez com essa praga chamada chapa100. É vergonhoso. Contudo, do que conheço da realidade moçambicana, a situação em si foi o catalizador para a explosão de descontentamento generalizada relacionada com a situação económico-social que não vê melhorias significativas. A inflação está "controlada", a economia cresce, mas o país tarda em desenvolver-se transversalmente benificiando todos os moçambicanos. Aí, mesmo 16 anos após a paz, o sol quando nasce não é definitivamente para todos.

Boa sorte e que tudo se resolva da melhor maneira para o povo moçambicano.

Anónimo disse...

A conclusão a que se chega é que o Partido Frelimo e os seus governos, sobretudo o de Guebuza, parecem ter-se "alheado" do problema do custo de vida pois existem soluções para remediar e/ou contigênciar estas subidas incontroladas sob as quais não temos controle. As mediadas que já deveriam ter sido implementadas Ex:
1º - Compra de +250 autocarros, em 3 anos teria sido possivel fazer isso (150 Maputo, 50 Beira e 15 Quelimane, 15 Nampula as remanescentes para o resto do Paìs). Dizemos 3 anos em referencia as últimas manifestações dos chapas e populares terem sido há + de 3 anos.
2º - Activar a rede ferroviaria por forma a circularem comboios entre os arredores e Maputo.
3º - Há sensivelmente 3 anos o Comiche proibiu a circulação de Chapas com lotação inferior a 25 Lugares. A Policia e o Governo nada ou menos que nada fizeram para que esta medida se torna-se uma realidade. É mais facil trabalhar na estructura de custos de um chapa de 25 lugares do que aqueles de 14 lugares extendidos aos 18.

Agora de forma urgente o que pode ser feito são medidas lógicas sensatas e viaveis :
1º - Fazer com que todos os chapas devidamente licenciados e com lotação superior ou igual a 25 lugares tenham uma isensão no preço do diesel. Pode-se por exemplo reduzir o IVA até 7% ou 5% para estes chapas.
2º - Criar lojas do Povo, onde existam produtos basicos a preços subsidiados para as populações mais carenciadas (farinha, arroz, açucar, oleo alimentar, ovos, leite em pó, sabão). O critério seria o cruzamento do salario auferido pelo agregado e a composição numérica desse mesmo agregado. Esta é uma medida que pode ser implemetada em 12 meses se for criada uma equipe séria.

Sempre que preço de produtos básicos tenham que ser aumentados, dever-se-á informar as populações com alguma antecedência e explanar de forma clara a obrigatoriedade disso ser feito. Um pouco a semelhança do que os panificadores têm vindo a fazer.

Espero que esta revolta sirva de alerta suficiente para que o Partidão e os seus governos sucessivos compreendam que estam cá sobretudo e acima de tudo para pensarem soluções e resolverem os problemas dos habitantes deste Paìs.

Joao Alberto Povo

Anónimo disse...

o meu amigo economista deve estar neste momento aborrecido com a decisao do Governo em voltar atras no preço dos chapas. Afinal para alem dos consumidores a quem mais pode pagar a factura. Obvio que eles vao apertar nos de outro lado, mas mesmo assim nao precisam de sacrificar os poucos contribuintes. A soluçao para cobrir o defice resultante dos subsideos podem ser cobertos por uma estrategia eficaz de alargamento da base tributaria. O Prof Dr. Castelo Branco (na optica do meu amigo economista: um tagarela) mostrou que para alem do aumento das tarifas existiam outras soluçoes e uma delas era mexer na politica fiscal. Perante uma crise social com consequencias nefastas para o mercado, a ciencia economica tem sempre soluçoes: Tudo que precisamos 'e vontade, inteligencia, criatividade e dedicaçao a causa nacional.
Mesmo assim, esta parece ser uma soluçao de curto; cabe ao Governo pensar e executar soluções sustentaveis a medio e longo prazo. Logo de principio descordo com a estrategia de reestruturaçao da frota dos TPM. Parte dos autocarros recentemente adquiridos encontram se inoperacionais, o que mostra que o problema nao esta apenas nos autocarros em no conjuntos dos factores/determinantes que influenciam/condicioanm o bom desempenho de uma frota de transportes publicos a altura das necessidades do Grande Maputo; nomeadamente, qualidade da frota, gestao (o conselho municipal de maputo e matola tem umma palavra a dizer), serviços de apoio (manutençao de frotas, acessorios ..., recursos humanos (quadro de tecnicos (quualificados), estado das rotas cobertas pelos TPM, etc. Sr minsitro, nao se preocupe em comprar autocarros para o sector privado, a sua funçao regulamentar o sector, definir criterios para rotas e frotas, fiscalizar, isto 'e, criar um ambiente propricio para que os transportadores possam realizar suas actividades sem grandes sobressaltos Em paralelo com isto e preciso que se esclareça qual a mais valia de todo este investimento em energias alternativas no sector de transportes publicos: O que um pais produtor de gas natural pensa fazer, ou como pensa aproveitar o gas, bio disiel.Por outras palvras, uma verdadeira e ambiciosa politica de transportes publicos ultrapassa as ja limitadas capacidades do minsterio dos transportes, e sugere nos uma abordagem holistica envolvendo o Governo por inteiro. E digo mais o Governo s'o vai ter consciencia da problemetica dos transportes publicos quando os diferntes ministeriso se desfazerem das suas frotas de transporte de funcionarios.

Anónimo disse...

Acorda Moçambique...QUE A REVOLUÇÃO a verdadeira e não só de alguns camaradas começe.

Anónimo disse...

Parece-me um tanto insenssato estar sempre a misturar a questao dos linchamentos, sempre que fala no assunto do levantamento popular por causa dos aumentos dos precos dos transportes colectivos.

nao estara de maneira indirecta a encentivar esta practica?

e preciso ter um pouco de cuidado com o que se diz na televisao, existem muitas pessoas de ma fe, a espera de oportunidades para causar o mal.

continue a tratar de analizar o tal sismo social como se refere, mas deixe de lado, para ja a questao dos linchamentos,nao de ideas a pessoas mal intencionadas.

confesso, que tenho gostado de ler e ouvir o que diz, mas nao gostaria de ficar com peso de consciencia, caso alguns mal intencionados comecem com os tais linchamentos, entretanto amainados, por estarem sempre a ouvir o professor misturar estes assuntos e trazer esse assunto a ribalta!

micas disse...

A este último anónimo( 38º) uma pergunta inocente:

Será que é o Professor que está a incentivar "Esta prática"? ou será que são outro tipo de pessoas que levantam essas suspeitas?

Quer que o Professor analize.Muito bem!É o que ele tm feito. Mas afinal que tipo de análise lhe cai mais no goto? quer que se fale do sexo dos anjos, nesta altura do campeonato?

Não acha que é hora de deixar de lado determinadas picardias?

Não acha que os Carlos Serras( existem poucos , mas que os há,há!) tem feito um trabalho mais do que meritório, para vir com essa "misturada" como diria o meu amigo Nelson?

Anónimo disse...

Recordo-me do Professor ter dito em entrevista a STV que o sismo social curiosamente foi mais intenso em bairros onde tem-se verificado os casos de linchamentos e logo em seguida o Professor mostrou-se curioso em saber se haveria relação entre a força do sismo e o linchamento em tais bairros! E como de habito o Professor disse que não tinha certeza daquela relação mas deu para ver a sede do teacher em desvendar o misterio..!(Minha opinião)

Para um bom analista so dava para ficar impressionado com os cerca de 30 min que o Prof esteve na televisão a falar com isenção e frontalidade de tudo quanto lhe era questionado.


Conclusão: É precisso ter muita coragem e muita insensibilidade com as Ciências Sociais para encontrar fomentação de linchamentos nas intervenções do Prof. Carlos Serra.

Enfim liberdade de expressão é isto uma bujarda aqui outra ali e assim em diante.

Teacher força

Maxango

Anónimo disse...

Apesar da "porrada" de "anonimos" nesta coluna, tem se notado um silencio bastante ensurdecedor, dos compadres que nao se cansam de "parar o vento com as maos" e que alguem uma vez afirmou de boca cheia que "sao os unicos cujos comentarios nos fazem pensar"! De alguma forma, o anonimo que referiu isso tinha razao...Estou desde o dia 05/Fev. com serios problemas para formular uma ideia e ate que um ponto de visto dos "advogados do TA TUDO BEM" poderia dar-me uma ajudinha!!

Anónimo disse...

Gostei dessa dos "advogados do TA TUDO BEM"...essa caiu mesmo bem.

DE facto é sintomático o silêncio desse "grupo".

Ainda dei uma espreitadelas em alguns blogs famosos e barulhentos...nada.

Silêncio total.

Os acpntecimentos devem té-los colhido de surpresa...TOTAL. Ainda estão atordoados....

Mas não me admirará nada que daqui a poucos dias regressem mais barulhentos do que nunca.

Anónimo disse...

Os acontecimentos de 05/Fev. esvaziam muito (senao tudo) da sua "linha editorial"! Esse e' um tremendo "GIXH", que vai precisar de algum tempo de recuperacao e claro, usar muito a cabeca para voltarem aqui de "cara bem lavada" a defender os seus governantes! De resto, o "campo de batalha" ja nao e' mais este! Ha' que encontrar uma maneira "sofisticada" e gratuita (sei la, via candeeiros ou retemperando a comunicacao dos indios, pela fumaca) de o cidadao atirado a sua sorte, em Inhagoia, Magoanine, etc, tenha acesso a Blogs....As mentes desses concidadaos e' que tem que ser "refreadas"!!

Anónimo disse...

Gente! A preguiça dos nossos intelectuais também nos mata. Caímos todos no discuros da subida dos preços do petróleo, esquecendo-se das más políticas públicas - ninguém fala da fada da jatropha, biodiesel, revolução verde, centros multimédia comunitários no fim do mundo sem conectividade, maior governo da região (falta criar o Ministério da Energia Nuclear). Julgam que resolvem o problema de transporte de cidades como MPM usando os chapas! Que "pequenez mental"!. Gente, estudem a economia política. Estudem e discustam sem "puxa-saquismo" e caixas de ressonância. Quando o Estado se demite da tarefa de providenciar transpoortes públicos urbanos, julgando que o sector privado pode assumir essa função, então há gente que entendeu mal a economia de mercado. Isso só pode ser resultado de preguiça mental ou conflito de interesses dos governantes (proprietários de bancas do mercado até sócio de empresas de participações). Nos confudem dizendo que na economia de mercado, o Estado é apenas regulador (bem, e colector e esbanjador dos nossos impostos, assim como polícia esfomeado com arma de guerra). Gente, uma vez que capturaram o Estado, há lógica no que dizem: Este Estado não pode fazer mesmo nada!! Que carapuça! Viagem pelo mundo fora, mas não vão com olhos de ver... Gente, o Estado pode fazer sim,... criar empresas públicas de transporte bem geridas, fiscalizadas e auditadas que possam transportar essa massa de pobres sem pensar no lucro imediato da empresa, mas sim no benefício económico e social mais alargado quando classe dos novos ricos e cumprir a sua função social... Tranportar os pobres para as empresas e quintais dos ricos para que o sistema continue criando o lucro. Gente, "comem tudo, e esquecem de deixar os restos para os pobres cães,..., por onde possam, não fica nada... Os nossos putos sentam no chão das escolas construídas pelos impostos dos seus pais e quinhentas de doadores e os nossos mortos nem tem direito a caixão condigno, porque a madeira fonge do país, assim o gás... com a promessa de que os rendimentos das exportações beneficiam a todos..." Um dia dirão aos pobres que andem a pé, alegando que lhes faz bem a saúde...