13 fevereiro 2008

Salomão Moyana critica severamente o governo

"Não é o povo que deve continuar a apertar o cinto (...) O povo exige uma distribuição equitativa da riqueza (...) Os recursos na posse do Governo não são do Governo, são do povo, pelo que gostaria de estar informado de até quando continuará a apertar o cinto, enquanto funcionários burocratas do Governo gingam, em carros de luxo e em mansões intermináveis, à custa do suor desse mesmo povo, a quem sempre se apela que tenha calma - calma enquanto os outros comem e exibem riquezas de proveniência intransparente! Basta, senhores, e travem a tempo".
São passagens de uma dura crítica feita hoje em editorial pelo jornalista Salomão Moyana, na página 7 do semanário "Magazine Independente", a propósito das revoltas populares que ocorrem no Sul do país.

2 comentários:

Anónimo disse...

...como na nossa terra o sentimento de ultraje é geral,sofrego de resolucões,imlacável nas acusações!
Somos um povo não direi pacífico ,mas sim, muito civilizado.
Esperamos sempre na nossa humilde forma de ser que os problemas se venham a resolver.
Démos tempo à nossa jovem democracia de perceber os seus desvios e clamamos por justiça anos a fio,sem a mais pequena acçao pública.
Noutro país que fosse e a bomba já teria rebentado hà muito tempo.
O nosso civismo não pode ser comprometido por acções precipitadas,imaturas, para não fazer perigar as conquistas democráticas, que apesar de tudo são muitas.
Saibamos agora que a bola está do outro lado,do lado dos injustiçados,fazer de uma forma racional e sugerir,conduzindo,liderando os nossos governantes ao retorno ao compromisso por eles assumido.
O tempo colocará as coisas no seu devido lugar se nós formos vigilantes,fiscalizadores e imlacáveis.
Não acho que devamos alimentar o fogo do ódio,da perseguição,do destruir por destruir.
Lembram-se quando se quiz construir o homem novo e se acabou destruindo tudo?
Saudações democráticas

Anónimo disse...

Tem gente que não tem moral para se pronunciar sobre a "exibição de riquezas de proveniência intransparente"! O Salomão Moyana sabe que faria melhor ficar calado!