O The Wall Street Journal tem um editorial sobre a situação política na África do Sul que, quanto a mim, vale a pena ler. Confira aqui. Se quer ler em português, use este tradutor aqui. Obrigado ao Ricardo, meu correspondente em Paris, pelo envio da referência.
2 comentários:
Me entristece deveras o facto de o mundo olhar para a Africa como um continente onde a esperança de dias melhores seja uma miragem. A Africa do Sul tinha e ainda tem todas as condições para mudar essa percepção mas para isso é necessário que os seus dirigentes mudem de postura. Para elucidar sómente um exemplo: Enquanto o mundo desenvolvido abre as portas a cérebros vindos de diferentes partes do mundo, a Africa do Sul nada faz para travar o exodo de pessoal altamente qualificado que abandona o páís e procura de melhores horizontes. A maioria do pesssoal qualificado, por razões históricas, são brancos.A política de acção afirmativa é necessária para diminuir as desigualidades, mas quando a cor da pele se sobrepões a competencia é inevitável que um país de desenvolvimento médio como a Africa do Sul comece a denotar carencias e que isso seja interpretado como o principio do fim. Espero que a corrupção, a inércia e o nepotismo não vençam.
A história é a memória dos povos.
A África do Sul ainda vai a tempo.
Mas será necessário grandes líderes, com uma visão política que saiba prever, e abrangente.
São necessários líderes muito fortes, mesmo muito fortes.
Da sorte da África do Sul, depende também muita dos seus vizinhos.
Será bom para todos que a RSA seja um sucesso.
Enviar um comentário