Desmobilizados de guerra desconvocaram uma manifestação nacional prevista para hoje com o objectivo de exigirem pensões, assistência médica e medicamentosa, integração social, educação para os filhos, etc. Ontem ainda, uma comissão dos desmobilizados esteve reunida com o ministro da Defesa, Filipe Nhussi, a quem apresentaram uma lista reivindicativa com 18 pontos. No fim do encontro, o ministro mostrou-se comedido e o porta-voz dos desmobilizados, satisfeito. Hoje, logo às primeiras horas da manhã, havia um considerável contingente de polícias nas ruas de Maputo (Rádio Moçambique, noticiário das 12:30).
Observação: este é um ano propício a reinvindicações dada a proximidade das eleições. Recordo, entretanto, que os desmobilizados tinham, por diversas vezes, ameaçado paralizar o país e inviabilizar as eleições deste ano caso as suas reivindicações não fossem atendidas. Tentaram falar com o presidente da República, não conseguiram; alguém lhes disse para falarem com o Ministério da Mulher e Acção social, negaram, argumentando que não eram vulneráveis, mas desmobilizados.
4 comentários:
Conversando a gente se entende.
Mais uma questão complexa para o Governo resolver. Uma coisa é certa, os nossos desmobilizados de guerra vivem no extremo limiar de pobreza, estão entregues a sorte de Deus dará. É um caso realmente preocupante dada a sensibilidade das pessoas envolvidas e da área em questão.
Um abraço
Professor: a RM as 7 hrs de sabado noticou um facto ocorrido num distrito de Gaza, que apontava para a destruicao de nove casas precarias e e outros bens como currais. Os actores em numero de 150 alegaram que os proprietarios eram da Renamo.Curioso que esta noticia que mereceu a audicao dos resposnasveis politicos da Frel e Renamo nao foi noticia, que eu se saiba, nas estacoes de televisao.Um fenomeno interessante para estudar....
Nada ouvi....
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