No Portal de Sena, Baptista João tem um texto de sentida queixa moral pelo facto de a criança da imagem estar a divertir-se numa rua da vila de Marromeu com preservativos que transformou en balões de encantar. Confira aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
Outro paradoxo, num país onde milhares de pessoas estão infectados e afectados por causa, em parte, da falta de preservativos e outros conceptivos, vemos crianças, muitas delas em gozo da sua pura e santa ignorância, a brincarem com os preservativos, fazendo deles balões. É mesmo um paradoxo. E onde estão as ONGs de luta contra a SIDA, o Ministério da Saúde, etc? Esta é uma pergunta que não quer calar!!!
Um abraço
Então, então!...
Em qualquer lugar do mundo as crianças fazem balões e brinquedos com preservativos, e isso desde muito antes do SIDA.
Então o preservativo não está mesmo a pedi-las?
Na minha infância, lembro-me que eram óptimos para encher de água e mandar do último andar da escola, em cima de algum colega ou professor que fosse a passar distraído, lá em baixo...
Não se faça destas utilizações infanto-moçambicanas um drama moral, ou um escândalo dos serviços públicos/privados.
Não se roube às crianças a capacidade de fazerem brinquedos - tanto mais que, certamente, os utilizarão de forma menos malandra do que aquela que relatei.
como a anciedade de encher os baloes vai se instalando nas crianças ,estamos perante um outro perigo dos mesmos preservativos terem sidos usados antes.
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