Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Com taxas de prevalência em Maputo Província e cidade a aproximarem-se rapidaente dos 30% não é apenas ALARMANTE como refere a Ministra, é, JÁ, DRAMÁTICO!
> Segundo Luisa Diogo (em O País, 12/06/09), Maputo regista mais de 500 novas infecções dia!
A prescrição de anti-rectrovirais quando iniciada a tempo, complementada com boa alimentação, transforma o portador em doente crónico, com alguma qualidade de vida, mas sempre com reflexos negativos ao nível da produtividade física e intelectual. Tendencialmente, são sempre um incremento de encargos futuros para a sociedade.
Gastam-se rios de dinheiro em campanhas, que enchem os bolsos de alguns, mas sem resultados concretos.
> Segundo Luísa Diogo, vem aí um "PLANO DE EMERGÊNCIA para a região SUL": mais uns milhões de dolares para desbaratar.
Vivemos na ilusão do paraíso do sistema de economia NEOLIBERAL, onde o que importa é o negócio, o facilitismo.
> As nossas televisões, rádios, jornais são agressivos intermediários no apelo ao consumismo do banal, à hipervalorização da CURTIÇÃO, música, moda, alcoól, muito alcoól e a banalização do sexo, com ou sem protecção, é apenas uma questão de preço ... mais risco, mais facturação, mais bebida, mais CURTIÇÂO.
Problemas estruturais não se resolvem com Planos de Emergência: é preciso ir à raíz dos problemas e tratá-los a partir daí (bem fundo).
> Emergência é mera cosmética, encobre, mas não altera a substância.
O pior de tudo é que há gente a enriquecer a custa desta fatídica epidemia. Os números são realmente assustadores, por um lado causado por questões culturais, por outro lado devido a pura ignorância das pessoas. Penso que as estratégias de combate e prevenção são boas, falta é a responsabilidade com que os mesmos são executados. Por exemplo, no nosso currículo educacional pouco valor se dá sobre o HIV-SIDA, os professores pouco falam desta doença, os motivos desconheço!!!
4 comentários:
Deixem ela tentar...
Com taxas de prevalência em Maputo Província e cidade a aproximarem-se rapidaente dos 30% não é apenas ALARMANTE como refere a Ministra, é, JÁ, DRAMÁTICO!
> Segundo Luisa Diogo (em O País, 12/06/09), Maputo regista mais de 500 novas infecções dia!
A prescrição de anti-rectrovirais quando iniciada a tempo, complementada com boa alimentação, transforma o portador em doente crónico, com alguma qualidade de vida, mas sempre com reflexos negativos ao nível da produtividade física e intelectual. Tendencialmente, são sempre um incremento de encargos futuros para a sociedade.
Gastam-se rios de dinheiro em campanhas, que enchem os bolsos de alguns, mas sem resultados concretos.
> Segundo Luísa Diogo, vem aí um "PLANO DE EMERGÊNCIA para a região SUL": mais uns milhões de dolares para desbaratar.
Vivemos na ilusão do paraíso do sistema de economia NEOLIBERAL, onde o que importa é o negócio, o facilitismo.
> As nossas televisões, rádios, jornais são agressivos intermediários no apelo ao consumismo do banal, à hipervalorização da CURTIÇÃO, música, moda, alcoól, muito alcoól e a banalização do sexo, com ou sem protecção, é apenas uma questão de preço ... mais risco, mais facturação, mais bebida, mais CURTIÇÂO.
Problemas estruturais não se resolvem com Planos de Emergência: é preciso ir à raíz dos problemas e tratá-los a partir daí (bem fundo).
> Emergência é mera cosmética, encobre, mas não altera a substância.
> O nosso Governo tem culpas no cartório
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Dr Gany a contas com a PIC e PGR aonde chegamos.....
O pior de tudo é que há gente a enriquecer a custa desta fatídica epidemia. Os números são realmente assustadores, por um lado causado por questões culturais, por outro lado devido a pura ignorância das pessoas. Penso que as estratégias de combate e prevenção são boas, falta é a responsabilidade com que os mesmos são executados. Por exemplo, no nosso currículo educacional pouco valor se dá sobre o HIV-SIDA, os professores pouco falam desta doença, os motivos desconheço!!!
Um abraço
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