01 novembro 2007

Aspectos dramáticos da vida na Grande Maputo (3) (continua)

Prossigo esta série iniciada no dia 29 de Outubro. Recordo que estamos perante dados de 1999.
A rede escolar atende apenas e precariamente as cidades de cimento. Nas periferias de Maputo e Matola as coisas são bem más. As instalações escolares estão em péssimo estado, muitas escolas não têm água e electricidade. No tocante ao ensino secundário, praticamente só existem escolas nas cidades de cimento.
O sistema de parques, jardins e áreas verdes está degradado, assim como a arborização herdada da era colonial. A área de cimento conta com 38 hectares de parques e jardins, mas as periferias nada disso possuem.
As condições de segurança são péssimas. Roubos e furtos são frequentes, a polícia não está preparada para face face à criminalidade, os cidadãos sentem-se inquietos (Fonte: Ministério da Administração Estatal/Conselho Municipal de Maputo/Conselho Municipal da Matola, Plano da estrutura da área metropolitana de Maputo, Relatório final (versão preliminar), volume V, resumo do plano, Março de 1999, pp. 8-9).
No próximo número será a vez do meio ambiente, da qualidade da água, do saneamento e da drenagem.

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