Temos, muitos de nós, uma concepção-pastel-de-nata sobre globalização. Essa não foi, porém, a concepção de Milton Santos, referido há dias neste diário: "A globalização, parafraseando o compositor Lenine, é a face suprema do imperialismo. A humanidade esperou milênios para se globalizar, o que não aconteceu antes porque não havia as condições materiais necessárias. Com o aumento da produção e o desenvolvimento de técnicas avançadas, um pequeno grupo de empresas as seqüestrou. As corporações usam estes recursos extraordinários em seu próprio benefício e em prejuízo da humanidade" (imagem reproduzida daqui).
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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