11 janeiro 2008

África: os mais brilhantes emigram

"Os melhores e mais brilhantes profissionais podem emigrar, deixando para trás os mais fracos e menos imaginativos. Isto significa uma morte lenta para África."

5 comentários:

Anónimo disse...

bom dia meu anjo um dia lindo se inicia o Mundo Animal eu e meus cachorrinhos de rua viemos
lhe desejar um dia maravilhoso ta. au au au au adoramos seu site seu trabalho feito com tanto amor
isso percebemos. bj Regina
www.cuidedenossosanimais.zip.net

Carlos Serra disse...

Pode ter a certeza de que hoje estarei em canino pensamento pelos seus caninos amados. Canino abraço!

Anónimo disse...

Professor,
 Desde há muito é sabido que há mais Africanos a leccionar em Universidades nos EUA do que Americanos a cooperar em África, ou seja: em termos de massa cinzenta, perdemos largamente.
 Sabemos também que esta situação resulta fundamentalmente de políticas económicas irrealistas e má governação.
 Porém, daí a dizer-se que “os melhores e mais brilhantes profissionais podem emigrar deixando para trás os mais fracos e menos imaginativos” é, no mínimo, um insulto aos que foram estudar fora e voltaram, ou que se formaram cá dentro e cá ficaram.
 Os melhores e mais imaginativos são os que não desistem de lutar cá dentro por um país melhor,não obstante as enormes dificuldades.
 Compreendo as opções individuais dos que vão para fora se aculturam ou acomodam a determinados estilos de vida e optam por não voltar, ou daqueles que, formados no país, optam pela emigração como forma de se realizarem profissional ou financeira. Fico satisfeito quando tais concidadãos conseguem vencer lá fora. Porém, não me parece lícito propalar que esses são “os melhores e mais brilhantes profissionais”.
 Foram os chamados menos fortes e menos imaginativos, que, num ambiente de tremendas dificuldades “seguraram o barco” e criaram condições para acreditarmos num país melhor.
 É pena perdermos quadros, mas, não nos iludamos: os que dão a cara cá dentro para que o país se desenvolva económica e socialmente, são os melhores.
Um abraço,
Florêncio

Carlos Serra disse...

Bem, faltam-me qualificadores para avaliar o peso das afirmações do portal e só me resta pensar que o Florêncio pode ter razão.

Anónimo disse...

Eu concordo no seu todo, com o Florencio! Considero que um individuo, entanto que formado, sera' uma mais valia no seu pais que num qualquer outro ja' construido e desenvolvido! A minha experiencia de vida no estrangeiro, nunca me fez pensar em substituir o estilo de vida da minha terra (muitas vezes repleto dos mais variados tipos de problema) pela vida comoda e regalada dessas nacoes "ja construidas"! Eu acho que isso e' "fugir" de certa forma, aos desafios que se nos impoem! A grande tarefa e, decisivamente ardua, e' transformarmos a nossa condicao persistentemente miseravel, em prosperidade e conforto que se vive nessas nacoes desenvolvidas! A europa, america e asia de hoje, foram campos "selvageens" e medievais ha muito pouco tempo, nao devemos esquecer!! Viver ou formar-se num desses paises deve ser nao mais que, um processo de aprendizagem para ser melhorado e adaptado 'a nossa condicao! Esses individuos, uma vez regressados, devem ser os grandes catapultadores e "entrepreneurs" da nossa nacao! Foi assim que fizeram paises como o Japao e muito recentemente, a China! Outro aspecto a reacar e' que, ao contrario de Africa, essas sociedades sao extremamente xenofobas, nao tanto no sentido racial, mas no sentido de "foreigner"! Porem, eu vejo isso como a manifestacao do seu "espirito proteccionista" em relacao ao que conseguiram conquistar! A palavra de ordem e',meus caros compatriotas e' TRABALHO, INOVACAO, HONESTIDADE E PERSISTENCIA! Naturalmente que devemos esperar vontade politica dos nossos "politicos" em mudar o estado de coisas, mas e' preciso perceber que no's, a massa popular e' que temos em nossas maos, o potencial de mudar o nosso destino! DESTINO nao e' um fenomeno aleatorio, mas algo que no's podemos direccionar!