16 janeiro 2008

Eleições em Moçambique: cenários e trunfos (2) (prossegue)

"Ainda que não te ocupes da política, ela ocupar-se-á de ti" (Yves Montand)
Em Agosto do ano passado, o jornalista Jeremias Langa escreveu o seguinte numa excelente crónica de "O Paísonline" : "Armando Guebuza foi eleito, em 2004, em eleições gerais, com 63% de índice de abstenção – os mais elevados da história da nossa recente democracia multipartidária – e em que os dois maiores círculos eleitorais (Zambézia e Nampula) registaram níveis de abstenção acima dos 72%. Ou seja, ao ser escolhido presidente num universo de apenas 27% do total dos eleitores – esta percentagem até seria bem menor se considerássemos a população em idade de votar que não se recenseou – Armando Guebuza como que assumiu o mandato sem a legitimidade política integral que se deseja aos eleitos porque não fora escolhido pela MAIORIA da população."
Tenho para mim que é uma bela introdução ao tema que me proponho tratar. E, já agora, obtenha o histórico e a análise das eleições em Moçambique desde 1994 conferindo aqui.

2 comentários:

Joana disse...

Cá estou eu após prolongada ausência pelo estrangeiro. Vejo que o site tem mudanças, está bem melhor ainda, muito belo e mais no mundo... Parabéns, Carlos!

Carlos Serra disse...

Obrigado.