"Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem" (Bertolt Brecht)
Nampula: antigos combatentes da libertação nacional, álcool todos os dias, mulheres com esposos desaparecidos e famílias sem sustento.
Mussa Mpemba: “Solicitámos que nos demarcassem uma linha de abastecimento de energia eléctrica, mas ninguém nos ligou, pedimos furos de água apenas vieram duas vezes para fazer prospecção e nunca mais voltaram, não sabemos o que se está a passar”.
Mussa Mpemba: “Solicitámos que nos demarcassem uma linha de abastecimento de energia eléctrica, mas ninguém nos ligou, pedimos furos de água apenas vieram duas vezes para fazer prospecção e nunca mais voltaram, não sabemos o que se está a passar”.
João António: “Mesmo o administrador do distrito engana-nos. Veja que ele prometeu-nos um tractor para a lavoura dos nossos 300 hectares de terra, mas para tal tínhamos que contribuir em combustível, fizemos o que nos pediram mas até agora não vimos nenhum tractor, já lá vão seis meses”.
Um director local quer que os antigos combatentes mudem de comportamento. Culpa o rio, esquecendo as margens que o comprimem. Quer acções-aspirina.
2 comentários:
Aos indiferentes pela situação dos ex-combatentes, eu recomendava a leitura de MAYOMBE de Pepetela
Excelente sugestão!
Enviar um comentário