Há pouco tempo esteve no porto de Maputo um vaso de guerra norte-americano. Agora é a vez de um francês. Escreveu o "Notícias" de hoje que "Enquadrado no programa da visita, os marinheiros moçambicanos embarcaram no navio por forma a aprimorarem as técnicas de fiscalização do canal de Moçambique." Espero bem que, depois, a fiscalização aprimorada possa fazer-se com barcos mesmo, com vedetas de acesso ao mar alto, lá ontem militam os malandros de muitos azimutes que, por exemplo, nos levam o peixe. Portanto, que não aconteça o mesmo que aos nossos pilotos aviadores, graduados sem pilotagem.
Adenda às 20:02: bem, chegou também a Maputo um vaso de guerra brasileiro. Reportou o “O País” que “Durante a visita, oficiais da Marinha de Guerra de Moçambique vão participar num treinamento técnico a bordo do navio brasileiro, para além de trocarem experiências em matérias de navegação marítima.”
3 comentários:
O mar de Moçambique será por muitos e largos anos um mar franco de pesca ilegal.
Um paraíso para piratas da pesca, também nacionais, mas na grande maioria estrangeiros, e camaradas (estrangeiros "amigos"), apenas por inexistência de Nº. de empresários nacionais.
E sei do que estou falando.
Mesmo.
ontem par onde akele D/T là do norte mesmo nunca desparece està ai uma identidade?
Xkurah
São poucos os nossos meios para combater a pesca ilegal no país, mas poderia ser bastante se o Governo usasse com racionalidade e responsabilidade os nossos impostos. Coitados do pessoal do outro lado da Baia de Maputo, uma canoa ou um barquinho não pode fazer face a um navio com o qual usam os "malandros" que até são os de casa, como a confirmar o célebre adágio (...) o piolho que nos suga está na nossa própria veste, vão roubando e pilhando em nossas águas. Coisa triste e paradoxo, num país onde, infelizmente, há gente ainda a morrer de fome, e ou a jejuar meses e meses sem saborear peixe.
Um abraço
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