Há graves problemas políticos em Madagáscar - aqui perto de nós, ao largo da nossa costa -, como já reportei neste diário. Mas eis como o jornalista Barry Bearak, do New York Times, situa exoticamente o problema: "(...) esta exótica ilha, terra de 300 espécies de rãs, de 75 espécies de camaleões e de 36 espécies de lémures, tem também duas espécies de políticos lutando por dirigir o país." Confira o texto completo aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
6 comentários:
Não gostei do modo como ela se referiu à ilha nesse trecho, destacando-a pelas espécies animais e colocando os políticos no mesmo balaio. Mas talvez seja ressaibo meu, por saber se tratar de uma jornalista no NYT falando de África...
Feliz ou infelizmente é sempre assim Yla. A grossa maioria de jornalistas europeus, norte americanos e até se sublinhe o até brasileiros quando falam de África a primeira coisa é dizer "...na terra dos leões", "...na terra dos elefantes", ou coisa aproximada!
De facto a persepção que tem muitos europeuzinhos (crianças)é de que em África se co-habita com elefantes, leões e outros.
Outra coisa que deixa aflito com a imprensa europeia é de apenas relatar factos negativos em África. Para ver uma peça televisiva sobre a África num telejornal tem que ter acontecido ou um golpe de estado, ou uma rebelião sangrenta, ou outra catástrofe!
Faxa vor!
Há neste diário várias postagens nas quais tenho procurado mostrar como a África "zoológica" é turisticamente abordada...
É triste ver mais um país africano enfrentando problemas políticos. Os líderes devem deixar suas diferenças de lado e buscar se unir para fazer o país crescer e melhorar sua qualidade de vida.
Desculpa por estar fora de contexto .na sua analise e na de muitos comentadores deste espaço gostaria de saber o que faz com os americanos passem a ter uma outra forma de considerar as figuras de cor negra para altos cargos , no caso vertente a do republicano Michael Steele que apartir de sexta feira tornou-se primeiro negro a dirigir o partido republicano. sera que é uma viragem definitiva?
Deve ser a mesma coisa que África eleger uma figura de cor branca para Presidente da UA.
Muammar Kadaffi.
Um mundo colorido!
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