17 fevereiro 2009

São Paulo tatuada


Dia após dias reparo na quantidade de gente que anda tatuada em São Paulo. Tatuada e, muitas vezes também, perceingada. Ícone identitário forte, unisexo, chamada de atenção, auto-estima dos jovens (regra geral são jovens) para usar um termo guebuziano. Nas academias de ginástica e musculação - há pelo menos três na zona onde moro - a tatuagem segue na crista dos músculos treinados com esmero, mesmo por elas. Nesta enorme e indiferenciadora São Paulo, a tatuagem é um cheque-mate dado ao transitório e ao igual. Consulte aqui algo sobre a sociologia da tatuagem. Leia ou recorde esta curta série minha com o título Sociologia do corpo em Moçambique: piercingazação e outras coisas identitárias, aqui.

2 comentários:

Anónimo disse...

É Professor Serra, aqui no Brasil as tatuagens viraram moda. Hoje quase todo mundo tem uma. Eu não faço porque não gosto. Abraços.

Carlos Serra disse...

Justamente, montes de pessoas tatuadas. Tenho-me admirado com isso.