Esse o título-tema da pesquisa que, este ano, vou dirigir ao nível da Unidade de Diagnótico Social (UDS) do Centro de Estudos Africanos, pesquisa que culminará num livro e que contará com a participação de alguns parceiros institucionais. O tema será extensivo a dois primos - deixem-me dizer as coisas assim prazenteiramente, por agora, sem qualquer rigor - do fenómeno: racismo e etnicismo.
Temos as portas abertas a todos os interessados em colaborar connosco. A primeira reunião da UDS realiza-se próxima quarta-feira, dia, 12 horas, no Centro de Estudos Africanos, campus da Universidade Eduardo Mondlane. Mas atenção: não pagamos salários.
Enquanto isso, permitam-me informar-vos que sairá este ano o segundo volume da série Linchamentos em Moçambique, dedicado aos linchamentos por acusação de feitiçaria. O primeiro foi recentemente posto à venda.
Imagem reproduzida daqui.
5 comentários:
Caro Professor, já não há pachorra para a questão da feiticaria e dos linchamentos, quando diariamente me chegam notícias sobre esse grave problema.
Em Angola, passamos por um periodo identico e o nosso Governador Provincial, não pensou duas vezes, e mandou para a cadeia todos os feiticeiros, sobas e gente implicada nos crimes. Foi remédio santo.
As "cabecinhas pensadoras" moçambicanas, ao invés de andarem a estudar o fenómeno, as crendices, mitos e demais porcarias, deveriam é mostrar mais "tomates" e acabarem urgentemente e de uma vez por todas com tamanhos crimes.
Abraços meus Amigos.
Bem, não estou certo de que o governador tenha resolvido o problema...Isto, claro, é opinião de uma "cabecinha mal pensante". Abraço.
Caro Conceicão, o quem são feiticeiros e quem não são? Por exemplo um/a velho/a que se acusa em ser feiticeiro/a teria que se levar à cadeia?
Caro Reflectindo, penso que tenha lido 14 (Quatorze) mortos só este ano, por linchamentos, ou serão muitos mais?
Será assim tão difícil descobrir quem está por detrás deste grave problema?
Não pode haver mortes, meu Amigo, seja lá por que motivo fôr.
Zanguem-se e peçam ajuda urgente.
Abraços meu Amigo.
"Cabecinha mal pensante"
O grande impedimento é que o regime no poder em Moçambique cultiva em exagero a democracia e respeita igualmente, exageradamente, os direitos, liberdades e garantias de TODOS os cidadãos.
Já o regime Angolano sendo uma democracia sufragada por 90% dos votos, é mais musculada.
Penso ser essa a diferença.
Ambas democracias exemplares, mas com métodos de actuação diferentes.
Fazer o quê?
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