Há cerca de seis horas atrás, o líder da oposição no Quénia, Raila Odinga (foto à esquerda), disse à BBC que o senador e candidato presidencial americano Barack Obama (foto à direita) é seu primo, que o pai de Obama era seu tio materno e que ambos descendem da etnia Luo. Confira aqui (obrigado ao Ricardo, meu correspondente em Paris, pela referência).
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
5 comentários:
Tem um gritablog tuga que ontem gozava de si porque você disse na sua carta que o Obama tb é africano, um tuga que disse que gostava que fosse eleito um presidente branco. Já leu?
Muitos procuram pôr a questão racial a frente, mas acompanhando embora de longe o cenários das campanhas para as "primárias", a questão da cor da pele tem estado longe. Muito longe pelo menos publicamente. Gritablog tem um outro que disse que a eleição de Obama para presidente dos EUA seria seu "top suprise" para 2008.
Por razões óbvias não subscrevo comentários que pretendem transformar Carlos Serra num alvo a abater.
No entanto, manifesto o meu cepticismo em relação a mudanças nos States pelo simples facto de eventualmente vir a dispor de um presidente negro.
O Grande chefe Colin Power,e Condo
leezza Rice serviram apenas para branquear os governos americanos.
Será preciso recordar a mudança de bandeiras referida por Amilcar Cabral?
Não tenhamos duvidas! Ninguém nos EUA chega ao Poder se não for aliado do grande capital. A exploração mais ou menos humanizada
não perde as suas caracteristicas.
Kennedy que era um presidente NIM, isto é, nem carne nem peixe, foi morto, tal como o irmão.
A questão companheiros/as do Diário, situa-se ao nível do sistema.
Não detenho (nem quero) a verdade mas é assim que eu penso
Abraço
Desde que, o ano passado, muito cedo, aqui me pus ao lado de Obama, expliquei claramente a razão por que o apoiava: o seu programa social. Estou consciente daquilo que o Agry diz: a força do grande Capital. E temo também a acção dos grupos do purismo americano e, especialmente, da sua ala racista. Mas também acredito que a pouco e pouco coisas mudarão na América. Forte abraço à Sara, ao Nelson e ao Agry.
Para a maior parte dos negros americanos, Obama é um meio negro, logo, não negro, logo, igual a Branco.
Esta é a realidade norte-americana, reforçada pelo facto de Obama ter desde os dois anos vivido com a mãe que é branca.
Provavelmente, estamos nós mais “entusiasmados” com a questão racial do candidato Obama do que a comunidade negra americana conhecedora do seu sistema político.
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