E termino esta série com algumas breves considerações.
Nos números anteriores dei-vos a conhecer algumas representações sociais de estrangeiros em relação a Moçambicanos e destes em relação àqueles.
Representar outrem positiva ou negativamente nada tem de anormal, é o natural do social. Todos os grupos sociais têm formas de representação social endógenas e exógenas, como se muros psicológicos de prevenção e protecção.
Digamos que em todo os grupos, em todas as populações, existem potenciais de negação, de rejeição do outro, de racismo, de etnicismo, de xenofobia.
O problema está quando, numa intensa luta (real ou imaginada) por recursos de poder considerados raros e vitais, as representações passivas, verbais, internas, se tornam activas, físicas, externalizadas, fazendo do aniquilamento do outro o fecho da abóboda da rejeição.
Nos números anteriores dei-vos a conhecer algumas representações sociais de estrangeiros em relação a Moçambicanos e destes em relação àqueles.
Representar outrem positiva ou negativamente nada tem de anormal, é o natural do social. Todos os grupos sociais têm formas de representação social endógenas e exógenas, como se muros psicológicos de prevenção e protecção.
Digamos que em todo os grupos, em todas as populações, existem potenciais de negação, de rejeição do outro, de racismo, de etnicismo, de xenofobia.
O problema está quando, numa intensa luta (real ou imaginada) por recursos de poder considerados raros e vitais, as representações passivas, verbais, internas, se tornam activas, físicas, externalizadas, fazendo do aniquilamento do outro o fecho da abóboda da rejeição.
No próximo ano conto dar-vos a conhecer um livro sobre o fenómeno.
(fim)
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