A "hora do fecho" no "Savana"

Na última página do semanário "Savana" existe sempre uma coluna de saudável ironia que se chama "A hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Deliciem-se com "A hora do fecho" desta semana, da qual ofereço, desde já, três aperitivos:

* O bom do nosso ex, que tem que pensar em conciliações e reconciliações no Uganda, a Guiné-Bissau, em Madagáscar, neste momento deve ter um sério problema se há-de rir ou chorar. O candidato presidencial, que só conseguiu ter 11 assinaturas validadas pelo Constitucional(CC), quer que o bom do JC venha mediar “a crise” dos excluídos.
* Mesmo vendo o seu chefe apurado, quem anda mesmo mal é o deputado propaganda das maçarocas. Ninguém nos círculos do partidão consegue conformar-se com a humilhação de mais de cinco mil assinaturas rejeitadas. Cansados de tantas baboseiras, os mais radicais pedem mesmo a cabeça do jovem da mãozinha externa.

* O coronel das cartas do vale do Zambeze parece agora menos taciturno, como é o seu estilo. Há um barco chinês a caminho da Beira cheio de equipamentos para o Vale. Finalmente vai haver alguma coisa para mostrar. Para além das dívidas."