29 agosto 2009

A "hora do fecho" no "Savana"

Na última página do semanário "Savana" existe sempre uma coluna de saudável ironia que se chama "A hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Deliciem-se com "A hora do fecho" desta semana, da qual ofereço, desde já, dois aperitivos:
* Depois da bancarrota do crédito sem garantias de que a nomemklatura abusou, a construção civil está punjante pela capital. E num negócio de fazer inveja ao jovem tigre, que também anda pelo sector, outro jovem adquiriu uma das mais emblemáticas empresas de construção “made in Mozambique”. Como o segredo é a alma do negócio, não houve comunicados de imprensa e o champagne ficou no privado. O jovem é filho de um homem da banca e os vendedores, de pé, ganharam cabelos brancos andando por pontes, barragens... e pelo futebol académico...
* E como construção civil anda sempre de braço dado com imobiliário eis outro sector que está numa situação de boom pela capital. No chamado “cinturão da Julius Nyerere” é praticamente impossível arranjar T3 por menos de 200 mil verdinhas. Mais espantoso ainda, há liquidez suficiente para bancar as ofertas. Se os da construção civil aceleram um pouco mais, há “bolha imobiliária à vista”.

5 comentários:

Viriato Dias disse...

Negócios atrás de negócios. São sempre os mesmos. Não sei a que pé está a investigação da PGR sobre o enriquecimento ilicito. Ou não foi mais um chamariz?

Um abraço

Corriqueirice disse...

Olá, em meu blog eu fiz um paralelo entre Michael Jackson e Dambisa Moyo, tomando como ligação o Back2Black. se quizer olhar fique a vontade. Adorei este blog e já estou seguindo.

Reflectindo disse...

Deve ou não a nossa luta ser por um Mocambique para todos? O que é e a quem pertence Mocambique hoje?

micas disse...

Boa pergunta Reflectindo

umBhalane disse...

"bolha imobiliária à vista”.

As bolhas, como as de sabão, rebentam, mais cedo ou mais tarde.

Quem avisa...

Cuidado.

Enriquece-se com PATOS.