O “Canal de Moçambique” de hoje discute um hipotético aproveitamento pré-eleitoral feito por Afonso Dhlakama dos líderes religiosos de Nampula que estiveram uma tarde orando com ele.
Observação: evidentemente que o presidente da Renamo fez e fará esse aproveitamento, como outros políticos fizeram e farão. Há três sectores nevrálgicos na engenharia política eleitoral do nosso país: dirigentes religiosos, curandeiros e régulos.
Observação: evidentemente que o presidente da Renamo fez e fará esse aproveitamento, como outros políticos fizeram e farão. Há três sectores nevrálgicos na engenharia política eleitoral do nosso país: dirigentes religiosos, curandeiros e régulos.
3 comentários:
Não creio que se possa falar de “aproveitamento político” dado que as relações entre a Renamo e os “dirigentes religiosos, curandeiros e régulos” datam dos primórdios da guerra. Esse relacionamento surgiu e cresceu naturalmente no meio em que todos eles se inseriam.
Não eram eles, na visão dos iluminados dirigente da Frelimo, “obscurantistas” que queriam o “retorno do regulado” (por imposição da chamada “componente portuguesa”)?
O “cabecilha” até era filho do Régulo de Magunde (Chibabava), e ele e outros nunca renunciaram às tradições da “sociedade tradicional-feudal” que os ditos iluminados uma vez se empenharam em destruir.
Mal faria ele em não aproveitar nesta altura!
Aproveitar, ou não, num jogo viciado à partida torna-se irrelevante.
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