Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
13 agosto 2009
Editorial do "Savana" desta semana
Clique com o lado esquerdo do rato sobre a imagem para a ampliar.
1 comentário:
Viriato Dias
disse...
Mais do que real o Editorial do “Savana” é de resto uma preocupação que vem sendo levantada em vários sectores e segmentos no país. O processo de recenseamento eleitoral com vista as eleições de 28 de Outubro próximo foi um fiasco, quer no país, como no estrangeiro. As maquinas funcionaram mal, a educação cívica quase inexistente (relatos da RM) limitando-se em spot publicitário, quando na verdade mais da metade da nossa população não tem televisão ou rádio, ou não escuta ou não chegam lá! E assim foi o recenseamento eleitoral, cujas consequências são previsíveis: abstenção.
Afora isto, qual é o papel dos partidos políticos da oposição para fazer face a um partido -Estado “Frelimo”? Já era tempo para os partidos porem à máquina a funcionar, aliás, a máquina deve funcionar sempre e não apenas em tempo de eleições. Não basta fazer comícios populares entupindo o povo com promessas enfadonhas e ou sem nexo, mas fiscalizando tudo quanto seja sensível e condicionante à derrota. Mas não é isto que faz a nossa oposição, encarrapitam-se por umas notas de dinheiro sujo, e até de convívio com o “Sistema”, quão “Sibindy” , esquecendo-se das suas responsabilidades e deveres. A política para uns é como o desporto, quando a equipa perde há um mau estar e cabe aos clubes dar o máximo de si para não defraudar as expectativas.
1 comentário:
Mais do que real o Editorial do “Savana” é de resto uma preocupação que vem sendo levantada em vários sectores e segmentos no país. O processo de recenseamento eleitoral com vista as eleições de 28 de Outubro próximo foi um fiasco, quer no país, como no estrangeiro. As maquinas funcionaram mal, a educação cívica quase inexistente (relatos da RM) limitando-se em spot publicitário, quando na verdade mais da metade da nossa população não tem televisão ou rádio, ou não escuta ou não chegam lá! E assim foi o recenseamento eleitoral, cujas consequências são previsíveis: abstenção.
Afora isto, qual é o papel dos partidos políticos da oposição para fazer face a um partido -Estado “Frelimo”? Já era tempo para os partidos porem à máquina a funcionar, aliás, a máquina deve funcionar sempre e não apenas em tempo de eleições. Não basta fazer comícios populares entupindo o povo com promessas enfadonhas e ou sem nexo, mas fiscalizando tudo quanto seja sensível e condicionante à derrota. Mas não é isto que faz a nossa oposição, encarrapitam-se por umas notas de dinheiro sujo, e até de convívio com o “Sistema”, quão “Sibindy” , esquecendo-se das suas responsabilidades e deveres. A política para uns é como o desporto, quando a equipa perde há um mau estar e cabe aos clubes dar o máximo de si para não defraudar as expectativas.
Um abraço
Enviar um comentário