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De acordo com o "O País", "O histórico combatente da Luta de Libertação Nacional e membro da Comissão Política da Frelimo, Alberto Chipande, reiterou as suas declarações segundo as quais os membros do partido Frelimo têm o direito de enriquecer, porque lutaram pela independência de que os moçambicanos estão hoje a usufruir."Enquanto isso e segundo o mesmo jornal, Jorge Rebelo, antigo secretário do Departamento de Informação e Propaganda da FRELIMO, afirmou que não concordava com Chipande.
Adenda: os últimos dias têm sido verdadeiramente fascinantes em novidades. Entretanto, recorde-se o que em 1974 Samora Machel disse, aqui.
3 comentários:
Certo dia perguntei ao Jorge Rebelo (uma das 5 figuras que admiro na Frelimo) se estava de acordo com a actual Frelimo. A resposta não se fez esperar. Respondeu-me apenas que tinha saudades de Samora Machel. Tentei perceber esta resposta com mais perguntas que, infelizmente, não foram respondidas ao meu agrado, cujo alcance da mesma, só hoje é que compreendo. De facto, Samora Machel era contra esta atitude dos nossos governantes de hoje. O burocratismo e a corrupção são males praticados todos os dias, tanto quanto respiram.
Um abraço
O pior de tudo é a tolerância com que se caracteriza o povo Moçambicano porque com essas declarações firaria claro que o povo é "refém" da independência! deveria ser penalizado dentro da própria FRENTE porque esses pronunciamentos deixam limpo a ideia de que ser se antigo combatente é sinónimo de imoralidade, corrúpto, ante ético!... e os jovens estam todos impávidos e serenos desde que oucupem carguinhos pela escravatura da maioria. A FRELIMO precisa de ser Revolucionada porque assim é salve-se quem poder, estam a acabar com a FRENTE desta maneira...
" porque é que vocês são parados? assistem a lavagem do dinheiro, o crescimento dos Bairros Tchumeni e Belo horizonte em plena crise finaceira se poderem fazer nada?" (Marcelino dos Santos)
Podemos, de facto, recorrer a citações para todos os gostos, na Frelimo...
O que importa, realmente, é a prática do exercício do poder, o que se faz concretamente.
Palavras, leva-as o vento...
E a Frelimo SEMPRE mostrou a sua concepção de poder, do seu exercício, da sua finalidade.
Chipande é coerente.
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