04 junho 2009

Ministeriáveis e deputáveis (4)

Termino esta curta série.
Claro, nem todos estão à espera de ser ministros e deputados, casos haverá - talvez não muitos - em que esse não era e não é o horizonte. Certamente ficarão surpresos se e quando convidados. Se não ficaram já.
Aqueles que já foram contactados e que se esforçaram com denodo por dar nas vistas das mais variadas maneiras, esses repousam agora os movimentos de propiciação e aguardam a chegada do grande dia. Trabalharam muito, activa esteve a sua sinestesia política, frequentes foram as atracagens aos grandes das comissões política - se não, mesmo, ao grande chefe -, inúmeras as visitas às catedrais decisionais, eventualmente houve até quem tivesse apostado na visibilidade de um certo tipo de escrita pública, escovada, sirene ética ao serviço dos grandes ideais.
Aqueles cujos esforços ascensionais foram impedidos ou que não foram notados nos partidos clássicos, tentaram e tentarão a chance em partidos como o MDM e o PDD, especialmente no primeiro (pelas bandas de PIMOs e de outros construtivos, num vale a pena, estes nem um deputado conseguirão eleger).
Eventualmente e por isso mesmo, os curandeiros têm tido e terão uma clientela assídua. Nestas coisas de subir é sempre necessário pensar num estimulador, num protector, numa blindagem contra os concorrentes e os maldizentes. Certos púlpitos milagreiros, do tipo IURD, são e serão, também, hipóteses a não perder.
(fim)

1 comentário:

Viriato Dias disse...

É interessante professor a forma como vê o próximo cenário eleitoral. Concordo plenamente com o que disse. Certos partidos, citando alguns casos, por exemplo,, etc do PIMO e as construtivas, que só entrarão ao "baile" eleitoral para fazer estatística. Sem querer subestimar a sua existência como partidos desconhece-se no fundo qual é o programa e a intenção dos mesmos perante o desejo de vencer a todo o custo um ou "meio" deputado, quer para as legislativas quer para as provinciais, porque para à presidência da república, o único condimento para chegarem lá, os supracitados, é mesmo recorrem ao diabo!!!

Um abraço