O Conselho Municipal da cidade da Beira, gerido pela Renamo/União Eleitoral, ofereceu um ambulância ao Centro de Saúde da Munhava e cinco novos balneários públicos aos munícipes dos bairros da Maraza, Munhava Matope, Vaz, Matacuane e Macúti Miqueijo. O "Canal de Moçambique" afirma hoje que o Governo provincial de Sofala ficou com ciúmes.
Voltarei ao tema, com algumas ideias sobre o que chamo "guerra dos dons e dos créditos".
12 comentários:
Agora me lembrei do que o camarada Paude dissera no seu balanco anual. Que o CMB dependia dos dinheiros do governo da Frelimo, e que o dinheiro das receitas nem chegava para pagar os salarios dos funcionarios do munincipios. Deve ser verdade oque Paunde dissera. Se for sera so porque o munincipio esta sendo bem gerindo. Que o digam os moradores do Chiveve...
Abraco
Nelson
Quem decide a quem se quer dar é o camarada Baptista?
É essa confusão de diretores terem que ser só camaradas.
Simango, trabalha para minimizar o sofrimento dos mocambicanos!
Tu es a nossa confianca!
Tu és o nosso futuro!
PARTIDO UNIDO DE MOÇAMBIQUE DA LIBERDADE DEMOCRÁTICA PUMILD
REF Nº46/07
27/12/07
É com profunda preocupação que solicito a Direcção supracitada para noticiar a seguinte questão:
Eu presidente do PUMILD na madrugada de 01.01.07 periodo de transição de ano 2006 a 2007 foi surpreendido junto com os demais membros da família onde entrou um homem na casa onde me encontrava tendo aproveitando da situação porque na casa do vizinho estavam festejando a passagem do fim do ano, entrou na sala pela porta de trás tendo arrombado a porta principal no tempo que se houvia barrulho de paxões seguidamente entrou no quarto onde me encontrava a acompanhar os programas da televisão assustou-me dizendo que eu não devia gritar percebendo que ninguém estava dormindo com a sua faca aberta e outros instrumentos pos-se a correr. Perante esta situação venho por este meio alertar a todos os Moçambicanos do Rovuma ao Maputo para termos grande vigilância não somente nos festejos do fim do ano, desejo boa transição e bom início do ano 2008.
Para fazer face a algumas despesas uma vez que ainda não consiguimos financiamento, venho mui respeitosamente pedir um apoio aos Moçambicanos sejam singulares da sociedade civil, Jornalistas, Intelectuais, colegas na Democracia, Empresário, Governo, povos irmãos da expressão Portuguesa e Inglesa, organizações não governamentais, religiões, em nos ajudarem do que puderem, propõe uma entrevista sobre a questão, podem nos contactar através dos telefones:
Sede provisória
Sita em Xipamanine
Contacto:
827 909 888 - secretária da liga Femenina
820 032 900 - Porta voz do PUMILD
Presidente do PUMILD
Leonardo Francisco Cumbe
27/12/07
Eis a singular carta enviada às redacções do SAVANA e mediaFAX. Infelizmente, não pude reproduzí-la aqui antes da transição para "termos grande vigilância". Confesso que fui fiel à "ortografia" e construção frásica do PUMILD. Sem comentários! Beúla.
Louvada seja a iniciativa do Conselho Municipal da Beira.
Contrariamente do CMCM, que ao invés de prover condições sanitarias dignas aos seus municipes, preferiu brinda-los com um mega concerto do cantor norte america de nome Joe . A questão é, quanto é que o evento custou aos cofres do CMCM?
Penso que ha uma necessidade de mudança de comportamento quando o assunto é esbanjar os cofres do povo, a não ser que haja por de trás desses gastos a maligna intenção de justificar a má aplicação dos fundos.
Gostaria de ouvir a opinião do Professor em relação a este assunto.
Paz e amor!
o blog siario de um sociologo, uma das figuras do ano no chapa100.
um abraco
Obrigado a todos (prosseguirei ainda hoje este tema, mal acabe de fazer uma coisas), obrigado ao EB pelo envio da bela carta do Sr. Cumbe (a que dei o devido relevo em postagem especial) e ao Jorge pela honra em ter feito deste blogue uma das figuras de 2007.
Obviamente que se trata de um gesto meramente político e demagógico: o CMCB, cujos munícipes têm carências enormes a vários níveis, surge a oferecer á Província uma ambulância, devidamente apetrechada, no valor de 90 mil USD.
Simango sabe que a gestão deste tipo de recursos tem de ser centralizada, mas sabe também que se o Governo Provincial optar por retirar este meio ao Centro de Saúde da Munhava (CSM) irá obter a contestação da população: é isso que Simango, como oposição quer. Por isso é comprensível a preocupação técnica do Director Provincial de Saúde.
O importante é que deste salutar confronto de interesses surja a necessidade de cada parte fazer mais e melhor com benefícios para o cidadão comum.
Florêncio.
Leia a continuidade da série, Florêncio...
Afirmar que o gesto de Devi Simango é "meramente político e demagógico" é quanto a mim extremamente "demagógico"...
Pode ser que apartir desse gesto, Simango tire dividendos políticos mas para quem mora no Chiveve e vive a situação do Centro de Saúde da Munhava sabe que o gesto de Simango não é "meramente político e demagógico" como o caro Florêncio pensa. A motivação não é essa...
Havia e há muito necessidade duma ambulância, e povo gostou que Simango tivesse percebido essa necessidade e procurasse resolver... Se o governo provincial optar por retirar a ambulância do CSM, vai ter que apresentar bons argumentos e espero que não o faça simplesmente para contrariar a boa iniciativa de Simango que é claramente baseada na necessidade do povo.
Abraços do Chiveve
Nelsonleve
Caro Nelson, simpatizo com Simango, que considero um “Animal político”, homem lúcido, com objectivos, um estratega que “abana” a oposição. Precisamos de muitos Simangos na nossa arena política.
Porém, bem ou mal, o CMCB tem competências na área da Salubridade (limpeza da cidade, sanitários, incluindo balneários, etc.,) mas não tem na área da Saúde - do Sistema Nacional de Saúde.
Assim, sabendo que o CMCB está longe de ter superado todas as carências nas áreas que são da sua responsabilidade (logo, não tem excesso de recursos) é demagógico, populista, desviar meios para actividades da responsabilidade do Governo.
Sabendo Simango que os Centros de Saúde dos Bairros se subordinam à Direcção Provincial de Saúde (que depende do Governo e não do CMCB) a sua atitude, de fazer entrega directa da ambulância ao CSMunhava (que não tem verbas para pagamento a motoristas, combustíveis etc.) é, efectivamente, uma intromissão na política de saúde do Governo: uma provocação com o objectivo de tirar dividendos políticos, que se entendeu como oposição.
Simango estudou os seus oponentes e sabe as razões do difícil diálogo que com eles tem tido. Sabe que tem sido objecto de jogo pouco limpo. Optou pelos métodos que considera mais eficazes para atingir seus objectivos - mesmo sabendo estar a atropelar o quadro legal existente (que os oponentes atropelaram também).
Um abraço,
Florêncio
Obrigado Florêncio. É bom saber que nossas criticas não se alicerçam em antipatias seja lá por quem for. Obrigado pelo esclarecimento em relação às "fronteiras" de competências do CMCB.
O seguinte parágrafo do seu comentário me chamou atenção: "Assim, sabendo que o CMCB está longe de ter superado todas as carências nas áreas que são da sua responsabilidade (logo, não tem excesso de recursos) é demagógico, populista, desviar meios para actividades da responsabilidade do Governo".
Achas caro Florêncio que o CMCB tem de esperar que se esgotem "todas as carências nas áreas que são da sua responsabilidade" e que tenha excesso de recursos para "dar mão" às "actividades da responsabilidade do Governo"? Actividades que, diga-se de passagem, são algumas vezes negligenciadas sob pretexto de falta de meios.
O caso de Munhava era grave. Muito grave. Talvés suficientemente grave para justificar a "intromissão" de Simango, na política de saúde do Governo.
Abraços
P.s: Veja "Disputando chiveve" em meumundonelsonleve.blogspot.com
Nelson,
Seria interessante que um dia destes pudesses informar-nos se o Governo/ Administradora da Cidade, engoliu este gigantesco sapo e manteve a ambulância exclusivamente afecta ao CSMunhava, ou se foi possível o diálogo entre a Administradora da cidade, ou Governador (diz-se que Simango ignora aquela figura) e o Presidente do CM – e a ambulância reforçou o Serviço de Ambulâncias da cidade.
Estou curioso em conhecer os argumentos e reacções de Paúnde.
Um abraço
Florêncio
------
PS: Pessoalmente, creio que Simango dá a cara pela Renamo - não por se identificar com o passado dessa força política - mas porque tem contas a resolver com a Frelimo e precisa de uma plataforma para o fazer com mais eficiência. Entendo a razão do seu sentir!
Nesta luta, Simango parece ignorar o passado da Renamo, com o qual provavelmente não se revê, e apoia-se na defesa do actual Programa da Renamo – que, na prática, é em tudo semelhante ao da Frelimo.
Se esquecêssemos o que se passou até à assinatura do Acordo de Roma e olhássemos apenas para o actual conteúdo programático dos dois partidos, podíamos, sem dificuldade, fundi-los.
Tal só não é possível, porque existe a luta pelo poder: uns agarrados aos privilégios; outros em bicos de pés para a eles chegarem. Em vez de lutarem pela implantação dos seus programas, que são equiparados, continuam a degladiar-se com os nomes de guerra do passado: os feitos da Frente dum lado contra os da Resistência do outro. Lutam os elefantes, sofre o capim!
Simango, homem culto e frontal, é um “bico de obra” para a Frelimo: nos tempos que correm são impensáveis os métodos utilizados contra o Reverendo em 1977.
Enviar um comentário