"Violência tribal", "genocídio" e comparações com o Ruanda de 1994 caracterizaram os temas da cobertura dos mídia da crise política pós-eleitoral no Quénia. Mas o Quénia não é o Ruanda e a crise não pode ser lida em termos de barbarismo ou de violência africana primordial. O problema central está em compreender os processos de acumulação num país com 50 anos de independência e outros tantos de exclusão para as suas comunidades. Confira aqui este trabalho de Julie Hearn (encontrei-o visitando o blogue de bosses).
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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