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Uma crença generalizada esta, a de que se enriquece graças à magia. Permitam-me recomendar-vos o seguinte livro: Geschiere, Peter, Sorcellerie et politique en Afrique, La viande des autres. Paris: Karthala, 1995.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Este tipo de problema é muito sério e parece estar a agravar agora que antes e em particular nos primeiros anos da independência.
Teria Samora Machel nos aliviado deste problema com o seu discurso de anti-obscurantismo e anti-superticão? Ou há algo que eu não me lembre bem?
E a questão de régulos não está indo para além daquilo que se pensava que seria uma contribuicão à nacão? É que parece haver muitos relatos de contradicões entre (alguns) régulos e alguns membros das suas regedorias ou povoado.
Falta ainda fazer no país um estudo que, regra geral, se queda nas aparências e nos lugares-comuns: o das crenças do tipo mágico.
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