A propósito de Maputo: "Lixo, estradas esburacadas, ruínas, indigência, consumo e venda de estupefacientes, criminalidade, são alguns malefícios que atestam que nem tudo são flores naquela urbe." - leia aqui este excelente trabalho de Rodrigues Luís.
6 comentários:
O desenho realista e sinistro do jornalista Rodrigues Luis
tem o mérito de despertar as mentes adormecidas e que vagueiam por realidades bem diversas das pintadas por si.
Não adianta enterrar a cabeça na areia. Os problemas não se resolvem se lhes virarmos as costas. Teremos de enfrentá-los, olhos nos olhos.
Os promotores turísticos poderão, eventualmente, considerar este trabalho como arrasador.
Os demagogos, os vendedores de promessas catalogá-lo-ão, de uma afronta, um descalabro susceptível de manchar a sua “reputação
Para o cidadão comum ,que se revê neste trabalho, não ficará certamente incomodado com esta denúncia. Eu também não
Os diagnósticos críticos não podem ser almofadados com uma linguagem suave disfarçadora e autodestruidora. Para atingirem o alvo, para serem verdadeiros, têm de ser incómodos.
Aqueles que, com responsabilidades, não dispõem da indispensável autocrítica e da humildade necessária para reconhecerem o Maputo nas linhas do texto publicado no JN, então procedam como a avestruz: enterrem a cabeça na areia
Apostila:Este breve comentário não dispõe de espaço nem tempo para ir um pouco mais longe
É, indiscutivelmente, um relato triste.
Maputo já foi uma cidade linda, como as outras cidades de Moçambique. Não sei como está agora, mas ainda deve ter a beleza da sua origem. Infelizmente ninguém estuda a arquitectura colonial portuguesa. Muitas fotografias, até da Igreja da Polana, mas pouco texto.
Só recebo pedidos de ajuda. Ainda viro professor online e líder político!
Abraço
Começo a perder o optimismo em relação à democracia electrónica. O problema é estrutural: cabeças muito vazias. O que querem é visibilidade e emprego. Entende-se mas nessa via não se muda nada: mais do mesmo.
Your blog is a must-read.
> O cenário descrito repete-se pelas demais cidades de Moçambique:capitais províncias e distritais.
> O problema reside no facto da economia formal em cada Município ser fragilíssima e, consequentemente, serem irrisórias as receitas do Conselho Municipal.
> Por outro lado, sendo a economia global do país também frágil, com um Orçamento do Estado dependente em mais de 50% de donativos e/ou empréstimos externos, é diminuta também a contribuição do Orçamento Central para os Municípios.
> Só com crescimento económico, mais emprego, mais impostos, melhor governação se conseguirá alterar a tendência de degradação das nossas cidades e vilas.
> Políticas económicas e sociais realistas: precisam-se!!
Florêncio
Enviar um comentário