Reatou a produção de comentários a propósito da postagem com o título em epígrafe, divulgada a 14 do corrente. Os mais recentes são os do próprio Mussá e de Basílio Muhate. Aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
42 comentários:
Caro Basílio Muhate,
Tendo em conta os seus comentários no post anterior: Que tal se olhássemos apenas para as capacidades administrativas, políticas ou sei lá quais de tais nomeados, esquecendo a sua origem, idade, gênero, etc...
Se calhar, o que se podia por em causa é a nomeação de pessoas erradas de acordo com outros critérios e não exactamente escolher pessoas só porque são de zonas diferentes, idades diferentes(jovens neste caso) ou então gêneros diferentes(mulheres)!!! Numca fui fã destes critérios de selecção... podem pôr em risco o "negócio" só por querermos ser bonitos socialmente!
Caro Leonordo,
queres dizer que so na Beira e nas familias Simango e Mussá é que existem pessoas com a capacidade administrativa?
No âmbito da equidade, será que a tanta diferença assim entre Maria Moreno ou Joao Colaço e Ismael Mussá?
Nós queremos um Moçambique para todos e não Moçambique para familias Simango e Mussá ou Moçambique para pessoas duma determinada região.
Boaventura
Então esta:
http://tomasdaniel.blogspot.com/2010/03/alice-mabote-proxima-presidente-de.html
Desejo desta ja demarcar-me do sr que se diz "Boaventura" e cuja provocacao regional é por demais evidente, tecnica conhecida dos malandros.
Pois claro que nao é, as vozes frelos existem para tentar bloquear livre expressao, com questoes claramente provocatorias, de gente preocupada com o crescimento politico dos outros. vamos la ver a sequencia...
temos que perceber uma coisinha: a pretexto de perguntas e dialogo, certa gente apenas quer provocar e desgastar, a tecnica é mais velha que os dinossauros.
CFumo
Caros,
Ha aqui duas questoes que devemos verificar:
1- O MDM ainda e um partido muito pequeno, sem uma implantacao no pais. O partido tem apenas 10 meses de vida e a sua concentracao na Beira ou Sofala pode ser o reflexo dessa sua falta de abrangencia.
2- A Frelimo e um partido ja quase cinquentao. Esta implantada, ha decadas, em todo o pais e com celulas do exterior. Tem muitos e experientes quadros e militantes no seu seio. Se calhar, faz mais sentido exigir mais a Frelimo do que o MDM.
A medida que o MDM for a crescer, vai se aperceber que deve fazer cedencias proprias do ambiente politico.
Se tudo isto estivesse a acontecer do outro lado do Save, os mesmos que gritam pelo regionalismo, estariam aqui em defesa dos seus.
Temos que acabar com estes discursos se de facto queremos ter um Moçambique próspero. O mais estranho de tudo isto, estes comentários, alguns, vêem de quem faz da caneta, do caderno, do livro, etc., seus instrumentos de trabalho.
Por amor de Deus, ABAIXO O REGIONALISMO, AVANTE O MDM.
Assina, Viriato Dias
Zicomo
Acho interessante o tipo de perguntas, mesmo que provocatorias, devem servir sempre pra um exercicio necessario de crescimento saudavel do MDM.
Tudo bem que as perguntas poderiam ser mais construtivas, mas acredito que o nivel de exigencia ao MDM deve ser e manter-se alto, ate porque o pais precisa de aumentar exigencia a todos os niveis.
Em relacao 'a diferenca de idades entre frelimo e MDM, tambem 'e natural que um bebe de 1 ano, deia dor de cabeca a um velho cinquentao, nao 'e ?
Votos para que todos compreendam que o crescimento do MDM 'e necessario para a contribuicao que o pais precisa do ponto de vista de ideias para solucoes criativas de forma que mocambique se torne autosuficiente.
O MDM 'e uma mais valia para o pais, ja 'e terceira forca politica e tenho a certeza que a frelimo e renamo vao saber aproveitar os in-puts do MDM na AR.
O sr. Mussa chamou-me de mentiroso. Desafio-o para um debate publico sobre a sua participacao na expulsao dos estudantes das residencias universitarias da UEM e muito mais, onde e quando ele quizer para ficarmos a saber quem e o MENTIROSO!!!
Cara a cara. Olho no olho.
Por essa RAZAO o MDM vai se enfiar no caixote de lixo da historia, ainda na barriga de sua mae. O virus esta la. No poder.
Esperem para ver.
Obrigado,
P.S. Nao misture o Eusebio Macete com o resto do pessoal que Ismael citou. E tudo malta do partido que ele depois renegou. E foram premiados por isso!...
Ricardo,
Aqui cheira-me uma questão pessoal. Coisas de fórum pessoal devem ficar lá, no fórum pessoal. Eu lamento muito dizer-lhe isto, mas deve compreender que cada tempo tem o seu manifesto, dizia-me meu tio (no seu eterno sono).
Até porque o sucesso do MDM não depende apenas de Ismael Missa, pelo contrário, de todos os membros e simpatizantes desse partido, sobretudo da direcção política. Ismael Mussa é feito de carne e osso, como o Ricardo, se algum dia lhe ofendeu, certamente vai-lhe pedir desculpas. No mínimo espero isso do Dr. Mussa, pessoa que não conheço de lado nenhum.
Nestes casos, sem querer magoar a V., cito José Hermano Saraiva nos seguintes termos: "QUEM DEFENDE A SUA CAUSA TEM MAIS FORÇA DO QUE QUEM PRETENTE ENVOLVÊ-LA."
Zicomo
Eu gostaria de ver esse frente a frente, mas antes tambem gostaria de saber quem Ricardo 'e . ate porque Ismael Mussa nesse caso, 'e figura publica.
Afinal assim, com perfil nao visivel, fica dificil ate dizer se Ricardo existe mesmo ou nao ? existe sempre a possibelidade de ser mascara.
Sao apenas duvidas, nada de mais acho.
1. Aconselho o uso de uma linguagem responsável, sobretudo se se fala em defesa de um partido. Uma línguagem humilde é aconselhável.
2. Abdul, assino na íntegra o teu ponto de vista no comentário publicado 22/3/10 3:47 PM. É em parte isso que eu quis dizer anteriormente.
3. Sou pela POLÍTICA da Unidade Nacional, de integracão, inclusão e de igualdade. Notem que escrevi política e não discurso.
Abraco
Meu Caro Viriato,
Os politicos nao sao inimputaveis so porque agora estao imunizados na AR.
Voce leva o que eu digo para o campo pessoal, porque quer. Nao foi voce que assistiu o sr. deputado com a policia a correr com os internos da UEM em plena madrugada, por isso, abstenha-se de dourar a pirula. Ja noutro dia voce ironizou a respeito "toda a carne no espeto deve pingar..." ou coisa assim. A que proposito? Quer sugerir que NOS vimos as nossas vidas prejudicadas por causa desse sr. Mussa, fomos vitimas de friendly fire, para esse vira-casaca ser promovido militante da Frelimo, depois da Renamo e agora do MDM conforme sopra o vento? Esta a brincar, nao esta?
Pergunte a Mussa quem e Jamu Hassan para ele. E o que e que ele me disse quando reclamavamos liberdade de expressao estudantil. Que eram entao "os ze-ninguens, sr. Mussa" que nunca teriam um canudo na UEM?
Pois, aqui estamos nos com o CANUDO na mao. O que e que voce nos vai fazer agora?!
Penitencie-se e peca desculpa a quem prejudicou na UEM. Seja um Cidadao Honrado!
Meu Caro Viriato. Em mim, AINDA nao ha questao pessoal com Mussa, por isso, nao minimize cinicamente o que eu digo. Nem queira saber o que acontece quando um assunto vira pessoal para mim. Pergunte ao Dr. Mazula ou ao Eng. Saraiva de Sousa.
Sr. Karim, em vez de dizer disparates, abstenha-se de me chatear com as suas idiotices. Quer saber quem eu sou? Pergunte ao proprio Mussa, ou a qualquer um que ele listou em sua defesa. E tera a V. resposta.
Disse
Ricardo, tudo bem, nao se preocupe.
Ja estou mesmo habituado 'a sua simpatia pra comigo.
Ricardo,
A verdade não morre. Quando o Dr. Mussa passar por aqui, neste Diário, terá a oportunidade de se defender. O que o meu Chamuale Ricardo está a fazer é uma campanha de ódio fidagal contra a pessoa do Dr. Mussa, um ódio instigado por questões pessoais.
Não é correcto que venha aqui, neste Diário, lamber feridas e ou acusar a quem quer que seja. Se não sabia, está a sujar e a atacar violentamente a pessoa do Dr. Mussa, que conheço apenas da televisão, bem como através de fotografias coloridas. Nada mais.
O Ricardo pode ter as suas razões, mas está a permitir que a raiva distorça o seu julgamento. Não é bom que nos apresentemos queimados ao público com água tão morna, disse o escritor Arrone Fijamo. Veja se se contém, para que amanhã não venha dizer que foi o Ricardo quem escreveu e não o nome, outro nome, que deixou no seu último comentário.
Quantos por ai fizeram mal a mim e aos meus? Muitos. E foi duro. Nem por isso devo vomitar o ódio contra elas. Você é um bom amigo e é por isso que lhe aconselho a controlar-se. Ninguém neste mundo pode usar máscara para sempre. Espero que me compreenda.
Quem avisa, amigo é, dizia o falecido David Aloni. Mas se quiser continuar, o palco é todo seu.
Zicomo
Plenamente de acordo com reflectindo!
As pessoas inteligentes falam sobre ideias, as comuns sobre as coisas , e as mesquinhas sobre as pessoas!
A Unidade Nacional não esta nos discursos, mas nas nossas acções no nosso Âmago.
As adversidades não tornam os homens nem melhores nem piores.
Apenas revelam-nos como são!
A reciproca tambem e verdadeira
Caro Basilio Muhate,
Primeiro dizer que somos todos mocambicanos.
Da longa lista que produziste e por aquilo que eu sei só eu e a minha esposa é que de facto nascemos na Cidade da Beira, os restantes nasceram na Tanzania, Zimbabwe e Tete e a minha esposa esta registada no Búzi. Portanto, se o teu questinamento era com relação ao local de nascimento lamento dizer que estás mais uma vez equivocado.
No meu caso embora tenha nascido na Beira só vivi nessa cidade por três anos ( 1981/82/83). A minha infância e adolescência foram passados essencialmente na província de Nampula e, em 1989, mudei-me para Maputo e daí em diante já sabes onde morei. A minha mãe é do Búzi ( Sofala) e o meu pai de Mambone ( Inhambane).
Em relação ao Luis Boavida, o que sei é que ele se revelou uma mais valia para o MDM e, até prova em contrário, não vejo mal na sua ascenção. Os grandes clubes de futebol no mundo desenvolvido e as grandes empresas frequentemente convidam para os lugares cimeiros quem acham que pode trazer resultados almejados em curto espaço de tempo.
Realmente, por enquanto, temos uma única mulher na Comissão Política sendo este facto um motivo de preocupação para a lideranca do partido, sendo esta a razão de dois assentos da Comissão política permanecerem vagos. Agradeço pelo reparo. Certamente que irá merecer análise e discussão devida.
Julgo haver um outro equívoco quanto a ausência de jovens na Comissão Política, pois, pelo que sei, o Domingos Manuel e o Albano Carige são jovens. Não sei se há muita diferença de idade entre Edson Macuácua ( único jovem na comissão política da Frelimo) e os jovens que compõem a Comissão Política do MDM, para além disso, o Conselho Nacional e o Secretariado Geral do MDM são constituidos maioritáriamente por jovens: Ismael Mussa, Joao Colaco, Julieta Nhampossa, Geraldo Carvalho, Elias Impuire, Barnabe Nkomo e Abel Mabunda ( o mais velho de todos).
Quanto a eleição dos órgãos, cada partido tem os seus estatutos e por eles se regem. Por exemplo os partidos surgidos na esfera de influência dos regimes da antiga União Soviética tinham o denominado Bureau Político como estrutura máxima hoje chamados de Comissão Política que eram ou são nomeados/eleitos. O MDM tem o Conselho Nacional que é eleito pelo Congresso e é a estrutura máxima e funciona no intervalo dos congressos.
A Comissão Política do MDM é um orgão de direcção ideológica e de assessoria ao Presidente do partido.
A indicação do Secretario-Geral é ractificada pelo Conselho Nacional. A dinámica do partido irá determinar se devemos manter ou alterar a forma de indicação do Secretario-Geral e da Comissão Política. Por agora essa é a forma que julgamos que melhor responde as necessidades do partido.9 continua)
Caro Basilio Muhate ( continuacao)Por fim sossegar-te quanto à representatividade do MDM ao nível nacional pois temos moçambicanos de todo o país nos diferentes órgaos. É provável que haja uma região ou outra que possa ter mais quadros em determinada estrutura partidaria mas isso se deve exclusivamente à factores relacionados com a competência técnica e disponibilidade das pessoas que neste momento aceitaram fazer parte do MDM, pois, há muito boa gente e de todo o país que se identificam com os ideais do MDM mas que chegada a hora de assumir funções públicas no partido dizem não ter chegado ainda o momento de dar a cara. Respeitamos estes posicionamentos e não os marginalizamos.
O partido tem de funcionar e avançar com os quadros disponíveis no momento, mesmo assim, agradeço o reparo pois irá permitir alargar mais a base de representação do partido ao nível nacional.
Ja agora e porque sei que és membro do partido FRELIMO penso que também seria importante estudar-se o fenómeno de os três poderes deste país serem dirigidos por pessoas de uma única região e estar a haver uma concentração excessiva de pessoas da mesma região nos orgãos mais importantes e decisivos do país: Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Presidente do Supremo Tribunal, Presidente do Tribunal Administrativo, Presidente do Conselho Constitucional, Procurador-Geral da República e todos os seus Adjuntos com a excepção de um, Chefe do Estado Maior General das Forcas Armadas, Governador do Banco de Moçambique, Ministro dos Negócios Estrangeiros, etc, etc...... Eu penso que o critério utilizado foi o da competência técnica mas, já agora, seria bom ouvir a tua opinião sobre isso.
Abraços, Ismael Mussa.
Por fim sossegar-te quanto à representatividade do MDM ao nível nacional pois temos moçambicanos de todo o país nos diferentes órgaos. É provável que haja uma região ou outra que possa ter mais quadros em determinada estrutura partidaria mas isso se deve exclusivamente à factores relacionados com a competência técnica e disponibilidade das pessoas que neste momento aceitaram fazer parte do MDM, pois, há muito boa gente e de todo o país que se identificam com os ideais do MDM mas que chegada a hora de assumir funções públicas no partido dizem não ter chegado ainda o momento de dar a cara. Respeitamos estes posicionamentos e não os marginalizamos.
O partido tem de funcionar e avançar com os quadros disponíveis no momento, mesmo assim, agradeço o reparo pois irá permitir alargar mais a base de representação do partido ao nível nacional.
Ja agora e porque sei que és membro do partido FRELIMO penso que também seria importante estudar-se o fenómeno de os três poderes deste país serem dirigidos por pessoas de uma única região e estar a haver uma concentração excessiva de pessoas da mesma região nos orgãos mais importantes e decisivos do país: Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Presidente do Supremo Tribunal, Presidente do Tribunal Administrativo, Presidente do Conselho Constitucional, Procurador-Geral da República e todos os seus Adjuntos com a excepção de um, Chefe do Estado Maior General das Forcas Armadas, Governador do Banco de Moçambique, Ministro dos Negócios Estrangeiros, etc, etc...... Eu penso que o critério utilizado foi o da competência técnica mas, já agora, seria bom ouvir a tua opinião sobre isso.
Obrigado pelas tuas observacoes. Por um Mocambique para todos.
Abraços, Ismael Mussa.
Jamu Hassan é primo do Mussa
Caro Sr. Mussá,
1. por acaso esteve a dizer que os irmãos Simango não são Moçambicanos? Para o bem deles, não adultere as respectivas nacionalidades. Pelo menos, eles tem a moral de se apresentarem como Beirense.
2. Porque tentas dissociar-te da tua verdadeira origem? Por causa da política preferes ser Macua?
2. Está estipulado que o jovem está na faixa etária que varia entre os 15 e 35 anos. Por acaso, o senhor, o Geraldo Carvalho, Elias e o João Colaço estão nessa faixa etária? O Edson Macuacua tem 33 anos.
4. Como SG dum partido que pretendemos profiquo, recomendo-lhe que modere a linguagem. Não é saudavel apelidar as pessoas por mentirosas. Alias, acho que esse também foi o apelo deixado pelo coerente Reflectindo.
5. Não defenda o vosso tribalismo com base no tribalismo praticado pela Frelimo. Nos, os Moçambicanos, somos contra qualquer tipo de tribalismo. Paramos de votar na Frelimo porque ela so dava espaço as pessoas do sul. Procuramos a Renamo e ela revelou-se um desastre e o MDM está a agir exactamente como a Frelimo, ou seja, como tribalistas.
Ps. parece que o Viriato tem uma aptidão natural para defender os autoritários. Há dias utilizou todo o seu saber na defesa do Mugabe.
Ligio
Caro Teo Mambo
Tem razão quando afirma que o MDM é um partido pequeno, mas é preciso saber que a génese depois dita todo o processo que se segue. A Frelimo logo após a sua fundação, porque assente na ideia de unidade Nacional, teve na sua cúpula o País representado desde à sua génese, mesmo sendo na altura um grupo pequeno.
Tenho muito respeito pelo Basilio Muhate, apesar de nao o conhecer pessoalmente, pois parece-me dos poucos que dao a cara e incentivam um debete, do lado da frelimo. devem naturalmente existir outros concerteza, que nao os conheco.
Ainda que discorde de alguns pontos de vista dele, ou das posicoes que defendem, 'e digno de respeito assumirem as suas preferencias, ideias e posicoes sem mascaras.
Bom tambem que Ismael Mussa tenha vindo pra responder essas questoes, era importante dirigentes da frelimo tambem virem ao debate. quem sabe Paunde decide tambem vir um dia ao BLOG.
E aqui acho que Basilio Muhate tem estado bastante bem.
Caro Lígio,
Poupe-me das suas escroquices.
Zicomo
Caro Ismael Mussa
Agradeço a rápida resposta ao meu comentário, efectivamente somos todos Moçambicanos.
Agradeço igualmente os esclarecimentos em relação às origens e naturalidade dos membros da cúpula do MDM a que fez referência, assim como sobre o seu percurso desde o nascimento até ao momento actual em Maputo.
Não sabia que na cúpula do MDM havia naturais de Tanzania e do Zimbabwe, mas agradeço a informação e também fico satisfeito pela tendencia de integração regional no seio da cúpula vosso partido. Na verdade, senhor Mussa, mais do que me preocupar ou me equivocar com a naturalidade deste ou daquele, ou se são familiares directos e de segundo grau, o que me faz colocar estas questões é a correlação de forças entre um slogan inclusivo de um partido e todo um discurso político em torno de "Moçambique para todos" e a realidade estrutural desta mesma formação política limitada a um distrito, num país com 128 Unidades distritais. Não se trata de regionalismo ou provincialismo mas sim destas unidades a que muitos chamam polos de desenvolvimento.
O que eu me pergunto é porque é que Ismael Mussa sendo da Beira, tendo passado por Nampula e Maputo, sendo um cidadão com créditos firmados na sociedade e com uma visão apurada do País não partilhou esta visão inclusiva e nacionalista que defende com os seus pares do MDM na devida altura ?
Sobre Luis Boavida, compreendo que o tenham considerado uma mais valia, mas não compreendo que trate-se a política como se do mundo do futebol e seus negócios se tratasse, contratando os bons jogadores em finais ou princípios de época, e dispensando outros. A Frelimo e a renamo provavelmente ainda não tenham entrado para a vida política "futebolisticamente correcta". Mas o Mussa e outros da cúpula do MDM já estão nestes futebois da política há um tempo relativamente mais alargado, tendo jogado pela FRELIMO, pelo PCN, pela RENAMO e agora pelo MDM, por isso compreendo que esta investida em Luis Boavida seja uma opção do jogo.
Sobre Mulheres na Comissão politica do MDM, ainda bem que reconhece que é preciso maior inclusão, mas aqui também não compreendo porque é que não se pensou nesta situação antes da reunião magna do Partido e só constitui preocupação á posteriori (continua...).
Caro Ismael Mussa
(...continuação)
Sobre jovens, posso estar equivocado pela interpretação que eu faço dos jovens, pois refiro-me a faixa etária 18-35 anos e se Domingos Manuel e Albano Carige estão nessa faixa, estão de parabéns pela inclusão da juventude na cúpula do MDM. Edson Macuacua, como já se comentou aqui, tem perto de 33 anos de idade, portanto está na faixa 18-35. Não se justifica de maneira absolutamente nenhuma que não haja nenhum jovem da faixa-18-35 na cúpula de um partido que carregou a juventude como seu estandarde na última campanha eleitoral, nem ninguem iria perceber este fenómeno dentro do próprio partido. Estas são as tais desconexões gravissimas a que me refiro, existentes entre linha ideológica, slogan, visão e missão relativamente à pratica, ou seja, aquilo que acontece no terreno.
Sobre as eleições dos órgãos, apesar de aceitar que cada partido tenha estatutos próprios, continuo racionalmente embriagado com um regime de indicação/nomeação de membros e dirigentes para ÓRGÃOS DE DECISÃO IDEOLÓGICA em partidos políticos, em deterimento da eleição por voto secreto. Ou será que o conceito de DECISÃO IDEOLÓGICA necessita de um debate mais amplo no campo das ciencias políticas ? A Democracia serve não só fora, mas também dentro dos partidos políticos, e deve-se procurar consolidá-la todos os dias. Mas tal como diz o SG do MDM, cada partido tem os seus estatutos e por eles se rege.
A questão que coloca sobre a FRELIMO posso assegurar-lhe que a questão da representatividade e da Unidade Nacional foi sempre analisada e estudada desde a sua fundação em 1962. Se for a observar à história do nosso País verá que desde 1962 que a cupula da Frelimo sempre foi representativa em termos regionais e provinciais. Até aos nossos dias o país está bem representado nos órgãos centrais da Frelimo, com cidadãos do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico.
Isto para dizer que há competencia técnica em todo o País, e que a Frelimo alia toda esta competencia à Unidade Nacional. Idem para a cúpula dos poderes judicial, legislativo e executivo, todos eles têm cidadãos de Moçambique inteiro na cúpula. O Ismael Mussa foge para frente quando não cita o Vice-presidente da AR, a Chefe da Bancada da FRELIMO na AR (aquela que propos a criação da bancada do MDM), os outros membros do Governo, os membros do Conselho de Estado, os Comandantes das diferentes áreas da polícia, o PM, etc etc etc...
Obrigado pelos esclarecimentos
Abraços, Basílio Muhate.
ISMAEL MUSSA!
FAZER POLITICA NÃO É JOGAR FUTEBOL.
OS DIVERSOS CLUBES DO MUNDO,PODEM RECRUTAR,COMPRAR, VENDER JOGADORES.
O MESMO NÃO SE DEVE FAZER COM OS LUGARES CIMEIROS DOS PARTIDOS POLÍTICOS!
NOMEAÇÃO DO BOAVIDA,NÃO FOI DO AGRADO DE MUITA GENTE!
QUE SEJA NA VERDADE UMA GRANDE VALIA PARA O MDM
QUAL É A LINHA IDEOLÓGICA DO MDM?
KADÊ DA REPRESENTATIVIDADE DA JUVENTUDE E DA MULHER?
O debate vai já bem longo!
Concordo plenamente com algumas críticas e sugestões no geral.
Devemos estar atentos e não desperdiçar alguns conselhos!
Quem nos chama atenção, nos critica no sentido positivo, acorda-nos de um sono profundo e até de um mundo ilusório...
Assim, também crescemos!
Devemos ser humildades e aceitar o que de errado esta!
Para frente é que é o caminho!
Espero que muitos membros e simpatizantes do MDM leiam os comentários e críticas que abundam aqui e lhes dêem coragem para o fortalecimento do MDM.
O MDM tem que ser um partido só e só regido por regras democráticas. Espero que na restruturacão das bases (províncias, distritos, localidades) não se aplique nada o método de indicação e nem tenha nada a ver com confiança pessoal, mas sim confiança das bases, dos membros e simpatizantes do partido esses que constituem o pontecial eleitoral.
O Basílio tem razão que órgãos dum partido são eleitos e em boas democracias o voto é secreto. Eu já havia escrito sobre isto aquando dissolução da Comissão Política que foi um acto anti-democrático tratando-se dum partido. Houve uma confusão entre uma Comissão Política e um Conselho de Ministros.
Também, em discussões no Reflectindo, já eu havia escrito que democracia interna é pilar dum partido. Mesmo os partidos mais anti-democráticos quando estão no governo, procuram praticar democracia interna duma forma estrita porque serve de coesão entre os membros e simpatizantes do partido.
Abracos
Ha aqui um substracto de questoes que me comeca a intrigar...
1. O processo de eleicao de Mussa e sua entourage, nao foi o ideal, mas esteve longe de ser comparado a disciplina de voto do Comite Central. Por isso, o que e que se pretende julgar aqui, e o facto politico, ou a violacao da LEI?
2. Gostaria de perceber do sr. Basilio Muhate se o facto de Mussa ser mestico, nao estara a pesar mais do que a inevitabilidade de ser oriundo desta ou daquela regiao?
3. Gostaria de saber, da mesma fonte, quantos DESDE A MORTE DE SAMORA, foram os presidentes, vice-presidentes, secretarios-gerais da Frelimo, e na presidencia da AR, Governo de raca mestica, branca ou asiatica e se, essa percentagem, poderia servir de termo de comparacao com a estrutura de poder no MDM?
4. Quando iremos ver nos tempos modernos um secretario-geral da Frelimo Mestico, Asiatico ou Branco? E se isso nao sucedeu ate agora, por facto politico ou por violar a LEI?
5. Gostaria de saber, se na genese da FRELIMO, nunca existiram partidos alicercados em etnias especificas, mas que usaram sempre o slogan da Mocambicanidade?
6. Na esteira da pergunta anterior, o que impede o MDM seguir o mesmo percurso e a mesma velocidade?
Obrigado,
Estimado Ricardo
1. Uma coisa é a disciplina de voto, outra coisa é a imposição de voto, e outra ainda é a ausência de voto.
A Lei mãe dos partidos políticos são os seus estatutos, ninguem pode julgar melhor do que os próprios membros.
2. Não percebo porque é que o Sr Ricardo trás o factor de comparação de raças para este debate, porque em nenhum momento este assunto foi debatido por mais ninguem por estas bandas... onde pretende chegar ?
Esta percepção é meramente sua...normalmente não discuto esse tipo de questões, no entanto vou esclarecer as suas questões.
3. A sua terceira questão também é tendenciosa, está a tentar trazer um assunto irrelevante e mesquinho na minha óptica. Contudo quero assegurar-lhe que a Frelimo já teve um Vice-Presidente do Partido, um Presidente da Assembleia da república, membros da comissão política, Secretários do Comité Central, membros do Governo, etc..etc de diferentes raças. Não tenho o número exacto. Nesta questão provavelmente o Prof Serra possa nos iluminar melhor com a sua experiência e sabedoria.
Na fundação da Frelimo em 1962, pelos manuais de História, sabemos que havia cidadãos de várias raças nas fileiras, pessoas sobejamente conhecidas, com livros e memórias públicadas, com mérito reconhecido na sociedade. Quanto ao MDM não posso me aventurar porque não conheço muito bem a diversidade de raças lá existente. Mas como disse este é um assunto pequeno na minha optica.
4. Iremos ver nos tempos modernos um secretario-geral da Frelimo Mestico, Asiatico ou Branco quando for eleito democraticamente(por voto secreto) no Congresso do Partido.
5. Não tenho resposta para essa sua pergunta porque quanto eu saiba não existia.
6. Nada impede o MDM de seguir o seu percurso a velocidade que bem entender. Apenas estamos a tentar estabelecer relações entre a linha ideológica de um partido (se é que existe) e a sua aplicação prática no terreno.
Obrigado
Tal como a mulher de César, ao MDM não basta ser, terá também de parecer. Não basta o MDM afirmar ser democrata, terá também de parecer democrata em todas as circunstancias.
A dissolução da Comissão Política e a recente eleição/nomeação/aclamação do Secretário-geral e da nova Comissão Política, mesmo que tudo se tenha processado de acordo com o regulamento interno do Partido, mancha a imagem de um Partido que se afirma democrata e diferente.
Se o MDM quer ser uma alternativa democrática viável, tem de se reger por princípios democráticos, tem de ser um Partido diferente que não copia as atitudes anti-democratas de outros Partidos, resguardando-se de qualquer suspeita de favoritismo, regionalismo e falta de transparencia.
Moçambique para todos!
Em relacao aas perguntas de Ricardo sobre racsas talvez dizer que, em primeiro lugar, os brancos e outras racsas minoritarias poderao ser eleitas para orgaos decisorios da Frelimo por voto secreto e desde que se candidatem. Em segundo lugar, Ricardo deve ter em conta que, no tempo de Samora, os brancos e outras racsas minoritarias estavam sobrerrepresentadas. Em funcao da demografia do paiis. Haveriam razoes historicas a justificar isso. Por fim, penso que a demografia conta para a frequencia com que veremos brancos e outros grupos minoritarios a assumirem posicoes de decisao. Eh assim em todo o mundo. Sera um acto quase milagroso ver um negro a dirigir o Partido do Congresso da India. Ou a ser Primeiro-Ministro da Belgica.
Caro anónimo
Lamento dizer-te que não sei de que mundo e século o senhor está a falar. Viste que fizeste uma contradição entre a tua primeira afirmação e a última? Como seria possível na Frelimo eleger-se um branco para órgãos de decisão se ele se candidatasse se bem no fim achas que ele o voto é em função da cor de pele do candidato? Ainda bem que a tua visão não seja da Frelimo nem de qualquer outro partido moçambicano.
Sabes anónimo, um dos grandes problemas que temos é pensarmos que os nossos erros têm justificação. Pessolmente, não sei se o negro não pode ser líder do Partido do Congresso da Índia por ser negro ou Primeiro-Ministro da Bélgica por mesmas razões. Mas isso não interessa a mim. Interessa-me, em primeiro lugar, que em Moçambique não haja esses preconceitos.
A discussão sobre inclusão ou integração nos partidos moçambicanos inclue a cidadãos moçambicanos de diferentes cores de pele. Portanto, a presença de todos os moçambicanos tem que ser notável e por isso prioridade. É isto que eu chamo de POLÍTICA de unidade nacional, de inclusão ou integração. O nosso país é autêntico mosáico étnico (e se quiser racial), cultural e linguístico, etário, de gênero.
Abraço
Chamuale Reflectindo,
Havia uam lei que Chissano recusou-se assinar em que cidadãos dos PALOP podiam exercer cargos políticos do Estado moçambicano, incluindo candidatar-se a certos cargos de gestores. Portugal e Brasil assinaram. E foi com base nesse acordo, por exemplo, que o actual PCA da TAP, brasileiro, chegou aquela instituição. Como também há portugueses perfeitos no Brasil.
Se Chissano tivesse assinado a tal convenção, o que seria de nós, os coitados que enchemos balaozinhos (texto de Mia Couto)? Um negro não pode ser chefe do partido x ou y na Bélgica nem em qualquer outro país de linha de orientação indomável. Isto só numa noca encarnação. Por isso, sem querer entrar neste debate, concordo com o invisível anónimo.
Nós não podemos olhar as coisas de maneira leve. Temos que ter a ousadia de criticar, como aliás acabei de fazer numa palestra presidida pelo professor José Mattoso. É preciso ter a coragem de denunciar e, se preciso for, colocar o dedo na ferida.
Abraços, Zicomo
Caro Viriato
Qual é a relacão entre a recusa de Chissano em assinar um acordo em que cargos políticos do Estado moçambicano, incluindo candidatar-se a certos cargos de gestores podiam ser assumidos por qualquer cidadão dos PALOPS e os cidadãos brancos, amarelos, mesticos moçambicanos assumirem cargos em órgãos decisórios? Quem disse que Chissano estava vendo só brancos nesse acordo? Teria Chissano saído de um acordo igual com Zimbabwe Malawi, mas recusando com PALOPs? Nos PALOPs não há cidadãos negros? Do meu ponto de vista, Chissano estava a ver duas coisas: cidadãos estrangeiros em detrimento de nacionais e a questão de soberania nacional. E eu assim concordo. Aliás a nossa Constituição da República é clara nesse aspecto.
Ora, eu evito essa conversa fiada da Bélgica, Índia, indomáveis, etc porque está a destorcer o tema, mas ao mesmo tempo serve para insultar moçambicanos que não sejam negros.
Agora, meu amigo Viriato, é denunciar o quê e onde? Dizer que é normal/regra que um moçambicano branco não possa exercer cargos nos órgãos decisórios no seu próprio país que é Moçambique é denunciar ou incitar racismo?
Se na Bélgica houver pessoas que discriminam seus concidadãos (e sei que há) com base na cor da pele, devem ser denunciadas lá e nós temos que considerar isso como um problema de direitos humanos. Temos sim que criticar e nunca considerá-lo normal e aplicável no nosso país. A crítica serve para combater o problema e isso fazemos em todo o lado. A Suécia, o Canadá, etc estão ultrapassando esses problemas por ter uma sociedade crítica. Mas para uma pessoa criticar o racismo é preciso combater primeiro o racismo dentro de si próprio.
Na Suécia por exemplo, os jornalistas criticavam severamente o facto de no seu governo não existir quem não fosse descendente da Europa. Para os jornalistas suecos (brancos), a política de integracão tinha que ter exemplos a partir de lá no topo, lá no governo central. Hoje a Suécia tem uma ministra (mulher) jovem negra, Nyamko Sabuni seus pais naturais de Congo Kinshassa e ela nascida em Burundi por onde viveu até aos 14 anos. Em muitos governos locais suecos há muitos de origem estrangeira, incluindo negros. Um dos candidatos para europeias foi um negro de origem angolana, por sinal pessoa que conheço. Nos EUA, os cépticos diziam que Barack Obama nunca podia ser eleito por ser negro, mas os americanos mostraram o contrário. No Canadá, um dos ministros (vice) é um negro de origem zambiana e é o terceiro negro.
Claro, que eram coisas difíceis há décadas, mas hoje não.
Abraço
Chamuale Reflectindo,
Li e reli o teu cometário, mas não consigo digerí-lo. Aqui me saiste a uma raiz do coqueiro lá do alto da Zambézia, que dá tantas voltas sobre o tronco para nada, às vezes exageradas! Ora vejamos:
1. Chissano, enquanto presidente da república, foi coagido por Portugal e pelo Brasil a assinar esse documento, porém, a direcção da Frelimo dessa época, movido pelo nacionalismo, mas sobretudo pela causa da luta armada, proibiu-lhe de o fazer. Lembro-me como se fosse ainda hoje. Não se tratou da SADC, nem da UA, nem de nenhum outro organismo africano, mas sim, de um desejo ardente dos dois países mencionados acima.
2. Posso admitir que na Suécia tenha uma ministra negra, mas não pode um caso único servir de estatística. Há certas coisas pelas quais temos que mergulhar a cabeça toda paravermos o seu fundo. Essa ministra está lá em que circunstância? Será que uma simples opinião pública conseguiu demover a vontade dos políticos? Não conheço a Suiça (aguardo ainda o seu convite e do Picasso), mas posso lhe garantir uma coisa: os que a colocaram lá, no governo sueco, engolem sem auxílio de água as pílulas amargas da fúria desse povo. Garanto-he.
3. Obama? Hum, é melhor eu não lamber feridas. No fim das contas terá um saldo igual ao do Kofi Annan entre outros que conseguiram furar a savana dos indomáveis. Não é fácil chamuale Reflectindo. Não se pode esconder esta verdade, uma verdade que se estende até no Vaticano. Você mesmo é testemunho da fúria deles quando o govern diz que nada de negociatas nem ingerância em assuntos internos. Não se fazem esperar, lá vem as chantagens. Já se esqueceu do caso Taipo?
4. Uma nova forma que a França adoptou é colocar dirigentes negros no seu governo (poucos) sabe porque? Não quer perdê-los. A França ainda não se desligou por completo da colonização, sendo que ainda hoje o potencial militar nas suas ex. colónias é grande. Todos os anos os dirigentes africanos da sua ex. colónias prestam contas no gabinete do senhor Sarkozi. Mal daquele que se impor em carapau, morre na brasa. Por isso, não me traga exemplos que a olho nú estão desprovidos de nexo.
5. E porque é que Mugabe nunca foi indicado a ministro no governo inglês? Sabe porquê, tem fibras. Mas um Zuma, se se portar bem, pode até ganhar uma estátua. Um Bongo Jr. logo foi indigitado presidente mal seu pai apagou-se ainda em fresco. Por isso amigo Reflectindo, você pode dizer que não, outros até podem me chamar de racista, etc., a questão da cor é ainda um fenómeno reinante.
6. Um em cada cem mil africanos tem a chance de brilhar em território indomável, porquê? Acha que o filho de Dos Santos, querendo, não pode ser minitro em Portugal? E casos desse serve para estatística? Em contrapartida, os africanos na sua maioria não tem este tipo de preconceitos, razão pela qual e bem dito por si, o nosso país é de facto um mosaico cultura, um povo multicultural, mas isso só foi possível graças a Samora Machel, um visionário que, apesar de todos os erros que lhe são conferidos, era diferente e mais aberto.
Zicomo
Caro Viriato
Uma conversa fora do contexto do tema não vou continuar. Haverá uma outra oportunidade para isso. Tenho receio que se pense que tudo acabou por aqui mas para nos assustarmos quando o eleitorado moçambicano, por sinal muito mais inteligente do que muitos pensam, tomar medidas severas em 2013 e 2014. É isso que me faz participar muito neste tema.
Caro sr. Muhate,
Peco que leia isto:
http://en.wikipedia.org/wiki/National_liberation_groups_in_Mozambique#manu
para contextualizar a minha pergunta num. 5.
E obrigado por me esclarecer que na FRELIMO " a questao racial..." e agora uma mesquinhice.
O que nao nos diria de Samora...
Caro Anonimo que disse:
"...Eh assim em todo o mundo. Sera um acto quase milagroso ver um negro a dirigir o Partido do Congresso da India. Ou a ser Primeiro-Ministro da Belgica..."
Pois e, os milagres acontecem. Nos EUA e ate nos PALOP (Cabo Verde, Guine Bissau e Sao Tome e Principe). E, por pouco, nao aconteceu no Kenia a uns anos atras...
Nao foi preciso voar muito alem.
A Genese da Frelimo...
1 - macua.blogs.com/moambique_para_todos/files/Mueda.001.doc
2 - http://www.triplov.com/miguel_garcia/mocambique/capitulo2/genese_independentismo.htm
3 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Eduardo_Mondlane
olá gostaria de saber quem é Albano Carigé?e de onde ele é ?alguem poderia me ajudar?
email:sarah_carige@hotmail.com
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