08 novembro 2008

Espantar-me na rua (6)

1. Lá vi o moço carregando às costas a pequena criança e correndo de carro em carro pedindo esmola no cruzamentos das avenidas Julius Nyerere e Eduardo Mondlane, esta noite, há momentos, chove docemente e faz vento frio. Desta vez saí do carro e fui saber se se tratava de uma criança mesmo ou se de um boneco. É criança mesmo. Horas e horas ali.
2. Quando chove não há polícia de trânsito nas ruas.
3. Que paz na alma poder circular nas ruas de Maputo assim, sem chapar nos chapas, em sua infernal subversão de regras e bom senso. Anticorpos somem, úlcera gástrica cura-se.

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