
Nota: entre nós, o termo capitalismo é, certamente, herético. Preferimos fazer uso de termos e expressões do género empresários, agentes económicos, crescimento económico, empreendorismo, etc.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Daniel Gallas quer nos fazer crer, que vivemos no paraíso do capitalismo, onde a palavras recessão e declino económico foram eliminadas do vocabulário da classe de políticos e empresários. Nossa economia vai crescer, mesmo se os investidores estrangeiros não possuem de menos dinheiro ou crédito para projectos. O consumo da população vai crescer com a impressionante poder de compra dos salários mínimos. Toda perspectivas são bem. “Posso garantir que de modo algum nos vamos entrar em uma recessão, como se vê no resto do mundo", disse o mágico presidente da Bolsa de Sonhos. Escassez de liquidez, burocracia, fome, e miséria não há no paraíso moçambicano. O ambiente de negócios é único, o ranking do “Doing Business” inspira os investidores em tudo mundo, se cremos esta ficção da BBC.
Enviar um comentário