27 junho 2008

O problema da tinta

Muito potencialmente (1) não votar hoje na presidencial onde apenas Robert Mugabe concorre e não exibir o dedo com a tinta comprovativa ou (2) votar em Morgan Tsvangirai (os boletins de voto estão em vigor), podem ser riscos no Zimbabwe hoje. Confira aqui. Entretanto, o presidente disse que iria ser magnânimo com a oposição em caso de vitória. Mas alertou: nenhum país pode ditar regras ao Zimbabwe, mesmo ao nível da União Africana e da SADC.

9 comentários:

Reflectindo disse...

Alguém já analisou os comentários de João Machatine? Eu fiquei muito decepcionado ao ouvir o seu comentário pela RM da 23:30 ontem. Ele é mugabista e mostra-se pronto para coroar o rei da Mugabelândia

Anónimo disse...

O Professor referiu um ponto muito importante.

Esta prova de participação no processo (a tinta indelével) será certamente "um dos maiores inimigos"daqueles que provavelmente decidirem ficar em casa.

Um auténtica arma de pressão de pressão e até perseguição política. Os que não apresentarem essa marca terão de justificar porquê. E está criado todo um clima psicológico de desamparo/ desprotecção da parte dos potenciais apoiantes do MDC.

A ver vamos o que se segue...quantos votaram...e em quem (não me admira nada que Mr. Mugabe saia com uma vitória retumbante...). Retumbante com os devidos parentisis.

Num jogo a partida viciado como este...dev-se esperar tudo menos seriedade.

Viram a boa disposição e jhovialidade do Mr Mugabe ao depositar seu voto esta manhã?

IC

Anónimo disse...

Vejam o que diz a BBC

Comparecimento é baixo em 2º turno no Zimbábue - BBC


Urnas são abertas em desafio a apelos por adiamento do pleito
O movimento nas urnas é lento nesta sexta-feira, no segundo turno das eleições presidenciais do Zimbábue, consideradas pela oposição e vários países como uma farsa.
O líder oposicionista, Morgan Tsvangirai, está boicotando o pleito por causa da violência e intimidação sofridas pelos seus partidários. Seu nome permanece, entretanto, na cédula eleitoral.

Tsvangirai pediu aos simpatizantes de seu partido, Movimento pela Mudança Democrática, que não votem, a menos que tenham a vida ameaçada.

Há notícia de que até agora o comparecimento às urnas parece menor do que o observado no primeiro turno, em março, quando o candidato da oposição conquistou mais votos do que o presidente Robert Mugabe, que concorre à reeleição. Ele agora é o único candidato.

Em algumas áreas da capital, Harare, gangues de jovens leais a Mugabe estão indo de porta em porta para forçar os eleitores a votarem. O presidente já depositou o seu voto e disse que está otimista.

IC

umBhalane disse...

"nenhum país pode ditar regras ao Zimbabwe,
mesmo ao nível da União Africana
e da SADC".

Ah, grande Mugabe!

Assim é que é!

Estamos desjuntos.

Anónimo disse...

A ver vamos quanto tenho este senhor se aguenta isolado, ou será que a diplomacia silenciosa vai voltar?

Anónimo disse...

Mugabe é mesmo muito usado! ao ponto de prefirir se afastar dos seus camaradas da SADC e União Africana...mesmo da vida dos próprios povo do Zimbabwe.

O senhor é um fracassado mesmo!...

Vamos ver

Carlos Serra disse...

So agora pude reentrar na net...O detalhe da afluência interessa a todos nós. Alguém ter mais informação?

Reflectindo disse...

Umbhalane, ouviste precisamente aquilo que ouvi do tal João Machitine que coordena um grupo muito duvidoso. Duvidoso no sentido de saber se na prática representa a Mocambique ou à Frelimo e Guebuza. O pronunciamento de Machitine merece uma análise profunda pois para que o escutou se indignou da sua postura.
Resta-me saber se dos observadores desta falsa eleicão alguém foi indicado pela Assembleia da República.

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Chacate, pedia-te que criasse no teu blog, um cantinho para comentar.

Carlos Serra disse...

Favor lerem a nova postagem sobre criação de riqueza no Zimbabwe.