E lá volto eu aos sete milhões: "A população do distrito de Báruè, província de Manica, denunciou ao Presidente da República, Armando Guebuza, a existência de suposta discriminação e eventuais irregularidades na selecção dos candidatos a beneficiários dos fundos de investimento da iniciativa local, vulgo sete milhões, naquele ponto do país. (...) Artur Jone, um dos intervenientes no comício de Catandica disse que os sete milhões estão a criar muitos problemas. “Há discriminação na atribuição deste dinheiro. O dinheiro está a ser atribuído somente a pessoas ricas, em detrimento daqueles que efectivamente necessitam deste valor” denunciou."
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
4 comentários:
e incrivel como tirando alguns detalhes o mundo e todo igual
Frase-ícone...
Se dependesse de algumas pessoas neste país não se fazia nada. Não crê, ilustríssimo Professor, que seria bom informar seus leitores do quadro geral em que funciona o tal fundo de investimento de iniciativa local? Acredita mesmo que esse dinheiro só alimenta roubalheiras? Uma informação equilibrada sobre este assunto não implicaria, também, tentar ver se há casos de sucesso e de excelência no uso dos tais sete milhões?
Se o quadro que pinta desse seu país for real, então mão dá para nele viver.
Vamangue
Dificil alicar de forma certa uma coisa que ninguem sabia como deveria ter sido aplicado
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