No início da 11. ª cimeira da União Africana, hoje no Egipto, nenhum líder africano criticou o regime de Mugabe, de acordo com o enviado da Rádio Moçambique (RM), João de Brito Langa. A tónica incidiu nos esforços colectivos que os Africanos devem fazer para resolver os problemas básicos do continente, aí compreendidos os conflitos. Mas o jornalista reportou um relatório da Human Rights Watch que documenta a violência e a intimidação no Zimbabwe. Na continuidade do noticiário das 12:30, o locutor da RM deu conta da posição do Canadá - vai aplicar sanções ao Zimbabwe - e da China, que entende não deverem elas ser aplicadas.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
4 comentários:
Não há razão para esperarmos da crítica de líderes africanos. Ainda não temos exemplos. Vamos nós criticar ou apoiar os verdadeiros críticos por exemplo a Desmond Tutu
A esta posição se chama cinismo diplomático. Ou será diplomacia silenciosa?
Há novidades:
As eleições no Zimbabué não obedeceram as normas democráticas da União Africana (UA), afirmaram os observadores desta organização, que hoje realiza uma reunião de cúpula na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh, com a presença do tirano Mugabe. "O escrutínio não foi conforme às normas da União Africana sobre as eleições democráticas", afirma um comunicado dos observadores da UA. Os observadores relatam que “a campanha eleitoral ficou marcada por episódios de violência”. “O medo desencorajou os eleitores”, acrescenta o relatório da missão de observadores, liderada pelo ex-Presidente serra leonês, Ahmad Tejan Kabba.
Um abraço
Oxalá
Ja nao me admira tal comportamento da UA. Vi na televisao no sabado e li aqui, as declaracoes Mugabe sobre eventuais criticas. Disse ele que estaria a espera pra ver um Pais a apontar-lhe(s) o dedo, acusando-o(s) de estar(em) errado(s), e que verificaria se o tal dedo (apontador) estaria "limpo" ou "sujo".
Pois, ou os membros da UA teem o dedo sujo, ou o problema parece ter sido com os ouvidos, que estavam obstruidos, e com os olhos vedados, que ninguem (ou)viu nada. Por mim parece ter sido mesmo foi cobardia desavergonhada (do mesmo tipo que levou a Policia Mocambicana a inventar desculpas esfarrapadas para proibir a manifestacao na 6a feira)!
Enquanto naum percebo as verdadeiras razoes, vou pensado que foi a ultima.
V.I
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