Prossigo a série.
E prossigo-a repegando nas perguntas deixadas no primeiro número: o que é realmente importante neste fenómeno que, ao mesmo tempo, existe e, oficialmente, não existia? O que nele é, afinal, fundamental?
Mas vamos lá por partes.
O que aparece como fundamental, como importante, é um exercício de sexualidade socialmente considerado aberrante, a cargo de estrangeiros e tendo como alvos jovens moçambicanos, exercício amplamente explorado pela imprensa, exercício que chocou e choca muitos Moçambicanos.
A superfície do problema aponta para indícios de pedofilia. Mas, até agora, não há indicadores que permitam defender a tese de uma rede pedófila actuando na casa do Bairro do Triunfo.
Contudo, a superfície do problema (e neste problema cabe, por inteiro, como já escrevi, a clandestinidade aparente do funcionamento do lar) é, também, o término de um processo.
E esse processo diz pelo menos respeito a dois fenómenos para mim importantes:
1. Recrutamento de jovens em vários pontos do país.
2. Permissividade paterna aparente a esse recrutamento.
Tentarei caminhar por esses dois pontos no próximo número.
Mas vamos lá por partes.
O que aparece como fundamental, como importante, é um exercício de sexualidade socialmente considerado aberrante, a cargo de estrangeiros e tendo como alvos jovens moçambicanos, exercício amplamente explorado pela imprensa, exercício que chocou e choca muitos Moçambicanos.
A superfície do problema aponta para indícios de pedofilia. Mas, até agora, não há indicadores que permitam defender a tese de uma rede pedófila actuando na casa do Bairro do Triunfo.
Contudo, a superfície do problema (e neste problema cabe, por inteiro, como já escrevi, a clandestinidade aparente do funcionamento do lar) é, também, o término de um processo.
E esse processo diz pelo menos respeito a dois fenómenos para mim importantes:
1. Recrutamento de jovens em vários pontos do país.
2. Permissividade paterna aparente a esse recrutamento.
Tentarei caminhar por esses dois pontos no próximo número.
1 comentário:
Quanto a mim o exercício da "sexualidade aberrante" não teria merecido tanta pompa na comunicação social. Ademais aqui e ali sabe-se que Fulano ou Sicrano é gay, etc.
Todavia, o recrutamento clandestino de menores sob alegação religiosa para práticas sexuais com estrangeiros, num bairro nobre da Cidade de Maputo é que para mim constitui o principal problema.
Acresce-se a isso a repetitividade do fenomeno, pelos menos em parte, de outros casos que não tiveram a devida explicação.
E a falta de explicação tem a ver com o medo que as autoridades (políticas, científicas, religiosas, etc) têm de uma reacção xenófoba que pode desembocar na demonização (transformados em demónios) dos actores envolvidos nestas práticas.
Continuarei acompanhando a série.
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