Com excepção do jornal governamental zimbaweano The Herald, não consegui encontrar um jornal online que escrevesse que a eleição presidencial de 27 no Zimbabwe foi livre, que as pessoas puderam votar livremente. Os indicadores são no sentido de uma massiva campanha de intimidação. Não ter o dedo com a tinta vermelha indelével, foi e é sinal de desobediência ao regime, como, aliás, já tinha sido sugerido neste diário. Confira por exemplo aqui. Ou neste jornal indiano. Se quer ler em português, use este tradutor. Entretanto e de acordo com a FolhaOnline, o vice-ministro da Informação do Zimbabwe, Bright Matonga, "disse que os governos estrangeiros precisam respeitar o Zimbábue. "Eles devem ver o país como um parceiro por causa do que temos a oferecer ao mundo e por causa de nossa estabilidade, nossa educação e de nossos recursos minerais", disse, segundo a rede americana de notícias CNN" (deste último portal reproduzi a imagem à direita). Finalmente, sugiro-lhe que continue a acompanhar a minha série sobre o Zimbabwe.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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