
São passagens de uma dura crítica feita hoje em editorial pelo jornalista Salomão Moyana, na página 7 do semanário "Magazine Independente", a propósito das revoltas populares que ocorrem no Sul do país.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
...como na nossa terra o sentimento de ultraje é geral,sofrego de resolucões,imlacável nas acusações!
Somos um povo não direi pacífico ,mas sim, muito civilizado.
Esperamos sempre na nossa humilde forma de ser que os problemas se venham a resolver.
Démos tempo à nossa jovem democracia de perceber os seus desvios e clamamos por justiça anos a fio,sem a mais pequena acçao pública.
Noutro país que fosse e a bomba já teria rebentado hà muito tempo.
O nosso civismo não pode ser comprometido por acções precipitadas,imaturas, para não fazer perigar as conquistas democráticas, que apesar de tudo são muitas.
Saibamos agora que a bola está do outro lado,do lado dos injustiçados,fazer de uma forma racional e sugerir,conduzindo,liderando os nossos governantes ao retorno ao compromisso por eles assumido.
O tempo colocará as coisas no seu devido lugar se nós formos vigilantes,fiscalizadores e imlacáveis.
Não acho que devamos alimentar o fogo do ódio,da perseguição,do destruir por destruir.
Lembram-se quando se quiz construir o homem novo e se acabou destruindo tudo?
Saudações democráticas
Tem gente que não tem moral para se pronunciar sobre a "exibição de riquezas de proveniência intransparente"! O Salomão Moyana sabe que faria melhor ficar calado!
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