O extracto acima pertence a um trabalho escrito pelo jornalista Miguel Munguambe, do "Público" (edição de 17 do corrente, p. 3). Recorde aqui.
Observação: este ano, este 2009, é muito rico de coisas e ditos surpreeendentes, creio que vai haver ainda mais coisas e ditos surpreeendentes, vamos aguardar, excepcional trabalho aguarda e vai aguardar pelo labor dos historiadores.
5 comentários:
O porta voz da Frelimo disse, no opinião pública de hoje, que este pronunciamento é individual e que a Frelimo distancia-se dele
Os que libertaram a patria fizeram no por altruísmo, pelo menos é assim que gostariamos que tivesse sido.Custa nos a crer que interesses obscuros estivessem por trás dos milhares que se entregaram pela causa da independencia. Acredito que uma minoria que hoje se está revelando tivesse outras ideias mais ousadas. O pronunciamento do General foi infeliz mas o jornal " o publico " acrescenta ditos que não foram pronunciados pelo General.Na verdade estão a exagerar e a colocar palavras não ditas. Além da péssima dicção, erros ortográficos etc. esta publicação ainda acrescenta "ditos não ditos". Sem polémica, melhorem os vossos textos e talvez ganhem mais alguns leitores.
Caro anónimo,
Infeliz foi esta sua intervenção. Pelos vistos o alcançe destes pronunciamentos não lhe parecem causar preocupação alguma. Aqui não está em causa os erros ortográficos do Jornal O País, afinal quem não erra? Mas sim as incongruências das suas palavras vs a causa da luta armada. Quando adolescente retive uma frase de Samora Machel que dizia mais ou menos o seguinte: os soldados não podem, não devem, por normas do "Sistema" usar a farda para satisfazerem os seus apetites individuais. Não sendo pecado capital, era punível exemplarmente quem ousasse infringir esta lei. E agora? É o contrário, quem não o pratica é tido como elemento fora do comum, o próprio "Sistema" exclui-o. Há casos. Peço que reveja a História e esqueça os detalhes, porque é nos detalhes onde o diabo mora. Ou seja, para ser mais conciso, esqueças os erros do Jornal o País, e veja as coisas doutra maneira.
Um abraço
Quando criança bastava o olhar do meu pai para encolher e de forma submissa cumprir o que ele queria.
Hoje tenho por vezes dificuldades em argumentar perante o meu filho. Não é que o miúdo por a+b desmonta todo o meu posicionamento.....então levanto a voz, berro, ameaço, por aí. O General Chipande sente-se encurralado qundo que lhe colocam as suas fragilidades que todos afinal as têm no decorrer da vida. Quem questiona são "miúdos" como diz o senhor Dlakama. Na altura a gente dizia sim, sim e defendiamos como estando tudo certo. Hoje os nossos filhos têm a coragem de perguntar quando é que morremos para ficarem com os bens. Na altura quem discordasse mesmo com o silencio era julgado e não havia nada para ninguèm. Hoje os nossos mais velhos, alguns, ficam arrasca perante questões tão evidentes e não têm jogo de cintura para saír da enrrascada.Resultado é este. Recordo-mo de uma entrevista dada por uma das filhas de Samora Machel a Ornila que dizia mais ou menos assim: o meu pai dizia que a principal preocupação era o futuro do seu povo sem ele vivo. Os tempos mudam, como mudam as vontades.
acho que ja e tempo de uma verdadeira reconciliacao, ora vejamos, os pronunciamentos do general, criam repulsa, a nos outros que nascemos e crescemos na frelimo. pois ao que tudo indica, a frelima de que se refere o general e somente constituida por aqueles que ocuparam ou ocupam cargos de chefia desde a morte do presidente samora.
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